quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Tecnologia, Lei e Sociedade (2017.2) (18/10): "Vulnerabilidades de Máquinas de Votação Eletrônica"

Leitura:
Electronic voting
DRE voting machine
Virginia bars voting machines considered top hacking target
Reps Meadows, Langevin Release PAPER Act

Audiovisual:
Interview with Prof Alex Halderman on voting machine count security 2016 09
Was YOUR vote counted? (feat. homomorphic encryption) - Numberphile
Voting Computer Security in the Age of Cyber War
Eleições Informatizadas no Brasil | Pedro Antonio Dourado de Rezende | TEDxObjetivoSorocaba
Hacking Voting Village at DEF CON 25
Voting Machine Security

7 comentários:

  1. É perturbador pensar que um sistema tão importante como o sistema eleitoral possa está corrompido, é sabido que as urnas eletrônicas podem ser facilmente manipuladas, agora, se considerarmos que um evento como as eleições movimenta grandes quantidades de dinheiro e grande quantidade de influência, a questão não é se isso está acontecendo (manipulação das urnas), mas, sim quando vai acontecer.

    Como discutido em sala de aula, existe maneiras simples de corrigir o problema da especulação da veracidade da votacão. Essas maneiras podem custar um pouco mais e aumentar a complexidade do processo, fazendo assim que vários problemas técnicos aconteçam no dia da votação, mas, é um preço baixo a se pagar quando comparado aos problemas decorrentes de um sistema eleitoral falho

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  2. Fornecer ao eleitor a garantia de que seu voto foi contabilizado corretamente é de extrema importância para o processo eleitoral. Porém, fornecer essa garantia tem se revelado um verdadeiro desafio. Dar ao eleitor um comprovante de voto, seja impresso ou digital causaria o ressurgimento das compras de votos no Brasil, pois, em um país como o nosso onde tanta gente passa fome, é certo que haveria pessoas trocando votos por prato de comida.
    Talvez voto impresso e digital seja a única saída, apesar dos custos e dificuldades técnicas associados a eles.

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  3. Ah muito tempo que eu comentava com amigos e familiares sobre como as maquinas eletronicas de votação são inseguras, enquanto ouvia eles se gabarem de como o Brasil era superior tecnologicamente por usa-las. Pude passar alguns videos interessantes para eles, mas não sei se vão ter interesse em ve-los ou se vão acreditar. Talvez prefiram não pensar nessa possibilidade, de seus votos serem simplesmente ignorados nas eleições.

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  4. Antes eu tinha uma visão de que o Brasil se destacava bem mais no sistema eleitoral do que países desenvolvidos como os Estados Unidos. Depois desse seminário pude perceber o quanto esse pensamento é falho e que toda essa tecnologia nas eleições pode ter um revés muito alto que é a quebra da democracia. A solução mais plausível seria integrar as DREs com voto impressos para se poder fazer um auditoria futura no caso de se ter dúvidas do resultado da eleição.

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  5. É interessante analisar que a manipulação de votos acontece desde os tempos mais antigos;como no período do coronelismo que a prática do voto de cabresto era muito comum.
    Agora pensar que em pleno século XXI algo tão importante para garantir a participação social ,na política, pode estar sendo alterada para beneficiar terceiros é preocupante e assustador.
    É fundamental para sociedade a garantia de que sua participação na atividade eleitoral seja legítima e que não haja brechas para a adulteração de informações.


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  6. Pessoas defendem as máquinas DRE como uma forma de agilizar a contabilidade dos votos, mas de fato sua utilização abre espaço para os riscos de fraudes. Acho perfeita para o momento atual a sugestão de utilizar uma contraparte física do registro do voto para permitir a verificação futura dos números. Em alguns estados americanos o eleitor realiza o voto em uma cédula física que é escaneada para ser registrada digitalmente e o resultado do voto mostrado ao eleitor na tela. Utilizar esta opção ainda mantém a vantagem de agilizar a contabilidade dos votos e garante que os números possam ser verificados futuramente. Agora basta esperarmos que as pessoas no poder não tenham interesses próprios em manter essa abertura a fraudes e fazê-los trocar os métodos de votação para estes mais confiáveis.

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  7. A ideia de colocar aquelas fichas parecidas com as de vestibular junto com a urna eletrônica parece ser a melhor das opções. E atenderia a necessidade da recontagem. Quanto à compra de votos ainda é possível e isso ainda ocorre. E não necessita de nenhum método sofisticado e nem de falhas no processo como já foram noticiados que era possível saber em quem a pessoa votou marcando a ordens de inserção de votos, saída de áudio que repetia os números, etc. uma das formas usadas aqui no bairro para a prática era verificar o numero de votos em cada zona/sessão durante a apuração. Os políticos “contratam” algumas cabeças para “boca de urna” pedindo titulo de eleitor para verificar local de voto. Já outra pratica basta apenas que o individuo filme registrando seu voto. Já que mesmo sendo proibido não existe fiscalização e qualquer um pode entrar facilmente com aparelhos. Eu mesmo presenciei um individuo realizando uma ligação bem de frente à urna e perguntando o numero do candidato para realizar o voto

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