quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Tecnologia, Lei e Sociedade (2017.2) (04/10): "Fake News: Lei, Tecnologia, e Narrativas Sociais"

Leitura:
Facebook to begin flagging fake news in response to mounting criticism
Facebook promised to tackle fake news. But the evidence shows it's not working
Fake news is fake news, says Google-backed research
Search and Politics: The Uses and Impacts of Search in Britain, France, Germany, Italy, Poland, Spain, and the United States
Facebook and Google promote politicized fake news about Las Vegas shooter

Audiovisual:
Fake News: Baseado em fatos reais’ fala das notícias falsas
How do fake news sites make money?
Fake News, Concrete Responses: At the Nexus of Law, Technology, and Social Narratives
How false news can spread - Noah Tavlin
Fake News And You | Jim McBee | TEDxYDL
The rise of 'fake news', manipulation and 'alternative facts' - BBC Newsnight
How Fake News Grows in a Post-Fact World | Ali Velshi | TEDxQueensU
This fake news machine gears up for 2020
Did fake news save Kenya from an Internet shutdown? Emerging Trends in Tech and Elections in Africa

10 comentários:

  1. Um dos repórteres presentes no documentário visto em aula comentou que nosso relacionamento com Fake News só tende a piorar no futuro, e eu concordo com ele nesse ponto. Várias empresas têm trabalhado com Inteligência Artificial para reconhecer e combater fake news e evitar a popularização dessas notícias falsas antes que se tornem tão populares a ponto de não parecerem mais ilegítimas. Essas ferramentas geralmente trabalham sobre veículos que passam a notícia em texto, mas o outro lado da guerra também está tirando proveito da IA para melhorar a qualidade de suas fake news. Ultimamente vem surgindo um casamento de IA e CGI capaz de sintetizar vídeos de pessoas públicas falando e reagindo da forma que qualquer pessoa possa definir, e a cada dia a qualidade dessas ferramentas estão crescendo a ponto de ser praticamente impossível para o olho humano reconhecer se um vídeo é falso ou legítimo. Isso com certeza deve influenciar no número de pessoas enganadas por falsas notícias, se elas vierem acompanhadas desse vídeos sintéticos.
    Não dá pra saber bem qual lado da guerra vai prevalecer nos próximos anos, mas com a tecnologia trabalhando de ambos os lados a luta vai de fato ficar bem mais complexa.

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    1. Note que o blogger está identificando apenas o primeiro nome e um sobrenome "M". É importante que apareça bem claro seu nome e sobrenome. Providencie a reparação.

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  3. As notícias falsas são uma espécie de refinamento daquilo que faz parte da nossa interação social ao longo das nossas vidas, como a fofoca, os boatos, a detração. Sempre fez parte, e deve datar antes mesmo da descoberta da escrita.

    O que é inusitado hoje é que dispomos de um arsenal imenso de tecnologias pra pesquisar se determinada informação é falsa, verdadeira - ou outro adjetivo que esteja no intervalo entre esses dois antônimos -, e mesmo assim temos uma grande quantidade de fake news circulando pela internet - e fora dela (o "leite com limão faz mal" deve ser uma espécie de fake news default no brasileiro rs). Sites como e-farsas e o boatos.org fazem um excelente trabalho, mas se mostram pequenos diante da poderosa onda de compartilhamento das notícias falsas.

    Penso que por uma série de razões: naturalmente, o ser humano gosta de uma fake news, em especial se ela reforça determinados preconceitos e ideologias - óbvio que o senso crítico, formação e acurácia intelectual nos fazem filtrar a percepção daquilo que lemos. Técnicas podem enganar nossa percepção, como o clickbait, uma leitura preguiçosa apenas do título da matéria ou a apreensão falsa de uma imagem que estampa uma notícia.

    Acontece que fenômenos como este fazem parte dessa nova mudança de era, pois lidávamos com a notícia de um jeito específico e agora qualquer um pode ser 'produtor' de notícias. Vai demorar um pouco, mas acredito que vamos nos adaptar, nem que para isso tenhamos que voltar ao passado e adotar a máxima de Tomé: "só acredito vendo" - e isso se o VR não tiver tomado conta do nosso cotidiano.

