Leitura:
Elinor Ostrom
Yochai Benkler
Tragedy of the commons
Law, Innovation, and Collaboration in Networked Economy and Society
The Wealth of Networks
Commons-Based Peer Production in the Work of Yochai Benkler
Audiovisual:
Tragedy of the Commons or The Problem with Open Access
The Tragedy of the Commons | How to Avoid It?
Book Talk: Yochai Benkler on How Cooperation Triumphs over Self-Interest
Shannon Dosemagen: Citizen Science
Tragedy of the commons | Consumer and producer surplus | Microeconomics | Khan Academy
Garrett Hardin on the Tragedy of the Commons
The Tragedy of the Commons
Ending The Tragedy of The Commons
Discussion 2 On Benkler's paper
The idea of the commons and the future of capitalism / Yochai Benkler _Harvard Law School
2 Yochai Benkler Towards an Open Social Economy
Uma característica bem interessante dos "commons" é que, para se encaixar na definição, o sistema tem que ser auto-alimentado e sem hierarquia, o que pode gerar uma falta de administração. Existe um trade-off a ser analisado entre liberdade e controle, libertinagem e opressão. Em compensação, existe uma grande empresa do setor tecnológico que está no intermédio entre os "commons" e uma empresa comum(com fins lucrativos, gerentes, chefes, etc). É a Valve. Ela acabou com a hierarquia da empresa e estipulou regras que se auto-alimentam, para que os próprios funcionários se regulem. Essa auto regulagem acabou criando uma camada hierárquica subliminar, que muitos funcionários se queixam.
ResponderExcluirFonte: https://www.theguardian.com/commentisfree/2018/jul/30/no-bosses-managers-flat-hierachy-workplace-tech-hollywood
O que eu acho mais interessante sobre o conceito de Commons é que requer a noção de disponibilidade de recursos pra ser inteiramente aplicável, e precisaria ser adaptada de alguma forma para ser interpretado no mundo digital. A parte mais relevante do Commons e sua tragédia em um ambiente cibernético consiste justamente em mesmo indivíduos em um grupo agindo racionalmente, ao agir de forma egoísta, eles geram a decadência do grupo como um todo, e por consequência desperdiçam as oportunidades que eles tinham justamente por ser componente de dito grupo. Entretanto, talvez isso seja algo tão generalista que não seja mais contido pela noção de Commons e seja mais uma frase que diz respeito ao comportamento humano como um todo.
ResponderExcluirÉ bem interessante o paralelo que e feito entre os commons e certas tecnologias, em particular a internet.
ResponderExcluirPorém é fácil de notar que a dita tragédia dos commons (como inclusive foi visto em alguns dos materiais mencionados), não é exatamente um problema tão recorrente, em especial no mundo moderno. Hoje existe uma facilidade grande de comunicação, um fator que tende a reduzir bastante os efeitos da "tragédia".
Além do mais, hoje é bem comum o surgimento de regulamentações para que haja certo controle a fim de evitar esse problema, mesmo que isso vá um pouco contra o que e definido por commons, essas regulamentações muitas vezes vem por parte dos próprios usuários de um determinado serviço, pois, com o uso dessa comunicação facilitada, pode ser algo benéfico para eles, sem ter a desvantagem de precisar de uma autoridade maior centralizada que controle o uso do serviço.
Lendo sobre a teoria dos comuns e entendendo a gravidade do problema , uma das soluções proposta que eu vi e achei interessante foi o fato de privatizar alguns recursos
ResponderExcluirpois por exemplos Os Parques Nacionais, Atualmente, estão abertas a todos, sem limite, também tem as noções marítimas que ainda seguem a filosofia da liberdade de mares que acreditam os recursos oceânicos são inesgostáveis fazendo assim que algumas especies de peixes e baleias entram em extinção
o que era certo fazer ? varias opções existem,como vender parques como propriedade privada , o que pode ser bem problemático mas teríamos que escolher isso ou aceitar a destruição desse bem comum.
É interessante analisar como os commons tem um papel influenciador na sociedade, principalmente quando vemos que eles podem influenciar na forma de negócio em desenvolvimento de software. Hoje em dia vemos o famigerado software livre, onde as pessoas simplesmente podem
ResponderExcluirforkar um projeto no github e contribuir pra esse projeto de forma voluntária. É muito comum na área de TI ver pessoas interessadas
mais em ganho salarial do que ganho de reconhecimento por mera colaboração em códigos de repositórios abertos. A ideia de tornar os commons cada vez mais populares e incentivar a prática deles é algo que pra mim é de alta importância, pois mesmo que seja algo como nos casos dos softwares livres que você não receba nada por isso, código livre incentiva a criação, inovação e a "democratização" nas pessoas
como diria o professor Yochai Benkler no artigo ‘A economia política dos commons'.
A tragédia dos comuns, um termo apresentado por William Forster Lloyd, se refere a uma situação em que pode ser dita como um trabalho sendo feito sem preocupação com o cenário que o cercam. Sendo mais diretamente exemplificado por um cenário de propriedade comum com pasto sendo compartilhado por gados tidos como propriedade privada, em que cada indivíduo que possui sua propriedade privada tenta tirar o máximo possível daquele ambiente sem se preocupar com a propriedade comum a longo prazo.
ResponderExcluirEsse cenário pode parecer assustador por estar se apresentando em muitas áreas, como por exemplo o compartilhamento do oceano e o uso dele para despejo de resíduos. Porém, um fator crucial para a tragédia dos comuns está presente na ausência de comunicação. E visto que estamos na era da informação, acredito que as políticas e economias baseadas em comuns tenham ainda possibilidades de serem prósperas para a humanidade.
Verdade... Isso por que eu particularmente nem curto essa ideia, sou mais a favor do liberalismo(progressista). Só acho que é um ponto a ser analisado, pois pode gerar um transtorno nesse modelo de sistema
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