A revolução tecnológica liderada pela Stanford Univ e o Vale do Silício, e as transformações sociais. Inovação e disrupção tecnológica; tecnologia e crescimento exponencial; tecnologias cívicas; a economia digital; liberdade de expressão; sistemas colaborativos; o domínio público; propriedade intelectual; privacidade; neutralidade da rede; educação e aprendizagem; anonimato no ciberespaço; ciberativismo, cibercrime e ciberguerra; transparência e cidadania.
quarta-feira, 30 de setembro de 2015
Tecnologia, Lei e Sociedade (2015.2) (30/09): "Ativismo pelo Acesso à Informação"
A história do Aaron Swarts retrata a falha que existe até hoje no sistema político e judiciário para casos relacionados a segurança da informação, ainda que seja para fins honestos. Acompanhando o filme passado em sala, pude observar um pouco de um cara que tinha tudo para continuar revolucionando a Internet, bem como a computação de um modo geral, se não revolucionar a política de liberdade de acesso e reivindicação de métodos mais justos de se julgar tais casos. É fato que a sua contribuição incrível, mesmo sendo ainda tão novo, repercute até hoje, nos imputando a responsabilidade de beneficiar a sociedade com um pouco do nosso conhecimento. No entanto, existe um temor e, ao mesmo tempo, um sentimento de revolta do povo para com o sistema que detém o poder. Esse sentimento inibe a criatividade, levanta estruturas combatentes ao espaço livre de acesso e compartilhamento, por fim prejudicando a interação do mundo consigo mesmo. A história de Aaron me mostra que, mesmo não sendo um gênio ou não tendo uma proposta revolucionária, posso lutar por um mundo melhor, por um mundo mais democrático e justo, principalmente quando se trata de compartilhar conhecimento e conteúdo para benefício coletivo. No “Manifesto de Guerrilha do Open Acess, redigido pelo próprio Aaron, a colocação final me impressiona: “Se somarmos muitos de nós, não vamos apenas enviar uma forte mensagem de oposição à privatização do conhecimento – vamos transformar essa privatização em algo do passado. Você vai se juntar a nós?”. Não sei bem como podemos unir forças e promover um “barulho” contra a corrupção inerente a esse contexto. Ainda não compreendo, por mais que com conhecimento técnico, como podemos encontrar uma forma juntos e identificar quais passos precisamos dar em rumo a essa liberdade de informação. O SOPA, traduzido como “Ato de Combate à Pirataria Online”, projeto de lei criado pelo parlamento americano, bravamente enfrentado por Aaron, fracassou na tentativa de autorizar ações judiciais por parte dos detentores de direitos autorais e deter qualquer tentativa de fraude de conteúdo privatizado. O risco colocado sobre a liberdade de expressão, sobre o aumento da ciber-segurança e sobre a inovação da Internet atingiu a consciência de membros da administração da Casa Branca, que também se opuseram ao Ato parlamentar. Quando o governo compreende que existe um bem maior, mais valioso que lutar pelo monopólio de boa informação, e o povo se une nesse sentido, os resultados podem ser gloriosos. Acredito que se as grandes instituições soubessem investir na Internet, nos estudantes e pesquisadores, abrindo mais espaço para criação e colaboração, poderíamos avançar mais como comunidade global. As restrições e implicações burocráticas só vêm inibindo o sucesso daqueles que pretendem subverter o insucesso da política atual. Eu particularmente sou um grande fã de construção e investimento colaborativo, pois empodera o ser humano de tal forma que ele sinta ainda mais responsável pela construção de um mundo melhor, estimulando sua criatividade e realização pessoal. Espero de verdade que possamos encontrar uma maneira de lutarmos juntos por esse objetivo que tantos já se doaram tanto. E acredito que encontaremos!
