quarta-feira, 16 de outubro de 2019

Tecnologia, Lei e Sociedade" (2019.2) (16/10): "Healthcare Personalization, Data-Driven Medicine e Proteção de Dados Médicos"

Leitura:
Electronic health record
Trends in Healthcare Personalization
The future of electronic health records
Data-driven Medicine Needs a New Profession: Health Information Counseling

Audiovisual:
Electronic health records and big data: the future of medical research
Leading the way for personalized medicine
Big Brother in the Exam Room: The Dangerous Truth about Electronic Health Records
LAEDC’s Future Forum - Healthcare Personalization - Presented by CSUDH
Analytics Driven Personalized Healthcare Using Machine Learning and AI

7 comentários:

  1. É bem comum encontrar dados medicinais referente a qualquer problema de saúde e práticas medicinais para uma boa qualidade de vida, tanto por browser quanto por aplicativos disponíveis em stores. Todavia não temos garantia se essas informações são seguras, visto que é muito fácil eu dar informações referente a alguma doença, a uso de um remédio, etc e divulgar na internet. Eu acredito que seja até uma questão de cyber police fiscalizar esse conteúdo disposto abertamente pra qualquer pessoa com internet, pois há um grande risco da informação ser falsa, e hoje em dia vemos que as pessoas estão cada vez mais imergidas na internet e muita gente vê a internet (no caso o próprio google) como uma ferramenta fácil e "confiante" de se obter informações, só que sites de busca nada mais são que meros pesquisadores de palavras-chave e não há algoritmos que realmente verificam a autenticidade de informações que ficam soltas em sites. Obviamente temos sites e aplicações que são referência para conteúdos, porém não há nada que impeça uma pessoa a ter acesso a uma informação errada.

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  2. Desde o advento da tecnologia ela tem se tornado mais presente em várias áreas de atuação profissional, e ela tem exercido vários papeis muito importantes na área da saúde. O EHR é um deles, a importância de existir um banco de dados reunindo o máximo de informações relacionadas à saúde de um certo indivíduo é bastante importante para acompanhamento e monitoramento de seu quadro clínico, principalmente pacientes considerados de "alto risco". Um banco de dados unificado torna-se muito útil para que os médicos tenham a possibilidade de coletar o máximo dados de um certo paciente e com esses dados fazer algumas progressões sobre o que pode ser feito para melhorar o quadro clínico de uma determinada pessoa, assim como evitar a divergência de informações dentro de uma equipe médica e a possibilidade de uma "medicina mais personalizada" e efetiva. Apesar das grandes vantagens que o EHR pode trazer para a saúde de um paciente, ele também traz consigo algumas desvantagens, principalmente para o seu bolso, afinal de contas se um provedor de saúde tem acesso aos dados de seus futuros clientes, será possível fazer uma previsão do quanto aquela determinada pessoa custará para o próprio servidor de saúde, assim acabando de vez com a neutralidade de custos entre pessoas de mesma faixa etária.

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  3. Estamos vivendo precisamente o meio de uma revolução no ambiente de saúde, com o início de padronizações de informações mais granulares/personalizadas de saúde para melhor atender um paciente como um indivíduo. Porém, com a maior precisão de dados para uma devida pessoa, precisamos melhor proteger essa informação, visto que muita das informação possivelmente necessárias possa conter conteúdo privado/sensível, como predisposições a doenças, nomes, a árvore familiar de uma pessoa, ou possivelmente até números de documentos de cunho privado (como o Social Security Number, no sistema Americano). Entretanto, com o índice de sucessos atual do princípio de tratamento personalizado, o trabalho adicional requirido inegavelmente vale à pena, e é apenas mais uma dor de crescimento aos avanços da ciência da humanidade como um todo.

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  4. Mater uma base de dados de registros médicos tem se provado uma maneira eficiente de, ate certo ponto, melhorar a qualidade do atendimento médico em alguns lugares.
    Além de agilizar e permitir a alguns médicos um melhor diagnostico em alguns casos, manter esses registros pode também ajudar a um melhor desenvolvimento da própria medicina.
    Porem, com isso surge toda a problematica de proteção de dados médicos, e todas as leis que isso pode vir a infrigir dependendo do pais onde essa coleta de dados esteja sendo feita e utilizada.
    Por essa e outras razões, alguns desses sistemas de registros de dados médicos tem sido severamente criticados, em particular com relação as informações dos pacientes envolvidos. Acredito que tomadas as precauções necessarias para se manter em sigilo as informações críticas dos pacientes, e tendo-se o cuidado de se manter esses dados visiveis apenas para as pessoas para quem isso possa ser relevante, os benefícios serão grandes.

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  5. Apesar das válidas críticas a privacidade dos dados sensíveis do usuário quando se trata de proteção dos dados e da não exploração do ser humano no que diz respeito as possíveis cobranças elevadas em planos de saúde, o futuro a personalização dos cuidados médicos das pessoas parece promissor.

    Através do registro dos dados dos pacientes, será possível, por exemplo, em casos onde pacientes chegam inconscientes em emergências na UPA, que esses pacientes sejam atendidos e os enfermeiros tenham acesso a remédios que não podem ser administrados. Também será possível o médico, numa consulta, ter uma base de dados completa com as informações do paciente, caso ele esqueça de algo que pode ser importante para um láudo médico. Além disso, com a inteligência artificial e com o armazenamento dos dados das pessoas, será possível se antecipar a problemas e tomar medidas a fim de evitar maiores prejuízos a saúde das pessoas

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  6. Acerca dos registros médicos, existe uma problemática quanto a privacidade de informações médicas. O propósito original desses registros é dito como o de prover ao médico informações para que ele consiga acompanhar o diagnóstico, tratamento e diagnóstico de um paciente. No entanto, esses registros podem ser usados para coleção de dados fora do propósito medicinal, como podemos ver nos registros adotados nos Estados Unidos.
    A situação se torna mais conflituosa quando observamos que os prontuários privados já atendiam as necessidades médicas(apontadas acima), além de que as medidas adotadas pelo HITECH Act forçaram aos hospitais adotarem estes prontuários ou serem penalizados, fazendo assim que a adoção não fosse feita de maneira orgânica.

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  7. Conforme o TIC Saúde 2014, na maior parte (35%) dos estabelecimentos privados de saúde os prontuários dos pacientes são totalmente eletrônico, enquanto nos estabelecimentos públicos a realidade é outra: apenas 09% têm registros totalmente eletrônicos.
    Olhando esse dado dá pra perceber o quão é a diferença entre e um setor público e um privado ao aplicar tecnologias na área de saúde .
    Acredito que a falta de investimento nesse setor por parte do governo aumenta mais ainda essa barreira para a implantação de sistemas eletrônicos , também entra a questão da adaptação do profissional, a pouca familiaridade com ferramentas de TI e internet os Médicos que são avessos a tecnologia ainda utilizam papel como costume dai eles preferem não mudar o sistema

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