quinta-feira, 26 de abril de 2018

Tecnologia, Lei e Sociedade (2018.1) (25/04): "Big Data e Palantir"

Leitura:
Big data
Palantir Technologies
Palantir Knows Everything About You
Palantir: the ‘special ops’ tech giant that wields as much real-world power as Google
Is Palantir A Force For Good Or Evil?
Palantir, the company that knows too much
Don't Know What Palantir Is? You Need To.
Report: Palantir Helped JPMorgan Spy on Employees

Audiovisual:
NEUROTIC Maria Cantwell asks Mark Zuckerberg about PALANTIR , Pieter Thiel's Billion Dollar company
Palantir CEO Alex Karp: Investors Will Be 'Positively Surprised' At The Company's Margins | CNBC
CONF@42 - Palantir - Introduction
Palantir: Silicon Valley's Most Secretive Startup | CNBC
How a JPMorgan Security Team Reportedly Used Palantir’s Tools to Spy on Its Employees

4 comentários:

  1. O receio que surge é que instituições governamentais se tornem tão dependentes de serviços como os oferecidos pela Palantir que perca o poder de barganha ao sancionar algum tipo de medida restritiva relacionadas à privacidade de dados. Ou mesmo que tais restrições tenham reflexo no que pode ser usado para oferecer os serviços que estas próprias instituições públicas necessitam.

    É inegável a importância e extensão do uso de serviços como os oferecidos pela Palantir. O problema está na intenção de quem contrata tais serviços. A Palantir tem o poder de escolher quem tomar como cliente. E como a matéria da 'Bloomberg' mostra os serviços envolvidos em escândalos envolvem troca de favores e, portanto, falta de seletividade, imparcialidade e profissionalismo dos responsáveis.

    A matéria ainda serve para esclarecer que os erros cometidos pela empresa especializada na integração e uso de uma imensa quantidade de dados não são tão isolados e ingênuos como se poderia pensar. E abre questionamentos ainda maiores em relação ao escândalo de privacidade da Facebook já que ela além da Cambridge Analytica tem ligação direta ou indireta com a Palantir.

    O anseio em monetizar dados de empresas em geral, principalmente as de tecnologia como Facebook, torna mais urgente a criação de medidas protetivas e órgãos regulamentadores independentes que garantam a privacidade de dados. É imprescindível o uso de tais tecnologias de tratamento de dados para a regularidade e bem estar social, porém, é preciso que haja uma maior seriedade no uso dessa poderosa ferramenta.

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  2. É inegável a importância e os benefícios da aplicação do big data. Nos seus mais diversos usos, a solução de problemas socioeconômicos pode ser citada como um dos maiores benefício deste tecnologia para a sociedade em geral. Entretanto, se falamos em dados, é preciso também falar de privacidade e segurança. Esses dois aspectos são os maiores desafios da área atualmente.

    Uma das grandes empresas da área, a Palantir, que tem como clientes a CIA, o FBI, o Departamento de Defesa e a Receita Federal dos EUA, sempre foi um tanto quanto misteriosa em relação as suas atividades e sobre o seu negócio principal. Acontece que, nos últimos tempos, a empresa vem sendo alvo da mídia, que retrata como como o jogo da confiança é decisivo para a empresa. Com clientes que pagam para utilizar os serviços no futuro, a Palantir vem aumentando sua carta de clientes mal intencionados nos seus serviços. A corrupção está presente não só na empresa, mas também nos seus clientes, colocando novamente em pauta os maiores desafios do big data.

    Até que ponto deveremos confiar nas empresas que nos prestam algum tipo de serviço ou que nos oferecem algum produto? O que elas realmente fazem com os dados obtidos? Para responder tais questões, precisaríamos de órgãos regulamentadores formados por grandes especializadas para tentar manter nossos dados seguros.

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  3. Pelo que pude ler, muitos consideram que a Palantir pode ser uma força para o bem e outros consideram que ela pode ser uma força para o mal. Embora seja realmente pouco conhecido sobre como a empresa opera, seu produto é uma manifestação dessa declaração de missão. É essencialmente uma interface que fica no topo dos conjuntos de dados existentes e exibe dados para os usuários para análise, ajudando a identificar conexões que seriam impossíveis de encontrar. A Palantir aparentemente tem milhões de dados e a pergunta que fica é o que será que ela faz e o que realmente podem fazer com essa quantidade de dados? A palantir que tinha como foco dois produtos, um deles que seria na ajuda de combate ao terrorismo e o outro voltado pra área comercial, agora vai usar big data para resolver grandes crises humanitárias, disse o CEO.

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  4. A questão de empresas que trabalham com Big Data independente da finalidade é algo que precisa se tomar cuidados porque a intenção ninguém realmente sabe, pois "informação é poder".
    O foco principal do problema está na "commoditização" , ou seja torna-se mercadoria sem o consentimento do usuário onde há uma quebra da privacidade, pode se ter vários motivos que pode ser utilizado o big data como prever crimes ou para destruir um concorrente.
    Entretanto entre usar os dados para o bem ou mal ainda prefiro que os dados sejam respeitado de acordo com decisão do usuário, pois ninguém garanti que o uso dos dados sempre será para o "bem" isto que o "bem" de acordo com quem está querendo utilizar os dados pq para outras pessoas poderia ter outra visão sobre, principalmente quando esses utilizadores são os governos que geram um ambiente para cooptar com os piores empresários que querem de certa forma a maior quantidade de poder em suas mãos e para isso aliam-se a governos que lhes garante sucesso na investida sobre dados secretos de seus concorrentes. Eu penso da seguinte forma quanto mais descentralizado o informação menos ela vai ser utilizada para mal pois não existe incentivos para isto a não ser quando se tem estados com altos poderes centralizados e fazendo lobby com empresas que são não confiáveis.

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