É incrível como o Governo tem um desejo insaciável de controlar tudo ao seu redor, ao ponto de condenar uma mente brilhante como Aaron Swartz a 35 anos de cadeia por roubo de dados, mesmo que em nenhum momento Aaron tenha lucrado com os dados ou tenha fornecido à alguem que poderia lucrar, pois ele tinha como objetivo disponibilizar conhecimentos que dificilmente são acessíveis para a sociedade, a não ser por grandes quantias de dinheiro, ou no caso dos dados sigilosos do governo americano, destrinchar algum tipo de ligação criminosa que poderia prejudicar a cúpula americana, algo que certamente assustou o governo e os motivou a fazer de Aaron um exemplo. Aparentemente as leis jurídicas possuem dois pesos e "setenta e duas" medidas, vários casos de pessoas que cometeram crimes mais hediondos não sofreram a mesma opressão que Aaron sofreu, muito menos foram punidos da mesma forma. Aaron foi mais uma vítima do desejo do governo em bloquear e controlar informações que sejam relevantes ao ponto de não serem facilmente disponibilizadas para o público comum, esse desejo então acabou provocando outro desejo na mente de Aaron, o desejo de desistir da vida por não querer suportar mais a pressão que ele vinha sofrendo por um ato supostamente inofensivo e que só viria a ajudar o mundo, se o conhecimento existe, ele deve ser compartilhado, e não mantido entre aqueles que acham que tem poder sobre esse conhecimento.
Aaron Swartz foi uma pessoa que ainda tinha muito a oferecer, além do que já tinha feito, como a vitória na luta contra o SOPA. A sua acusação e a força com que foram atrás dele é a prova de que é necessária a adaptação das leis para a internet, e que nos ainda precisamos lutar bastante para que os direitos na internet sejam obtidos. Outra coisa que fica clara com essa historia é o medo do governo da falta de controle sobre a internet, o que levou o governo a tentar fazer de Aaron um exemplo para as pessoas que usassem a internet da forma que o governo achava errada.
O menido da internet não era apenas um grande gênio da internet. Alguém que luta por algo que deveria ser incontestavelmente nosso, não merece ser apenas chamado de gênio. O acesso livre ao conhecimento, muda o mundo. Mas como ele mesmo falou “A informação é poder. Mas tal como acontece com todo o poder, há aqueles que querem guardá-lo para si”. E lutar para que esse conhecimento fosse disponível, já o tornaria perigoso para muitos. Vitima de um governo que tem como a manipulação o seu principal objetivo e pensa que guardar conhecimento é avanço, pelo contrario é retrocesso. O conhecimento abre fronteira de possibilidades, como exemplo o adolescente de 15 anos que descobriu um teste que leva apenas 5 minutos, de forma muita mais barata para detectar câncer. Graças ao acesso ao conhecimento esse garoto mudou a realidade, a nossa realidade. Creio que Aeron não foi apenas um gênio, mas alguém que temos que tomar como exemplo. Não como o “exemplo” que o Governo quis que ele fosse para nós, e sim como exemplo de que juntos podemos mudar o mundo, de não acreditar que as coisas são imudáveis. E o que é errado tem que ser combatido, independente se o Governo diz que é assim e pronto.
O governo dos Estados Unidos como sempre, quer deter toda a informação para eles. Usaram Aaron Swartz como exemplo para ninguém mais se atrever a desafiar eles. Aaron ser condenado igualmente a criminosos que roubam dados de cartões de créditos não faz sentido, já que ele de nenhuma forma visava se beneficiar das informações, muito pelo contrário, ele queria que todos tivessem acesso a informações que por motivos desconhecidos são restritas. A conquista com o cancelamento do SOPA foi um exemplo das contribuições que Aaron poderia ter continuado a dar para a sociedade, lutando a favor da liberdade da informação. Sem dúvida sua morte foi uma grande perda para o futuro da internet e a liberdade de informação.
Eu acho que opinião acerca dessa tragédia é unânime entre aqueles que conhecem sua história. Impressiona-me o legado que ele deixou em sua breve passagem nessa terra que foi tão cruel com ele. Eu passei a acessar o Reddit meses antes de assistir esse espetáculo de aula, e a grandiosidade desse forum, que deve ser o maior do mundo é impressionante, o Reddit é mais proveitoso do que o Facebook na minha opinião. Refletindo sobre o assunto eu me peguei pensando quantas mentes brilhantes deixam de brilhar por medo da repressão das autoridades que legislam por si mesmo e interesses que só beneficiam um pequeno agregado de classes. O sentimento é de sair pregando ideias revolucionarias como essas às pessoas, a informação é direito de todos, e não pode ser uma fonte lucrativa. Eu acredito que com o espaço que a internet LIVRE vem abrindo hoje para que possamos nos manifestar em prol de uma rede mais livre, temos o poder de mudar essa realidade e mostrar que o sentimento de Swartz reside dentro de cada um de nós.
