quarta-feira, 15 de março de 2017

"Tecnologia, Lei e Sociedade" (2017.1): "A Internet, a Inteligência Coletiva e a Sabedoria das Multidões"

Leitura:
Collective intelligence
THE COLLECTIVE INTELLIGENCE OF THE WEB
Internet as common or capture of collective intelligence


Audiovisual:
BBC The Code The Wisdom of the Crowd
The wisdom of crowds | Karl Mattingly | TEDxBrighton
21CLI - James Surowiecki - Keynote Speaker (4th Annual Conference)
Pierre Lévy no Senac São Paulo: Diálogos sobre Inteligência Coletiva

19 comentários:

  1. A inteligência das multidões é gera uma certa intriga para quem está conhecendo, pois ao mesmo tempo em que é fácil aceitar que muitas cabeças pensam melhor do que uma, e difícil de acreditar como isso funciona de forma tão aleatória e sem coordenação. É interessante perceber que a inteligência de multidões está presente na populações animais, que por mais simples que sejam se organizam em sociedades complexas, como por exemplo as formigas.
    Esse tipo de inteligência vem sendo aplicado na internet a muito tempo sem nem mesmo percebemos, seja por sites que geram avaliações de produtos e estabelecimentos através de input de usuários ou não, ou através do uso de captchas que ajudam a treinar algoritmos de aprendizado.
    É importante notar que no exemplo da bolsa de valores, em que a multidão da valores para as ações da bolsa, essa inteligência já falhou gerando bolhas que foram muito prejudiciais pra economia. Entretanto vale lembrar que mesmo grandes especialistas falharam em perceber o surgimento dessas bolhas antes que o estrago fosse extenso.

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  2. “Wisdom of crowds” pode ser uma ferramenta bastante útil para problemas de decisão como ilustrado na parábola do ox. Para que ela funcione james surowiecki cita 3 condições necessárias:
    Agregar opiniões diferentes.
    Diversidade cognitiva dos participantes: diminui a chance de todo mundo no grupo cometer o mesmo erro e saber menos pode ter mais valor por saber de coisas diferentes.
    Independência de ideias: os participantes devem falar o que realmente pensam.
    A internet, se utilizada corretamente, é um ótimo meio de comunicação na construção da sabedoria das multidões. Ela facilita a troca de ideias entre pessoas com backgrounds extremamente diversos o que atende bem o segundo ponto listado. O problema com a utilização da internet e redes sociais é que pessoas barulhentas tem um maior alcance o que pode influenciar a opinião de outros membros e na maioria das vezes essas pessoas estão erradas. Além disso podem ser criadas “echo chambers” onde uma pessoa é membro de um grupo onde todos partilham da mesma ideia e outra pessoa que chega com ideias diferentes acaba sendo silenciada ou mudando de opinião por pressão social(Por exemplo: https://youtu.be/A8UTj8lQJhY?t=1m21s).
    Eu acredito que com o anonimato esses problemas podem ser amenizados, uma pessoa pode falar o que realmente pensa sem sofrer repressão de conhecidos por exemplo. Além disso, um especialista convence pela sua ideia e não pelo simples fato de ser um especialista graças ao anonimato.

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  3. O "wisdom of crowds" é uma ótima ferramenta de decisão. Quando usada da maneira correta, isto é, quando os indivíduos participantes do grupo são diversificados e independentes, pode levar a resultados bem interessantes, sites como wikipedia e kickstarter. Porém quando hierarquias são introduzidas ou quando o integrante do grupo conhece as respostas dadas pelos outros integrantes o resultado esperado nunca é melhor do que o resultado tende a ficar preso em uma bolha, onde essa estimativa nunca ultrapassa a estimativa do indivíduo mais inteligente.

