quarta-feira, 20 de abril de 2016

Tecnologia, Lei e Sociedade (2016.1) (20/04): "Free Software, Open-source Software, e Linux"

Leitura:
Open-source software
Free software
Linux

Audiovisual:
Linus Torvalds na Globo - Linux
The Code: Story of Linux documentary (MULTiSUB)
The mind behind Linux
Free software, free society: Richard Stallman at TEDxGeneva 2014
RevolutionOS (Linux story)

9 comentários:

  1. Recentemente, temos visto um aumento significativo de empresários lançando startups de código aberto, e também vimos uma maior concorrência para estes negócios. Softwares de código aberto estão em franco crescimento de popularidade. Nos últimos cinco anos o número de dólares investidos em empresas OSS (Open Source Software) aumentou quase em um fator de 10 em comparação com os cinco anos anteriores. Mas não são apenas grandes empresários que estão perseguindo empresas OSS; empresas de todos os tipos e tamanhos estão usando OSS em números recordes. O Future of Open Source survey de 2015 (http://www.infoworld.com/article/2914643/open-source-software/rise-and-rise-of-open-source.html), que contou com 1.300 entrevistados, revelou que 78 por cento das empresas consultadas estão atualmente em trabalhando com software de fonte aberta internamente. Hoje, 64 por cento dizem que suas organizações participam atualmente em projetos de código aberto, contra 50 por cento em 2014.

    Uma onda de empresas de OSS com IPOs de sucesso está chegando. A dinâmica dentro das organizações mudaram. Empresários de classe mundial descobriram como aproveitar todas as vantagens que uma empresa OSS podem beneficiar, incluindo encontrando o melhor ajuste de produto/mercado, alavancando a comunidade e criando um motor de vendas e marketing mais eficiente para o crescimento.

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  2. Inicialmente vale a pena perceber a diferença entre Software Livre("Free Software") e Software de Código Aberto ("Open-Source Software"), já que o fato de um programa ser "Open-Source" não o torna "Free Software", porém, um programa "Free Software" é também "Open-Source".

    Quando se fala em "Free Software" é em relação à liberdade de utilização e não em relação ao preço. O software livre está definido por 4 liberdades básicas: liberdade de utilizar o programa para qualquer fim, liberdade de estudar o código e adaptá-lo às suas necessidades e o acesso ao código é uma condição para isso, liberdade de redistribuir cópias e liberdade de alterar e melhorar o software e lançar seus melhoramentos publicamente em benefício de toda a comunidade.

    Já quando se fala em "Open-Source Software", fala-se de softwares em que o usuário pode modificar o código de acordo com o que deseja usar.Porém, o desenvolvedor original do programa determina as condições de uso e de distribuição, diferentemente dos softwares livres.

    Contudo, hoje em dia existe muito pouco software reconhecido pela iniciativa "Open-Source Software" que não é simultaneamente
    "Free Software".

    Os benefícios que essas duas iniciativas (Software Livre e Software de Código Aberto) dão à comunidade são diversos como
    por exemplo:é possível corrigir erros no próprio software ou problemas de segurança, é possível modificar o software para que
    ele execute uma tarefa em particular,é possível inserir novas funcionalidades e posteriormente redistribuir-lo com essas
    novas funcionalidades que poderão beneficiar outros usuários.Além disso, o usuário tem total controle à respeito do que o
    software faz ao contrário de muitos softwares proprietários em que o usuário não faz a mínima idéia de como o software funciona
    podendo até ter suas informações roubadas ou ser observado à respeito do que faz ou para que usa determinada ferramenta
    do computador.

    E por fim, um outro benefício é o compartilhamento de custos de desenvolvimento. Duas empresas que sejam concorrentes desenvolvem muitos dos mesmos programas, uma ajudando a outra compartilhando os custos de desenvolvimento apesar de serem concorrentes. Esses são apenas os principais benefícios dentre tantos outros.

    Matheus de Farias Cavalcanti Santos - [mfcs@cin.ufpe.br]

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  3. Tiago, esse modo de escrever não parece natural. Caso tenha utilizado algum tradutor automático para auxiliar, faça uma revisão no texto para que o resultado não se mostre tão forçado.

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  4. Acredito que software livre é uma excelente alternativa, pelo fato de que os programas e as demais linhas de código são escritas por desejo do programador. Quando se trabalha numa empresa de software proprietário, por exemplo, os programadores fazem softwares por obrigação. Digamos que um dos funcionários de uma empresa de software proprietário esteja muito engajado em fazer um software de processamento de texto, mas por ordens superiores é obrigado a fazer um processador de imagem, quando isso acontece é mais provável que o programa contenha bugs, pois foi feito com menos engajamento.