É importante dizer que o legado de Aaron Swartz está mais vivo do que nunca e suas ações, talvez vistas como pontuais pelo governo, tendem a se tornar (e já vem se tornando) cada vez mais comuns e que a tentativa de fazê-lo de exemplo, o que resultou indiretamente em sua morte, não trouxe nenhuma vantagem ao governo americano, muito pelo contrário. A liberdade de informação é imprescindível para que haja uma internet verdadeiramente livre, colaborativa e não-restritiva e apesar do desfecho triste da história de Aaron, muito foi alcançado com esse propósito nos últimos anos.
O que achei mais interessante, além de toda a história que fica mais impressionante ainda porque começa na infância de Aaron, foi o modo como ele decidiu combater o monopólio de conhecimento. Como ele decidiu tirar isso das mãos privadas. Hoje em dia geralmente vemos que muitos tentam fazer isso através do estado. Mete um processo em alguém, faz militância para criar uma lei ou algo do tipo. Mas ele, apesar de sua simplicidade, e de não ligar muito pra dinheiro, como o documentário mostra, decidiu jogar o jogo do mercado. Resolveu mexer com quem cria a demanda e não com quem cria a oferta.
É interessante ver que de tempos em tempos temos alguns de nós que levantam, sempre voluntariamente, a bandeira da liberdade na Internet. Imagino como estaria a Internet se no fossem eles. Provavelmente o governo de alguns países, talvez até da maioria, já tivesse colocado suas mãos nessa liberdade e acabado totalmente com ela. Com toda certeza, impostos já teriam surgido. Leis absurdas também. Acho que por um bom tempo ainda teremos que conviver com essas ameaças. Talvez para sempre, a não ser que a mentalidade mude, o que acho muito difícil.
É triste ver como perdemos mentes brilhantes por causa da opressão do governo, Alan Turing se foi da mesma maneira. Aaron Swartz estava lutando por uma coisa que ele acreditava desde criança e que era cujo o único objetivo era ajudar a sociedade. Swartz foi uma inspiração para o mundo, ele mostrou que precisamos lutar pelos nossos direitos e pelos nossos princípios. A Internet é uma ferramenta maravilhosa e não foi criada para se tornar uma forma de opressão, foi criada com o justo propósito de acesso à informação e precisamos sempre lembrar de continuar lutando por isso. Não podemos deixar que o governo imponha suas vontades ou tente lucrar cada vez mais com algo que foi feito para ser livre.
A história de Aaron representa a versão moderna da caça as bruxas do século XVI. Aquilo que a política americana não conseguiu compreender, ela atacou com as ferramentas ultrapassadas que tinha. O problema maior disso tudo isso não caiu sobre a cabeça de um grupo, mas sim de uma pessoa que serviu de bode expiatório. Ao invés de ver Aaron como um parceiro no empoderamento da sociedade através de seus feitos para a liberdade de informação, a atitude tomada foi mais no sentido de “melhor parar isso que não conseguimos entender”. De toda forma, fica claro que os trabalhos dele não foram em vão, dado que usamos no dia a dia resultados claros do seu trabalho.
De toda forma, ainda é o caso de situações semelhantes acontecerem, mas de menor intensidade, dada a atitudes governamentais baseada em um extremo protecionismo que vai diretamente de encontro aos princípios de compartilhamento da informação. Novamente, cabe aos órgãos reguladores tentar entender o impacto de ações tomadas por pessoas como Aaron terão, e não simplesmente fechar os olhos para as ações com potenciais benefícios para a sociedade. Cabe a nós dar visibilidade a esses trabalhos, e ajudar a proteger e estimular pessoas que fazem esse tipo de trabalho.
O caso de Aaron Swartz foi uma tragedia, e uma irresponsabilidade e inabilidade da justiça americana de lidar com a situação.
Analisando a historia retratada no documentário, percebe-se a constante luta de Aaron Swartz por melhorias sociais, ele estava semrpe tentando mudar o país para melhor. O motivo de sua condenação também merece atenção especial, ele foi condenado por tentar fornecer a população informação cientifica que deveria ser livre. É uma grande ironia, que nós vivendo em uma época tão fácil de se comunicar e conseguir informação, ainda termos tais barreiras na internet impedindo o publico de ter acesso a informação. As tais barreiras de copyright que protegem os artigos e publicações cientificas em geral são uma pratica que vão de contra os princípios da ética hacker e da internet em geral.
O governo tentou com Aaron dar um exemplo do que acontece com pessoas que vão de contra o sistema de copyright. Mas esse movimento não trouxe nenhuma vantagem para o governo americano, e ainda despertou nas pessoas a curiosidade sobre o tema.