    Já existem algumas aplicações que tentam, por exemplo, oferecer previsões para a bolsa de valores, como a piqqem, de acordo com o feedback de vários usuários cadastrados na aplicação

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  4. No passado, boa parte das invenções e inovações tecnológicas foram concebidas individualmente por estudiosos, tal como Newton ou Coulomb por exemplo. Já atualmente, é possível notar que há uma inversão deste modelo, onde empresas, com um conjunto de varias pessoas, desenvolvem soluções e tecnologias. "Wisdom of crowds" mostra bem isso. Os vídeos trazem de uma forma bem interessante a ideia de como um conjunto de pessoas, mesmo que não tendo o QI de Newton ou Coulomb, podem chegar a conclusões extremamente concisas. Muitas empresas modernas apostam muito mais no caráter coletivo do que no individualismo de seus funcionários.
    O ponto mais interessante que eu achei nos vídeos sobre o experimento foi que, mesmo que as pessoas "chutassem" valores muito fora da média, o erro era cancelado, devido a enorme quantidade de sugestões dadas pelo grupo. Então, vejo que o mais importante de "wisdom of crowds" é a percepção do poder que o coletivo tem sobre o individual em vários aspectos e isso pode ser implementado com grande maestria em diversas aplicações computacionais.

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  5. Esse tema me lembrou documentário que o professor Clylton Fernandes do Centro de informática me mostrou quando eu estava estudando informática e sociedade, era um documentário que mostrava que os cupins adaptam a estrutura da sua colonia de acordo com as condições do meio ambiente em que essa colônia se encontra, assim eles garantem que algumas propriedades, como por exemplo a temperatura, se mantenham estáveis no interior da colônia.

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  6. "Wisdom of crowds" é um tema muito interessante, pois mostra que todo mundo não precisa ser brilhante ou ter uma ser extremamente inteligente, um grupo pode facilmente superar um indivíduo que sempre é destaque. Vários testes foram feitos e sempre mostram resultados surpreendentes e precisos. A humanidade evoluiu como um grupo e no futuro não será diferente, pois várias pessoas resolvendo algum problema, será muito mais confiável e com certeza cometerão menos erros se fosse resolvido de maneira individual. Podemos observar esse fenômeno também na natureza, como nas abelhas, nas formigas, nos cardumes, pois o sucesso sempre será mais fácil de ser alcançado usando a sabedoria do grupo. Com o grande avanço da tecnologia, "wisdom of crowds" será ainda mais necessária.

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  7. O "Wisdom of Crowds" é bastante interessante, e mostra como padrões aparentemente aleatórios encontrados na natureza convergem para coisas concretas. Um exemplo é demonstrado de forma bastante interessante no vídeo "BBC The Code The Wisdom of the Crowd", os números aparentemente aleatórios ditos pela população estudada acabam convergindo para o número real de doces no pote. A série inteira "The Code" da BBC é bastante interessante, e mostra que esses padrões aparentemente aleatórios acontecem bastante na natureza, e que até o formato de colmeias de abelha, e o padrão aleatório em certas formações geológicas tem o seu motivo. recomendo a todos que assistam a série completa.

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  8. "Wisdom of crowds" é um tema bastante interessante para o mundo atual, pois mostra que podemos fazer algo extraordinário sem sermos expert no assunto, podemos convergir em resultados, que são impossíveis sozinho, de acordos com o conjunto de idéias mesmo tendo resultados individuais tão dispares como no exemplo da jujuba.
    Dos quatro elementos necessários para criação de multidões inteligentes eu particularmente achei a diversidade de opiniões e a independência de opiniões, pois cada individuo tem ideias diferentes independente do resultado ao seu redor. Tornando a sabedoria das multidões menos tendenciosa.

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  9. – É realmente muito boba essa ideia de que “mais cabeças” pensam melhor do que apenas “uma cabeça”, mas os resultados são impressionantes. São resultados que mostram, cada vez mais, que é mais do que necessário uma comunidade participativa e colaborativa.

    – Foi comentado em sala e eu achei muito curioso a questão das mídias/redes sociais serem um fator de ameaça a democracia, por causa da polarização de pensamentos. Como foi dito por James Surowiecki, a inteligência coletiva necessita da diversidade. Acredito que essa necessidade acontece porque a “sabedoria das multidões” depende muito do fator aleatório, mas, ao mesmo tempo, caminha na direção contrária dessa diversidade, por causa do encapsulamento do círculo mental, produzido pelos algoritmos das redes sociais que se baseiam numa construção de um perfil de usuário. A partir disso, nós podemos ver que ocorre uma polarização e as pessoas focam apenas nos extremos (como diz o ditado: “8 ou 80”).