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  4. Eu acho interessante como a internet tem esse poder de potencializar e dar alcance tudo que há de certo e errado na sociedade. Já vimos vários casos de coisas boas, mas esse de algo ruim leva o troféu. É assustador como um grupo de pessoas em um lugar qualquer do mundo consegue influenciar o futuro de outro país com manobras que controlam a população. E o pior de tudo é a pessoa fazer isso simplesmente por dinheiro, sem nenhum interesse politico.

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  5. A grande questão que podemos analisar sobre esse tema, é o quanto a notícia (verdadeira ou não) propagada na internet pode intervir na sociedade. As pessoas acreditam naquilo que é mais fácil de aceitar e não levam em consideração que muitas informações estão moldadas para interesses afins e que muitas não passam de mentiras. Buscar outros pontos de pesquisa , sobre um mesmo conteúdo, pode ser uma solução para o problema de propagação de informações falsas. E trabalhar esse problema é muito importante , visto que interfere diretamente na sociedade e pode ser muito perigoso; como o caso da dona de casa que foi brutalmente assassinada por vizinhos, porque compartilharam a informação (falsa) de que ela era sequestradora de crianças .

    Mais informações sobre esse caso no site:
    http://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2014/05/mulher-espancada-apos-boatos-em-rede-social-morre-em-guaruja-sp.html

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  6. O produtor de fake news entrevistado pela globo news tem razão quando diz que as fake news só existem porque há pessoas que não se preocupam em checar a veracidade das informações que recebem. Talvez isso seja um problema na educação das pessoas. Talvez seja porque a internet possibilitou a divulgação de "notícias" por qualquer pessoa. Como antes as notícias eram basicamente veiculadas por grandes meios de comunicação, que são mais confiáveis, pessoas não habituadas com a tecnologia passaram a acreditar em notícias da internet da mesma maneira que acreditavam nos jornais.

    Mais uma fake news que se espalhou no Brasil, antes mesmo do termo popularizar:
    https://goo.gl/o76jAs

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  7. É assustador a dimensão que as chamadas fake news estão tomando. Algo super comum hoje em dia, é receber correntes de WhatsApp propagando notícias inverídicas e na maioria das vezes, totalmente pretensiosas. Essas notícias influenciam a imagem de figuras públicas como políticos e celebridades e chegam até a mudar o comportamento das massas em relação a saúde. Lembro que na época que explodiu os casos de zika vírus e chikungunya, recebi vários "textões" no WhatsApp conspirando contra o governo como causador da doença através das vacinas. E pior, conheço gente que deixou de tomar vacina por contas dessas notícias enganosas, não entendendo a facilidade de se criar uma notícia falsa e espalhar na rede.

    É certo que as informações digitais ainda vão crescer muito mais, quebrando várias barreiras para se tornar acessível para todos, porém acho que deveriam existir campanhas que orientassem, principalmente a população mais pobre, sobre o problema das notícias falsas e como elas podem influenciar a sociedade hoje em dia.

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  8. Vídeos com maçã “revestida com parafina“ quando na verdade era cera de carnaúba que é comestível, dupla de fotografo que teve suas fotos em uma corrente onde eram supostos sequestradores de crianças, produção clandestina de Coca-Cola (basta perceber que tem que ser muito burro pra falsificar refrigerante em vez de alguma outra bebida cara e outra que nenhuma companhia ate hoje conseguiu nem sequer algo parecido ) foram só algumas correntes que me deparei tanto no whatsapp quanto no facebook. Interessante seria algum selo de fact check nesses compartilhamentos.

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  9. É difícil impedir as chamadas fake News. Se pensarmos bem, a internet da a liberdade para que seus usuários façam nela o que bem entendem. Na verdade, os defensores da liberdade na rede gozam principalmente desse argumento. Se a internet oferece liberdade para que seus usuários possam se divertir, Socializar e até ofender de maneira livre, não é um pouco de ingenuidade pensar que a mesma deve sensurar uma notícia só porque é falsa ? Quero dizer, qual a diferença de alguns posts engraçados do Facebook para uma fake News ?

    Em geral, precisamos nos conscientizar sobre o poder da informacão e parar de acreditar em qualquer coisa que lemos

    Busca: Silvio Romero de santana

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