Como muitos falaram, o caso de Aaron Swartz foi uma tragédia. E uma que podia facilmente ter sido evitada.
Uma perda causada pela ganância de corporações e das pessoas que controlam ela. Que querem fazer de exemplo uma pessoa para assutar outras e não pecebem que apenas conseguem o oposto.
A influência que essas corporações tem no governo e o poder e influências que eles tem, apesar do grito público e da clareza dos fatos sobre a seriedade e a punição exagerada que foi submetida a ele, no final custando sua vida. E mostra a necessidade, cada vez mais, precisamos nos preocupar com o acumulo do poder na mão de poucas pessoas.
A intenção de Aron era usar seus conhecimentos computacionais para resolver problemas e torna o mundo mais democrático, justo e eficiente. Utilizando a rede do MIT fez downloads de arquivos acadêmicos privados pertencentes a revista científica JSTOR.
De acordo com o documentário é fácil perceber que Aron só tinha boas intenções em realizar tais fatos. Disponibilizar material científico que deveria ser de livre acesso seria uma contribuição espetacular para os acadêmicos. Até hoje temos reflexo do trabalho de Aron, embora ele tenha sofrido duras penas pelo governo opressor que tenta criar barreiras em algo que deve ser explicitado.
O pior de tudo é saber que foram aplicadas punições absurdas a ele, tratando-o como um grande criminoso por entender que ele seria uma ameaça devido ao seu conhecimento computacional. Estas punições levaram-no ao suicídio, desacreditado em um mundo onde o grande poder está nas mãos dos governos que sempre pretenderam manipular a população como massa de manobra.
O episodio "Aaron Swartz" eh mais uma vergonha para a historia da humanidade. Uma mente brilhante apagada pela opressao e falta de sabedoria de um governo manipulador e arcaico.
O ideal do Aron era deixar publico o conhecimento e a informacao que sao publicos! Na historia dele, por exemplo, vemos que ainda crianca, ele criou uma ideia (o site theinfo.org) que eh exatamente o fundamento do que a Wikipedia eh atualmente. Lendo sobre sua historia, encontrei algo que ele disse em 2007 e que gostaria de destacar aqui: “On the internet everyone can have a channel, everyone has a way of expressing themselves, so what you see know is not a question of who gets access to the airwaves, it’s a question of who gets control of the ways you find people”. A internet era o meio que ele via como potencial para que ele pudesse fazer a sua parte por um mundo melhor.
Tenho certeza de que seu legado e missao continuam vivos. Inclusive, ele eh um exemplo que eu poderia ter citado anteriormente em discussoes sobre os beneficios de "hacking".
O motivo real para ele baixar todos aqueles artigos ainda é desconhecido por todos. O que se acredita é que por ele ser um ativista, ele iria tornar esses artigos públicos. A grande injustiça nesse caso é que Aaron não chegou a realmente publicar os artigos, ele estava apenas baixando para seu computador pessoal. Porém, como ele o estava fazendo de forma suspeita, entrando escondido da sala para trocar o HD, então as pessoas chegaram a essa conclusão. Acredito que ele não deveria ter sido julgado tão severamente, já que ele não chegou a cometer algum crime de fato. A policia federal dos EUA penas queria um bode expiatório, alguém para culpar e dizer que eles estavam fazendo o trabalho deles para prender hackers que estavam agindo com muita freqüência já naquela época. É uma pena que que esse caso tenha acabado de forma trágica. O mundo perdeu mais uma mente brilhante ainda tão jovem mas que já tinha criado muitas coisas importante desde pequeno. Aaron morreu pelo o que ele acreditava, el acreditava na liberdade dos bens comuns.
Os EUA se dizem sempre como país livre, a nação da democracia, mas ainda escondem dados da sua população, espionam todos e tudo mais, mantém segredos para a sua população.
Aaron lutava por um mundo mais aberto, de conhecimento compartilhado. O Reddit, criado por ele, é um grande exemplo disso, onde pode-se trocar conhecimento sobre qualquer coisa a qualquer momento. Ele queria essa liberdade também no mundo real, quando lutou contra o SOPA (um ato do governo dos EUA que daria brecha para tirar a liberdade de expressão das pessoas).
O seu julgamento foi de uma covardia enorme. A justiça americana tinha provas de que ele fez coisas "ilegais" (do ponto de vista deles ne, que cobravam as pessoas para acessar dados que deviam ser grátis) mas a pena foi maior do que o necessário, pondo ele no mesmo saco de terroristas, assassinos....