    – Um ponto que lembrei e achei interessante ao comentarmos sobre inteligência coletiva é a cultura dos ambientes de coworkings – que está em crescimento aqui em Recife. É um ambiente justamente feito para acontecer trocas de ideias, contatos, etc. Nesses locais, fica evidente que a inteligência coletiva e o compartilhamento de conhecimento são coisas essenciais para o avanço tanto da sociedade quanto da tecnologia.
    Outro ramo que também usa bastante da ideia de tecnologia e colaboração coletiva são as cidades inteligentes. Essas cidades são projetadas para prover uma infraestrutura capacitada para a comunidade se desenvolver por conta própria, impulsionando a cultura colaborativa.

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  10. Realmente um assunto muito interessante; algo fundamental, onde "todo mundo" colabora, geralmente sem fazer a menor ideia. Algo que traz a tona a questão de "surveillance" mas que no fim das contas é inegável o quão beneficente isso é para um mundo cada vez mais conectado.
    O aproveitamento dessa colaboração coletiva através de fóruns e trocas de ideias em geral, sem dúvida, faz total diferença no desenvolvimento de projetos específicos. Não é a toa que a inteligência coletiva é utilizada por muitos seres vivos, não se restringindo somente aos seres humanos, mas claro que a utilizamos de forma muito mais inteligente e para os mais diversos fins.

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  11. Ao ser introduzido a sabedoria das multidões, duas coisas me chamaram a atenção. A primeira foi algo que mesmo não sendo na escala de multidão é algo com o que convivo no meu dia a dia: "Heterogeneous crowds are smarter than homogeneous”. Atualmente trabalho no desenvolvimento de aplicações mobile com grupos multidisciplinar, e vejo como ter pessoas com backgrounds diversos, e que pensam de maneiras diferentes uma das outras ajuda a criar soluções bem mais interessantes do que as que vem de grupos de pessoas similares. “provided you ask a number of people, the errors will cancel out”, é um tipo de pensamento que está totalmente embutido na internet de hoje, na cultura de recomendação e avaliação, onde confiamos muitas vezes mais nas opiniões de vários estranhos desconhecidos do que de especialistas renomados. O que faz com que conhecimento/experiência popular se torne um produto muito lucrativo, e que tira de quem antes seria o produtor do conteúdo, a responsabilidade de produzir, sendo agora apenas de mediar ou de saber filtrar em alguns casos.
    A segunda coisa foi o fato de que juntar multidões pode ser algo muito bom, quando é possível extrair a sabedoria da mesma, mas também pode ser algo danoso, como é o caso da mob mentality, em que indivíduos por se sentirem parte de um grupo, pelo anonimato que se é possível ao ser apenas um no meio de vários, e por acharem que as consequências de seus atos são responsabilidade do grupo, e não dele mesmo cometem atos de vandalismo e violência, como é o caso das torcidas organizadas. Talvez o que possibilita da sabedoria das multidões seja a individualidade, como no exemplo das bolinhas, onde as pessoas são perguntadas separadamente sobre quantas bolinhas elas acham que tem na jarra, e apenas depois a média é computada, ou seja, não existe uma influencia dos outros membros. Embora seja uma multidão, um grupo, cada um dá a sua estimativa, a sua opinião.

    mais sobre mob/herd mentality: http://www.wisegeek.com/what-is-mob-mentality.htm

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  12. Inegável a existência desse fenômeno das massas. Provavelmente um comportamento natural de qualquer grupo de seres vivos que se relacionem e que interdependam para existir. No caso das formigas isso fica muito claro. Uma formiga apenas, não tem capacidade alguma de realização, contudo formigas num formigueiro são extremamente organizadas e conseguem feitos impressionantes.
    Particularmente, gosto da visão do Pierre Lévy sobre o assunto, quando ele leva o tema para um lado mais humano, no qual, a partir da tomada de consciência e do uso desse fenômeno de forma direcionada, poderíamos criar soluções coletivas nos mais diversos ramos, como por exemplo, na educação. Em adição, o discurso do James Surowiecki é quase uma explicação científica do fenômeno, uma fala muito coesa que explica bem os porquês da sabedoria das multidões. Ele aponta a diversidade como um fator essencial para que haja a sabedoria, e também menciona que é bem mais fácil opinar quando sua ideia e identidade são diluídas no meio da multidão, retirando a pressão social e favorecendo um posicionamento mais livre e verdadeiros. O que na minha opinião é o fator mais importante. Com o advento das multidões estamos mais livres da culpa de escolhas erradas e da responsabilidade de suas consequências, pois a dividimos com os demais.

