quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Tecnologia, Lei e Sociedade (2017.2) (30/08): "Os Commons e a Produção Social"

Leitura:
Elinor Ostrom
Yochai Benkler
Tragedy of the commons
The Wealth of Networks

Audiovisual:
Tragedy of the Commons or The Problem with Open Access
Tragedy of the commons | Consumer and producer surplus | Microeconomics | Khan Academy
Garrett Hardin on the Tragedy of the Commons
The Tragedy of the Commons
Ending The Tragedy of The Commons
Book Talk: Yochai Benkler on How Cooperation Triumphs over Self-Interest
The idea of the commons and the future of capitalism / Yochai Benkler _Harvard Law School
2 Yochai Benkler Towards an Open Social Economy

9 comentários:

  1. Até ver esses seminarios eu nunca tinha me tocado sobre o valor do "pague o quanto quiser". Tem uma startup de jogos que cresceu e ficou muito grande com isso. Humble bundle. Eles colocam varios jogos em um pacote onde você paga de 1USD a quanto você quiser pelos jogos e permitem aos usuarios decidirem para onde vai o dinheiro que deram. Que porcentagem vai para eles, que porcentagem vai para os desenvolvedores e qual vai pra caridade. Quando surgiram muita gente brincou sobre como iriam a falencia. Mas diferente do esperado cresceram e muito.
    Não muito tempo atras vi uma atividade que explicava muito bem conceitos de confiança de forma simples. Explicando conceitos de teoria dos jogos de maneira clara: http://ncase.me/trust/

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  2. Complementando o comentário do Jorge, a startup Humble Bundle até seguiu alguns conceitos de sucesso da Economia Aberta citados durante a apresentação dos seminários. Benkler citou que uma das formas de fazer esse tipo de economia dar certo seria fazer valerem os esforços das pessoas. Apesar de a startup oferecer pacotes de jogos por um preço livre, ainda havia recompensa para quem pagava mais: mais jogos eram adicionados ao pacote a partir de determinados valores. Outro ponto de sucesso também citado foi que era importante conhecer o modelo de usuário antes de projetar o sistema, e acredito que a empresa teve essa sacada de que seu público-alvo era de fato um grupo que estava disposto a cooperar com o estímulo da produção de novas obras de jogos. Em uma era que gamers pagam centenas de dólares em jogos na Steam mas também colaboram com projetos no Kickstarter, a proposta da empresa foi uma forma de ganho para ambos os lados.

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  3. A tragédia dos comuns é a situação em que os indivíduos agem apenas pensando no interesse próprio e acabam depletando um recurso comum. Os exemplos do pasto e lago mostram essa situação onde alguns tentam obter mais para si e acabam depletando o recurso e prejudicando a todos.

    A Wikipedia (comentada em sala) tem tanto sucesso pois ela é um comum em que os usuários não ganham nenhum benefício ao "tirar" do comum - e que quando se beneficiam do comum, não reduzem o valor do mesmo. Esse tipo de caso é o oposto da tragédia dos comuns.

    Acredito que observar esse tipo de caso e aplicar tecnologias de consenso e aplicação de regras coletivas que existem (as quais podemos encontrar aqui https://search.creativecommons.org/?lang=pt) será a chave para o sucesso de futuros Comuns.

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  4. É interessante a reflexão que o tema "Tragédia dos comuns" nos trás.
    Sabemos que desde os tempos mais remotos o homem sempre visou seus próprios interesses, sem mirar possíveis danos que suas ações poderiam causar.
    Hoje sentimos o reflexo disso, em várias áreas que vão desde da econômica, política e da social.
    Embora seja um tema bem complexo, algumas pessoas acreditavam que indivíduos que pensam unicamente em seu bem estar, poderiam com um tempo contribuir com a sociedade, visto que a melhoria geral poderia trazer benefícios para todos.

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  5. O problema mencionado "tragedia dos comuns" é um aspecto de nossa sociedade que pode ser percebida em diversos outros fatores, por exemplo: O uso da água, enquanto alguns se preocupam em poupa-la, outros gastam como quiser, logo, aqueles que se preocupavam antes, tendem a não se importar mais. Através do estudo do material disponível nesse topico, achei interessante a reflexão de que o problema não é necessariamente o uso irestrito dos recursos por pessoas que apenas se preocupam com elas mesmas, mas, sim a falta de organização que acaba desfavorencendo o dialogo e acordos que poderiam favorecer todos os lados. No caso da água por exemplo, a única organização existente é a da empresa responsável pela sua distribuição, no caso a compesa. Entretanto, a organização se resume em cobrar um pouco mais de quem gasta mais. Partindo dessas reflexões o que da para entender é que a tragedia dos comuns será "consertada" com o tempo, pois, a nossa sociedade será cada vez mais organizada e assim teremos cada vez mais possibilidades de tratar o problema.

    OBS: Por duas vezes comentei com o nome apenas sendo "Silvio", estou tentando ajeitar, espero que agora esteja certo. Mas, caso não, vou deixar minha identificação

    By: Silvio Romero de Santana Junior

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  6. A prática dos commons no meio tecnológico cresce com bastante força e temos vários casos de sucesso nesse sentido como por exemplo o conceito de Software Livre ou as ferramentas de torrent. Não tinha parado pra pensar do Mozila Firefox ou do SO Linux relacionados ao conceito de bem comum que foi apresentado nessa aula.
    É muito interessante notar que o conceito de liberdade na internet vem ampliando diversas plataformas colaborativas e acho crucial nós, enquanto produtores de tecnologia, difundir as diversas vantagens que existem para o bem comum utilizar e colaborar com essas ferramentas.

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  7. Na minha opinião a tragédia dos commons é sim um problema gravíssimo quando considerada a exploração descontrolada dos recursos naturais do nosso planeta sem preocupação com as consequências que possam surgir no futuro. Além disso, como os recursos são escassos, temos que quem tem mais dinheiro detém maiores partes desses commons e, por isso, pode explorar mais e enriquecer mais, enquanto que, outras pessoas menos afortunadas acabam perdendo cada vez mais o acessos aos commons. Entretanto, quando se trata do ciberspace, me parece que os commons estão seguros. Digo isso baseado no aumento de plataformas colaborativas na internet como a wikipedia. É visível que esse compartilhamento dos recursos virtuais é muito mais benéfico que ruim para os internautas...

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  8. Quanto à questão do homem no geral visar apenas seus próprios interesses e que só colaborar quando há um tipo de vantagem que vinha sendo aceito e como exemplo as colaborações voluntarias como a Wikipédia vem desconstruindo essa ideia egoísta de todo ser humano. Acredito que seja mais uma questão subjetiva. Que existem pessoas que de fato querem colaborar por acreditar na causa sem interesse próprio e pessoas que realmente se preocupam com o consumo de recursos e reservas para as próximas gerações e o oposto. Se olharmos para situações envolvendo um menor número de pessoas como fóruns e até mesmo algo bem próximo a nós como a monitoria voluntaria. Uns experimento sociais que são feitos sempre vemos 2 tipos de comportamento e acredito que sempre vai haver os 2 tipos de pessoas.

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  9. Seria interessante saber se algum sistema já foi ou está sendo desenvolvido para resolver este problema. Creio que o grande trunfo da inteligencia artificial seja assegurar o máximo de eficiência em qualquer campo possível. Quem sabe no futuro, empresas serão administradas puramente por computadores

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