O seu legado continua, a cada dia que passa mais e mais pessoas lutam por uma internet/mundo mais livre e aberto
A história do Aaron Swarts retrata a falha que existe até hoje no sistema político e judiciário para casos relacionados a segurança da informação, ainda que seja para fins honestos. Acompanhando o filme passado em sala, pude observar um pouco de um cara que tinha tudo para continuar revolucionando a Internet, bem como a computação de um modo geral, se não revolucionar a política de liberdade de acesso e reivindicação de métodos mais justos de se julgar tais casos. É fato que a sua contribuição incrível, mesmo sendo ainda tão novo, repercute até hoje, nos imputando a responsabilidade de beneficiar a sociedade com um pouco do nosso conhecimento. No entanto, existe um temor e, ao mesmo tempo, um sentimento de revolta do povo para com o sistema que detém o poder. Esse sentimento inibe a criatividade, levanta estruturas combatentes ao espaço livre de acesso e compartilhamento, por fim prejudicando a interação do mundo consigo mesmo.
ResponderExcluirA história de Aaron me mostra que, mesmo não sendo um gênio ou não tendo uma proposta revolucionária, posso lutar por um mundo melhor, por um mundo mais democrático e justo, principalmente quando se trata de compartilhar conhecimento e conteúdo para benefício coletivo. No “Manifesto de Guerrilha do Open Acess, redigido pelo próprio Aaron, a colocação final me impressiona: “Se somarmos muitos de nós, não vamos apenas enviar uma forte mensagem de oposição à privatização do conhecimento – vamos transformar essa privatização em algo do passado. Você vai se juntar a nós?”. Não sei bem como podemos unir forças e promover um “barulho” contra a corrupção inerente a esse contexto. Ainda não compreendo, por mais que com conhecimento técnico, como podemos encontrar uma forma juntos e identificar quais passos precisamos dar em rumo a essa liberdade de informação.
O SOPA, traduzido como “Ato de Combate à Pirataria Online”, projeto de lei criado pelo parlamento americano, bravamente enfrentado por Aaron, fracassou na tentativa de autorizar ações judiciais por parte dos detentores de direitos autorais e deter qualquer tentativa de fraude de conteúdo privatizado. O risco colocado sobre a liberdade de expressão, sobre o aumento da ciber-segurança e sobre a inovação da Internet atingiu a consciência de membros da administração da Casa Branca, que também se opuseram ao Ato parlamentar. Quando o governo compreende que existe um bem maior, mais valioso que lutar pelo monopólio de boa informação, e o povo se une nesse sentido, os resultados podem ser gloriosos.
Acredito que se as grandes instituições soubessem investir na Internet, nos estudantes e pesquisadores, abrindo mais espaço para criação e colaboração, poderíamos avançar mais como comunidade global. As restrições e implicações burocráticas só vêm inibindo o sucesso daqueles que pretendem subverter o insucesso da política atual. Eu particularmente sou um grande fã de construção e investimento colaborativo, pois empodera o ser humano de tal forma que ele sinta ainda mais responsável pela construção de um mundo melhor, estimulando sua criatividade e realização pessoal. Espero de verdade que possamos encontrar uma maneira de lutarmos juntos por esse objetivo que tantos já se doaram tanto. E acredito que encontaremos!
É incrível como o Governo tem um desejo insaciável de controlar tudo ao seu redor, ao ponto de condenar uma mente brilhante como Aaron Swartz a 35 anos de cadeia por roubo de dados, mesmo que em nenhum momento Aaron tenha lucrado com os dados ou tenha fornecido à alguem que poderia lucrar, pois ele tinha como objetivo disponibilizar conhecimentos que dificilmente são acessíveis para a sociedade, a não ser por grandes quantias de dinheiro, ou no caso dos dados sigilosos do governo americano, destrinchar algum tipo de ligação criminosa que poderia prejudicar a cúpula americana, algo que certamente assustou o governo e os motivou a fazer de Aaron um exemplo. Aparentemente as leis jurídicas possuem dois pesos e "setenta e duas" medidas, vários casos de pessoas que cometeram crimes mais hediondos não sofreram a mesma opressão que Aaron sofreu, muito menos foram punidos da mesma forma. Aaron foi mais uma vítima do desejo do governo em bloquear e controlar informações que sejam relevantes ao ponto de não serem facilmente disponibilizadas para o público comum, esse desejo então acabou provocando outro desejo na mente de Aaron, o desejo de desistir da vida por não querer suportar mais a pressão que ele vinha sofrendo por um ato supostamente inofensivo e que só viria a ajudar o mundo, se o conhecimento existe, ele deve ser compartilhado, e não mantido entre aqueles que acham que tem poder sobre esse conhecimento.
