quarta-feira, 6 de novembro de 2019

Tecnologia, Lei e Sociedade" (2019.2) (06/11): "Permission / Permissioning / Permissionless: Três Faces da Evolução da Internet das Coisas"

Leitura:
What is Permissionless Innovation?
Creating an Environment for Permissionless Innovation
Permissionless Innovation - The Confusion of Means and Ends

Audiovisual:
Gilad Rosner - The IoT Privacy Threat Landscape - 2017
Permissionless Innovation: Discussion with Adam Thierer and Wendell Wallach
Gilad Rosner - IoT - The Precautionary Principle vs. Permissionless Innovation - 2018
LibertyCon 2019: Why Permissionless Innovation Needs To Be Defended

4 comentários:

  1. Como abordados por vários outros temas na disciplina, a inovação da tecnologia é algo que tá em crescimento exponencial porém a sociedade não consegue acompanhá-la na mesma velocidade. Eu acredito que muitas ideias inovadoras são postas em práticas muito prematuramente, sem pensar nos impactos sociais, o que acaba tendo essa reação de dificuldade de adaptação de uma porcentagem das pessoas e também de um fator de repasse geracional (passagem de valores entre uma geração para outra) sobre aspectos éticos e morais que o crescimento tecnológico vem modificando.

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  2. Com a chegada da IoT e da Amazon Echo, Google Home, além de outros dispositivos do tipo, a tecnologia começa a adentrar cada vez mais na privacidade do ser humano, botando gravadores e câmeras ao lado da cama. Isso tem inúmeros riscos, basta analisarmos o caso de um urso de pelúcia que gravava voz das pessoas e foi hackeado, vazando os áudios de mais de 2 milhões de pessoas.

    Com isso, deve ser gerado uma certa mudança no comportamento das pessoas, pois essa é a tendência quando se tira a privacidade de alguém... Esse tipo de informação é extremamente sensível e pode ser usada, inclusive, para controle e manipulação das pessoas... ou como muitos chamam, "marketing".

    Essa discussão abre uma encruzilhada, onde vemos 2 caminhos: Um caminho é o de inovação sem regulação, onde todos podem inovar a vontade e possivelmente gera riscos de invasão a privacidade. O outro caminho é onde se burocratiza o processo de inovação, a fim de poder controlar e garantir a segurança do que é feito(que pode acabar se tornando um sistema opressor)

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  3. No momento que realmente a tecnologia começa a causar impactos negativos na sociedade , meio ambiente, etc.. há uma necessidade de restrição no desenvolvimento dela , uma olhar mais humano.
    Tirando isso acho válido a inovação não ter permissão , abrindo novas portas para empreendedores ,empresas e por ai vai.
    Acredito que colocar muita permissão acarretará na desmotivação dos desenvolvedores dando restrição à eles.

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  4. A noção de inovações sem permissão refere-se à noção de que a experimentação de novas tecnologias e modelos de negócios geralmente devem ser permitidas livremente. A menos que se possa argumentar convincentemente que uma nova invenção traga sérios danos à sociedade, a inovação deve continuar inabalável e os problemas, se houver algum, podem ser abordados posteriormente.
    Pelo menos por alto, esse tipo de visão tem um contraste com o “princípio da precaução”. Os defensores do princípio da precaução geralmente acreditam que novas inovações devem ser reduzidas ou desautorizadas até que seus desenvolvedores possam provar que eles não causarão danos a indivíduos, grupos, entidades específicas, normas culturais ou várias leis, normas ou tradições existentes. No entanto, o princípio da precaução nem sempre é tão rígido quanto sugerem seus críticos.
    Ironicamente, ambos os defensores da inovação sem permissão e do princípio da precaução muitas vezes levantam preocupações muito semelhantes em relação à transparência, responsabilidade e aplicabilidade de seus sistemas.

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