    Percebo isso na retenção do conhecimento pelos grandes jornais proprietário de artigos científicos. Que só aceitam e promovem o conhecimento regulamentado e aprovados por eles, com a prerrogativa de garantir um nível acadêmico elevado, mas que também reduzem o acesso ao conhecimento e homogeneízam o mesmo.

    Um exemplo simples e claro da pressão social como um fator para a sabedoria das multidões é o voto. Que é secreto para garantir a liberdade e livrar o indivíduo de qualquer desaprovação por parte dos seus comuns. E que, em tese, deveria expressar a sabedoria de um grupo traduzida na melhor escolha para sanar suas necessidades coletivas, seja numa macro ou microesfera.

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  13. De fato, a "sabedoria das multidões" na internet é muito maior que a de individuos isolados, conseguimos ver esse tipo de coisa no exemplo que foi apresentado das balas, podemos ver também no caso do 4chan e o protesto contra Donald Trump (he will not divide us) do ator Shia LaBeouf no qual se baseava em uma bandeira hasteada em algum lugar (desconhecido para a população) dos estados unidos e os usuarios do 4chan no ato de crowd sourcing, acharam essa bandeira em menos de 1 dia com nenhuma informação alem da livestream que passava a bandeira hasteada, eles encontraram baseados em padrões de voo, costelações entre outros metodos, mas podemos observar que isso é mais um exemplo da força que as multidões na internet tem. um link explicando melhor sobre como foi essa "captura a bandeira": https://www.youtube.com/watch?v=WibCibxcEz4&t=546s

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  14. Como apresentado pelos palestrantes dos vídeos colocados pelo professor, há uma "inteligência coletiva". É fascinante notar mais claramente, e empiricamente, como ela é precisa e útil para tomada de decisão e até previsão do futuro. No entanto, imagino que essa inteligência, ou consciência, coletiva já é um fenômeno intrinsecamente sabido por nós e do qual nos utilizamos desde a mais nossa tenra idade. Exemplificando, ao ver um objeto desconhecido, uma criança irá chamar os seus amigos e a partir do que cada um sabe, eles irão moldando a solução do que se trata aquele objeto. Talvez eles acertem ou cheguem perto de acertar.

    O apresenta uma situação real mas há um problema nele, bem como no caso da "inteligência" coletiva. Os palpitantes talvez não tenham o conhecimento necessário a ponto de obterem juntos uma solução aceitável e isso fica mais evidente no exemplo. Há também o caso em que o grupo está enviesado para uma solução, uma forma de pensar ou até mal-intencionado. Claramente as aplicações que existem hoje já atentam para esse problema e buscam se livrar dele.

    É importante destacar também que em se tratando de uma forma de resolver problemas que pode ser simulada por sistemas computacionais de forma eficaz, a inteligência coletiva é um campo que pode ser mais estudado e desenvolvido. O poder computacional atual também nos permite ficar ilesos a prováveis soluções enviesadas. Que, mais uma vez, possamos nos utilizar bem do potencial dessa forma de resolver problemas.

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  15. O conceito de wisdom of crowds é a base de muitos aplicativos de hoje em dia como o foursquare, yelp, etc. Por mais que há pessoas que divergem da média, a grande quantidade e variedade de avaliações nesses aplicativos acaba cancelando o ruído nas avaliações e caminhando para o valor da avaliação correta.