ResponderExcluirAaron Swartz foi uma pessoa que ainda tinha muito a oferecer, além do que já tinha feito, como a vitória na luta contra o SOPA. A sua acusação e a força com que foram atrás dele é a prova de que é necessária a adaptação das leis para a internet, e que nos ainda precisamos lutar bastante para que os direitos na internet sejam obtidos. Outra coisa que fica clara com essa historia é o medo do governo da falta de controle sobre a internet, o que levou o governo a tentar fazer de Aaron um exemplo para as pessoas que usassem a internet da forma que o governo achava errada.
ResponderExcluirO menido da internet não era apenas um grande gênio da internet. Alguém que luta por algo que deveria ser incontestavelmente nosso, não merece ser apenas chamado de gênio. O acesso livre ao conhecimento, muda o mundo. Mas como ele mesmo falou “A informação é poder. Mas tal como acontece com todo o poder, há aqueles que querem guardá-lo para si”. E lutar para que esse conhecimento fosse disponível, já o tornaria perigoso para muitos.
ResponderExcluirVitima de um governo que tem como a manipulação o seu principal objetivo e pensa que guardar conhecimento é avanço, pelo contrario é retrocesso. O conhecimento abre fronteira de possibilidades, como exemplo o adolescente de 15 anos que descobriu um teste que leva apenas 5 minutos, de forma muita mais barata para detectar câncer. Graças ao acesso ao conhecimento esse garoto mudou a realidade, a nossa realidade.
Creio que Aeron não foi apenas um gênio, mas alguém que temos que tomar como exemplo. Não como o “exemplo” que o Governo quis que ele fosse para nós, e sim como exemplo de que juntos podemos mudar o mundo, de não acreditar que as coisas são imudáveis. E o que é errado tem que ser combatido, independente se o Governo diz que é assim e pronto.
O governo dos Estados Unidos como sempre, quer deter toda a informação para eles. Usaram Aaron Swartz como exemplo para ninguém mais se atrever a desafiar eles. Aaron ser condenado igualmente a criminosos que roubam dados de cartões de créditos não faz sentido, já que ele de nenhuma forma visava se beneficiar das informações, muito pelo contrário, ele queria que todos tivessem acesso a informações que por motivos desconhecidos são restritas. A conquista com o cancelamento do SOPA foi um exemplo das contribuições que Aaron poderia ter continuado a dar para a sociedade, lutando a favor da liberdade da informação. Sem dúvida sua morte foi uma grande perda para o futuro da internet e a liberdade de informação.
ResponderExcluirEu acho que opinião acerca dessa tragédia é unânime entre aqueles que conhecem sua história. Impressiona-me o legado que ele deixou em sua breve passagem nessa terra que foi tão cruel com ele. Eu passei a acessar o Reddit meses antes de assistir esse espetáculo de aula, e a grandiosidade desse forum, que deve ser o maior do mundo é impressionante, o Reddit é mais proveitoso do que o Facebook na minha opinião. Refletindo sobre o assunto eu me peguei pensando quantas mentes brilhantes deixam de brilhar por medo da repressão das autoridades que legislam por si mesmo e interesses que só beneficiam um pequeno agregado de classes. O sentimento é de sair pregando ideias revolucionarias como essas às pessoas, a informação é direito de todos, e não pode ser uma fonte lucrativa. Eu acredito que com o espaço que a internet LIVRE vem abrindo hoje para que possamos nos manifestar em prol de uma rede mais livre, temos o poder de mudar essa realidade e mostrar que o sentimento de Swartz reside dentro de cada um de nós.
ResponderExcluirÉ importante dizer que o legado de Aaron Swartz está mais vivo do que nunca e suas ações, talvez vistas como pontuais pelo governo, tendem a se tornar (e já vem se tornando) cada vez mais comuns e que a tentativa de fazê-lo de exemplo, o que resultou indiretamente em sua morte, não trouxe nenhuma vantagem ao governo americano, muito pelo contrário.
ResponderExcluirA liberdade de informação é imprescindível para que haja uma internet verdadeiramente livre, colaborativa e não-restritiva e apesar do desfecho triste da história de Aaron, muito foi alcançado com esse propósito nos últimos anos.
