Leitura:
The Cleaners is a riveting documentary about how social media might be ruining the world
The Road to Digital Unfreedom: Three Painful Truths About Social Media
Audiovisual:
PBS - Independent Lens: The Cleaners (2018)
The Road to Digital Unfreedom
The Cleaners
'The Cleaners' Who Scrub Social Media
Mídia sociais e democracia, são temas bem complexos. Qual o verdadeiro significado para cada palavra? Apesar disso essas duas coisas andam juntos.
ResponderExcluirA mídia social é aberta para qualquer mas deve ser estabelecidas regras, assim como em qualquer lugar. A sua liberdade de expressão acaba quando a de outra pessoa começa.
Sobre o filme “The Cleaners” nem imagino como deve ser difícil para quem trabalha realmente “limpando” essas redes e o efeito que pode causar nessas pessoas. São imagens fortes, que só de olhar por alguns segundos você já se sente mal, imagina trabalhando com isso o tempo todo.
As mídias sociais vêm desempenhando um papel cada vez maior nos estados democráticos. Um exemplo disso é a constante atenção às mídias do atual presidente do Brasil, algo semelhante também acontece com o presidente dos Estados Unidos. Dizeres e postagens de governantes em mídias sociais já causaram grandes impactos, como por exemplo tensões democráticas ou quedas em preços de ações.
ResponderExcluirHá quem diga que as mídias sociais inclusive podem definir rumos de países, vide o emblemático caso das eleições americanas, a Cambridge Analytica e o Facebook. A questão é: Se estamos num mundo onde grande parte dos cidadãos de países democráticos passam parte de suas vidas, isto é, horas de seus dias, em mídias sociais, então não é natural que essas plataformas comecem a gerar impactos no mundo real, inclusive na democracia?
É intrigrante o poder que as redes sociais mostraram ter. Me pergunto se isso não é apenas uma potencialização de um fenômeno que já existia em uma escala micro. Talvez as redes sociais não tenham atacado a democracia, e sim, mostrado o lado verdadeiro da democracia, onde o medo e a ignorância são as melhores estratégias para se conquistar o poder politico.
ResponderExcluirAs mídias sociais vem provando que são ferramentas de grande engajamento e acabam colocando os usuários numa bolha - onde algoritmos só mostram assuntos de interesse do próprio usuário e acabam não gerando um debate.
ResponderExcluirPorém, para manter este conteúdo, é necessário "vigilantes" do conteúdo que não é apropriado na plataforma. Esses vigilantes são expostos à todo tipo de conteúdo, sem preparo mental para isso, e acabam botando seu próprio viés ético nisso.
Acho que para este tipo de trabalho, é necessário um acompanhamento psicológico dos trabalhadores e versões mais detalhadas da interface que eles tem acesso - que consiste em botões simples e não dá a devida importância ao conteúdo exposto.
Mídias sociais são muito comuns na internet, apesar do domínio do Facebook estar sendo ameaçado hoje, logo terá uma nova empresa que terá um destaque na internet. Sabemos que as mídias sociais, hoje em dia, tem um papel fundamental na democracia, as eleições da Brasil e dos EUAs demonstram isso. O interessante é que isso não se limita à eleições, pois o Twitter ,por exemplo, é um excelente local de acompanhamento da movimentação dos políticos, o que torna as mídias sociais um ambiente de acompanhamento e supervisão de políticos, alem disso, é um sistema de "contra-peso", pois qualquer movimento polêmico de algum político é imediatamente exposto para a comunidade que pode se organizar para protestar e, quem sabe, até pedir que tal político se afaste.
ResponderExcluirQuanto ao documentário exibido em sala, achei muito interessante, porém acredito que os diretores erraram um pouco no foco. Eu consigo enxergar dois temas no documentário: o primeiro é justamente sobre os "cleaners", como é o cotidiano de seu trabalho e o impacto que ele causa em suas vidas, suas dificuldades e precariedades na execução dele. Isso daria um documentário inteiro, explorando principalmente os impactos psico-sociais que afetam esses indivíduos. O segundo tema é sobre a censura nas redes sociais. Um assunto um tanto delicado e controverso, que necessitaria de mais tempo para ser bem desenvolvido, e ainda mais quando se tratando de temas políticos, pois cada país possui a sua realidade, e não podemos julgá-la em poucos minutos com base nossa realidade. É tema para um documentário inteiro, talvez uma série.
ResponderExcluirPortanto, creio que os diretores podiam ter focado em desses temas que estão contidos em seu documentário e desenvolvê-lo melhor. Pois pela montagem feita no documentário, eles às vezes tendem a passar a impressão um pouco depreciativa desses indivíduos, que apenas para poder se sustentarem acabam por aceitar essa difícil tarefa que nem os próprios diretores do documentário teriam cacife para realizar. E quem teria?
O documentário The Cleaners é impressionante, pois mostra empresas secretas dedicadas à limpeza de conteúdo indesejado das redes sociais, e mostra o impacto que as milhares de fotos e vídeos causam nos funcionários destas empresas. É perturbador!
ResponderExcluirEmpresas de tecnologia como Google, Youtube e Facebook contratam empresas filipinas (por obterem mãos de obra baratas) para excluir de suas redes casos de exploração infantil e apologia ao terrorismo. A equipe do documentário viajou para as Filipinas para falar com estes funcionários, moderadores de conteúdo (ou cleaners). Observaram, então, o quão torturando são os seus trabalhos. Eles observam cerca de 25 mil imagens por dia, e não podem ultrapassar 8, 9 segundos de avaliação em cada uma delas.
Os cleaners são expostos a uma quantidade de cenas violentas exorbitante. São cenas de suicídio em tempo real à auto-mutilação.
Um dos pontos que o documentário levante é: será que esses cleaners têm discernimento suficiente para saber o que deveria ser eliminado? Existem imagens violentas, por exemplo, que têm grande potencial para o jornalismo e para a história, mas será que os cleaners saberiam distingui-las das demais imagens que realmente violam as regras das redes sociais?
As redes sócias ganharam proporções tão grandes e complexas que hoje podemos debater sua influencia no funcionamento ou destruição de governos.Eleições Americanas,eleições Brasileiras, sentimento anti-islâmico são alguns casos onde houve influencia de ferramentas como mídias sócias e aplicativos.
ResponderExcluirO Facebook,como exemplo mais emblemático,foi determinante e presente nos últimos 10 anos nos eventos mais importantes da democracia ao redor do mundo.Por um lado ajudou um dos fundamentos da democracia, como a participação real e direta da sociedade e dos indivíduos na gestão do poder por outro lado intensificou as bolhas e o surgimento de extremismo.
O papel que hoje essas mídias sócias estão tendo vão alem de apenas intermediários.Como foi mostrado no documentário "The cleaners" Falta critério sobre os filtros usados para decidir o que deveria ser permitido chegar ao usuário ou não, deixando de serem ferramentas isentas.