    Acho que esse conceito de coletividade é bom para determinadas situações, mas também pode ser prejudicial se usada contra as pessoas, para exemplificar isso aqui há um link de uma animação curta sobre os 5 filtros de Noam Chomsky sobre a fábrica de consenso:

    https://www.youtube.com/watch?v=34LGPIXvU5M

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  16. Interessante ver como coisas que nos parecem totalmente aleatórias, vista de um ângulo diferente, nos mostram padrões surpreendentes. Desse princípio que se baseia a inteligência das multidões, ver que mesmo quando estamos individualmente distantes de um resultado satisfatório, e quando usamos essa inteligência, nos aproxima da verdade. É um pouco difícil de se acreditar no começo, mesmo que o bom senso diga que duas cabeças pensam melhor que uma. A inteligência das multidões se bem aplicada pode se tornar uma ferramenta bastante poderosa.

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  17. Foi surpreendente ter descoberto o conceito de Inteligência Coletiva e como ele é explorado dentro do mercado. Dentro deste escopo, algo que me chamou atenção foi qual seria o diferencial da chamada Collective Intelligence dentro da era de Big Data, na qual vivemos. A priori, minha visão era de que ambas possuíam pode semelhante de forecast, onde o primeiro se baseava no padrão no conhecimento exclusivo dos indivíduos, e o último, no padrão de correlação do conjunto de dados. Contudo, após uma pesquisa na web, descobri que a diferença entre ambos reside na estruturação dos dados obtidos. Para dados desestruturados (onde há informação implícita, por exemplo), as tecnologias baseadas no "Wisdom of Crowds" renderam melhores resultados do que as ferramentas de predição Big Data, o que mostra a importância e "o lugar" de ambas vertentes dentro do mundo da tecnologia. O site abaixo faz uma breve explicação do fenômeno e cita alguns casos reais onde o mesmo foi observado.

    https://blog.hypermind.com/2015/01/28/the-role-of-collective-intelligence-in-the-age-of-big-data/

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  18. Eu acho interessante que a Wisdom of the Crowds sempre existiu, na antiguidade pessoas podiam ser executadas por voto popular em tribos. Mas o que evolouiu, e continua a evoluir, com a internet foi a multitude de coisas que estão sujeitas à sabedoria das multidões. Vimos alguns exemplos em sala, mas empresas como a quirky(https://www.quirky.com/) e a local motors (https://localmotors.com/) estão mostrando que talvez a sabedoria das multidões não seja apenas um caminho "legal" de fazer as coisas, mas os caminhos mais eficientes:
    1) A quirky reduz a média de dias para um produto ir da mente do criador para a prateleira de um supermercado de 300 para 30;
    2) A local motors usa a Wisdom of the Crowds para criar novos modelos de carros, o processo é 1000X mais barato e cerca de 125X mais rápido que o tradicional das grandes montadoras.

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  19. É extremamente espantoso o quão próximo foi o resultado da experiência do jelly bean, mesmo que os participantes individualmente não tenham chegado próximo à resposta correta, a média chegou, literalmente a melhor resposta foi construída pela ajuda de todos, mesmo sem o conhecimento dos participantes em questão. O mais interessante é que essa “sabedoria coletiva” já está sendo bastante utilizada, mesmo que não intencionalmente, ou seja, não foi preciso as pessoas combinarem para produzir esse conhecimento coletivo, ele surge espontaneamente. Podemos citar alguns casos referentes como o yelp, uber, airbnb e outros, todos muito bem sucedidos em seu mercado e que foram feitos prioritariamente pela opnião dos usuários.
    Outro ponto interessante, é que, ao contrário do que se imagina, a inteligência coletiva não é algo novo, na verdade existe até nos animais, como abelhas e formigas, e podemos extrapolar até para a inteligência artificial.
    Novas perspectivas podem ser exploradas, como ampliar as capacidades cognitivas, por exemplo, aumenta a memória tendo acesso ao google e wikipedia, aumento da percepção tendo acesso a fotografias e webcams de outros lugares, ter acesso a informação e cultura de todos os países do mundo. Fazendo com que os processos cognitivos sejam aumentados e o mais importante é aumentar a reflexão, estar mais cientes da forma como pensamos e sejamos capazes de nos aprimorar.
    Também estou curioso, das possíveis informações que poderíamos extrair utilizando a inteligência coletiva aplicada em apostas, e se posteriormente seria possível estimar uma taxa de precisão, já pensou? Por mais complexa que seja a situação, poderíamos extrair dados com certa certeza, apenas realizando apostas.

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