O que achei mais interessante, além de toda a história que fica mais impressionante ainda porque começa na infância de Aaron, foi o modo como ele decidiu combater o monopólio de conhecimento. Como ele decidiu tirar isso das mãos privadas. Hoje em dia geralmente vemos que muitos tentam fazer isso através do estado. Mete um processo em alguém, faz militância para criar uma lei ou algo do tipo. Mas ele, apesar de sua simplicidade, e de não ligar muito pra dinheiro, como o documentário mostra, decidiu jogar o jogo do mercado. Resolveu mexer com quem cria a demanda e não com quem cria a oferta.
ResponderExcluirÉ interessante ver que de tempos em tempos temos alguns de nós que levantam, sempre voluntariamente, a bandeira da liberdade na Internet. Imagino como estaria a Internet se no fossem eles. Provavelmente o governo de alguns países, talvez até da maioria, já tivesse colocado suas mãos nessa liberdade e acabado totalmente com ela. Com toda certeza, impostos já teriam surgido. Leis absurdas também. Acho que por um bom tempo ainda teremos que conviver com essas ameaças. Talvez para sempre, a não ser que a mentalidade mude, o que acho muito difícil.
É triste ver como perdemos mentes brilhantes por causa da opressão do governo, Alan Turing se foi da mesma maneira. Aaron Swartz estava lutando por uma coisa que ele acreditava desde criança e que era cujo o único objetivo era ajudar a sociedade. Swartz foi uma inspiração para o mundo, ele mostrou que precisamos lutar pelos nossos direitos e pelos nossos princípios. A Internet é uma ferramenta maravilhosa e não foi criada para se tornar uma forma de opressão, foi criada com o justo propósito de acesso à informação e precisamos sempre lembrar de continuar lutando por isso. Não podemos deixar que o governo imponha suas vontades ou tente lucrar cada vez mais com algo que foi feito para ser livre.
ResponderExcluirA história de Aaron representa a versão moderna da caça as bruxas do século XVI. Aquilo que a política americana não conseguiu compreender, ela atacou com as ferramentas ultrapassadas que tinha. O problema maior disso tudo isso não caiu sobre a cabeça de um grupo, mas sim de uma pessoa que serviu de bode expiatório. Ao invés de ver Aaron como um parceiro no empoderamento da sociedade através de seus feitos para a liberdade de informação, a atitude tomada foi mais no sentido de “melhor parar isso que não conseguimos entender”. De toda forma, fica claro que os trabalhos dele não foram em vão, dado que usamos no dia a dia resultados claros do seu trabalho.
ResponderExcluirDe toda forma, ainda é o caso de situações semelhantes acontecerem, mas de menor intensidade, dada a atitudes governamentais baseada em um extremo protecionismo que vai diretamente de encontro aos princípios de compartilhamento da informação. Novamente, cabe aos órgãos reguladores tentar entender o impacto de ações tomadas por pessoas como Aaron terão, e não simplesmente fechar os olhos para as ações com potenciais benefícios para a sociedade. Cabe a nós dar visibilidade a esses trabalhos, e ajudar a proteger e estimular pessoas que fazem esse tipo de trabalho.
O caso de Aaron Swartz foi uma tragedia, e uma irresponsabilidade e inabilidade da justiça americana de lidar com a situação.
ResponderExcluirAnalisando a historia retratada no documentário, percebe-se a constante luta de Aaron Swartz por melhorias sociais, ele estava semrpe tentando mudar o país para melhor. O motivo de sua condenação também merece atenção especial, ele foi condenado por tentar fornecer a população informação cientifica que deveria ser livre. É uma grande ironia, que nós vivendo em uma época tão fácil de se comunicar e conseguir informação, ainda termos tais barreiras na internet impedindo o publico de ter acesso a informação. As tais barreiras de copyright que protegem os artigos e publicações cientificas em geral são uma pratica que vão de contra os princípios da ética hacker e da internet em geral.
O governo tentou com Aaron dar um exemplo do que acontece com pessoas que vão de contra o sistema de copyright. Mas esse movimento não trouxe nenhuma vantagem para o governo americano, e ainda despertou nas pessoas a curiosidade sobre o tema.
Breno Torres
Como muitos falaram, o caso de Aaron Swartz foi uma tragédia. E uma que podia facilmente ter sido evitada.
ResponderExcluirUma perda causada pela ganância de corporações e das pessoas que controlam ela. Que querem fazer de exemplo uma pessoa para assutar outras e não pecebem que apenas conseguem o oposto.
A influência que essas corporações tem no governo e o poder e influências que eles tem, apesar do grito público e da clareza dos fatos sobre a seriedade e a punição exagerada que foi submetida a ele, no final custando sua vida. E mostra a necessidade, cada vez mais, precisamos nos preocupar com o acumulo do poder na mão de poucas pessoas.
A intenção de Aron era usar seus conhecimentos computacionais para resolver problemas e torna o mundo mais democrático, justo e eficiente. Utilizando a rede do MIT fez downloads de arquivos acadêmicos privados pertencentes a revista científica JSTOR.
ResponderExcluirDe acordo com o documentário é fácil perceber que Aron só tinha boas intenções em realizar tais fatos. Disponibilizar material científico que deveria ser de livre acesso seria uma contribuição espetacular para os acadêmicos. Até hoje temos reflexo do trabalho de Aron, embora ele tenha sofrido duras penas pelo governo opressor que tenta criar barreiras em algo que deve ser explicitado.
O pior de tudo é saber que foram aplicadas punições absurdas a ele, tratando-o como um grande criminoso por entender que ele seria uma ameaça devido ao seu conhecimento computacional. Estas punições levaram-no ao suicídio, desacreditado em um mundo onde o grande poder está nas mãos dos governos que sempre pretenderam manipular a população como massa de manobra.
O episodio "Aaron Swartz" eh mais uma vergonha para a historia da humanidade. Uma mente brilhante apagada pela opressao e falta de sabedoria de um governo manipulador e arcaico.
ResponderExcluirO ideal do Aron era deixar publico o conhecimento e a informacao que sao publicos! Na historia dele, por exemplo, vemos que ainda crianca, ele criou uma ideia (o site theinfo.org) que eh exatamente o fundamento do que a Wikipedia eh atualmente.
Lendo sobre sua historia, encontrei algo que ele disse em 2007 e que gostaria de destacar aqui:
“On the internet everyone can have a channel, everyone has a way of expressing themselves, so what you see know is not a question of who gets access to the airwaves, it’s a question of who gets control of the ways you find people”.
A internet era o meio que ele via como potencial para que ele pudesse fazer a sua parte por um mundo melhor.
Tenho certeza de que seu legado e missao continuam vivos. Inclusive, ele eh um exemplo que eu poderia ter citado anteriormente em discussoes sobre os beneficios de "hacking".
O motivo real para ele baixar todos aqueles artigos ainda é desconhecido por todos. O que se acredita é que por ele ser um ativista, ele iria tornar esses artigos públicos. A grande injustiça nesse caso é que Aaron não chegou a realmente publicar os artigos, ele estava apenas baixando para seu computador pessoal. Porém, como ele o estava fazendo de forma suspeita, entrando escondido da sala para trocar o HD, então as pessoas chegaram a essa conclusão. Acredito que ele não deveria ter sido julgado tão severamente, já que ele não chegou a cometer algum crime de fato. A policia federal dos EUA penas queria um bode expiatório, alguém para culpar e dizer que eles estavam fazendo o trabalho deles para prender hackers que estavam agindo com muita freqüência já naquela época.
ResponderExcluirÉ uma pena que que esse caso tenha acabado de forma trágica. O mundo perdeu mais uma mente brilhante ainda tão jovem mas que já tinha criado muitas coisas importante desde pequeno. Aaron morreu pelo o que ele acreditava, el acreditava na liberdade dos bens comuns.
Os EUA se dizem sempre como país livre, a nação da democracia, mas ainda escondem dados da sua população, espionam todos e tudo mais, mantém segredos para a sua população.
ResponderExcluirAaron lutava por um mundo mais aberto, de conhecimento compartilhado. O Reddit, criado por ele, é um grande exemplo disso, onde pode-se trocar conhecimento sobre qualquer coisa a qualquer momento. Ele queria essa liberdade também no mundo real, quando lutou contra o SOPA (um ato do governo dos EUA que daria brecha para tirar a liberdade de expressão das pessoas).
O seu julgamento foi de uma covardia enorme. A justiça americana tinha provas de que ele fez coisas "ilegais" (do ponto de vista deles ne, que cobravam as pessoas para acessar dados que deviam ser grátis) mas a pena foi maior do que o necessário, pondo ele no mesmo saco de terroristas, assassinos....
O seu legado continua, a cada dia que passa mais e mais pessoas lutam por uma internet/mundo mais livre e aberto