    Pensando no software livre, a possibilidade disso acontecer é quase inexistente, já que é tudo feito por hobby, como relatou Linus Torvalds em um dos vídeos. Ele criou o Linux por simples prazer de programar. Tudo isso não significa que nunca haverá bugs, significa que se houver, ele tem possibilidade de ser corrigido mais rápido.

    Mais uma questão a favor do software livre (considerando sistemas operacionais) é que os programas que rodam nele também são livres. No Brasil a carga tributária é muito alta e é difícil encontrar pessoas que pagaram pela licença do que usam em seus computadores pessoais. O linux não é difícil de usar, o que acontece é que as pessoas se acomodam em algo que conhecem e temem mudanças que muitas vezes podem diminuir drasticamente o custo de TI.

    Anna Beatriz Sena - abs7@cin.ufpe.br

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  5. Como mostrado no documentário sobre o Linux e o seu criador, a indústria do software livre foi e está sendo muito promissora. O criador Linus Torvalds relatou que desde o inicio que abriu seu sistema para que houvesse feedback de usuários e possíveis contribuintes pudessem dar suas opiniões sobre o código e o user experience. Após esse tipo de interação ele começou a coordenar os contribuintes que o ajudaram bastante a montar o sistema que o Linux é hoje. Esse modo de produção se mostrou bastante forte e eficiente, além de alavancar a ideia de software livre no mundo inteiro.
    Para Linus, o Linux foi como um hobby que com o poder do software livre virou esse grande SO que conhecemos. A base desse sistema, como relatado por ele, sempre foi o prazer de programá-lo, não só por ele como por todos os seus contribuintes.

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  6. Temos falado tanto em internet colaborativa e nas mudanças que a internet vem sofrendo através desses aspectos colaborativos nela inseridos, que achei esse tema super interessante, onde pude tirar várias dúvidas relacionadas a tal, entendendo um pouco mais sobre software livre, código aberto e a origem do linux. A criação de softwares, ou a melhoria desses a partir de usuários que estão ali, alterando os softwares pra melhor se adequarem ao seu uso, estão compartilhando, ou modificando/ melhorando esses softwares para que a comunidade em si possa usar, pelo simples prazer de estarem programando, de estarem colaborando entre si, acelerando o processo e criando vários recursos diferentes num software , tem na minha opinião uma força de produção muito grande e uma velocidade de criação na mesma medida.

    Mesmo existindo uma diferença entre código aberto e software livre, onde o código aberto as vezes só dá acesso ao código fonte do programa mas o proprietário é quem regula o que você pode ou não fazer, impossibilitando aos colaboradores mudanças ou distribuição deles, coisa que os softwares livres possibilitam, os dois tipos tem crescido muito, e recebido um número alto de investimento por parte de várias empresas.
    A criação do linux por Linus Torvalds, mesmo fazendo tudo por hobby, como ele cita em um vídeo da descrição, possibilitou e possibilita hoje que outros programadores, pelo mesmo desejo de fazerem mudanças por que gostam de programar, participem desse crescimento e modificação de um recurso que é tão usado no mundo todo (Linux). Porém, mesmo sendo software livre, ainda é necessário que se tenha uma ordem e controle dos conteúdos que serão colocados
    no sistema, e por isso, Linus com sua equipe, ainda deve fazer esse controle, levando em conta a estrutura da colaboração, se o recurso é apropriado para o momento, mantendo também uma comunicação com vários colaboradores por email, pra a partir daí adicionarem uma modificação ao software.

    O uso de códigos abertos e/ou software livres, tem um poder de mudança muito grande na internet, já que tantos colaboradores, podem criar tantos recursos, ou aplicações que por serem livres, podem fazer a mesma função que softwares de proprietário, mas sem tanto custo quanto este, indo contra esses softwares de proprietários, e nos dando liberdade de uso dos aplicativos de software livres, como defende Richard Stallman, fundador do GNU e do Free Software Foundation que iniciou essa momento de software livre com Linus e foi citado nos artigos e videos descritos.

    Marcio Mendes

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  7. É uma prática comum entre as pessoas dividirem ideias, trocarem conhecimento e compartilharem experiências. Isso também era comum em empresas, onde os profissionais tinham a oportunidade de trocarem e construírem programas/ideias entre si. Quando a ideia de software proprietário surgiu, os profissionais foram obrigados a seguir regras e isso determinou o fim da cooperação entre eles. Diante disso o programador Richard Stallman iniciou um movimento para produzir programas que empoderassem o usuário, que garantisse aquelas liberdades que os programadores conheciam antes das restrições empresariais. Esta iniciativa resultou na “Free Software Foundation”, Fundação para o Software Livre. A partir dai começaram a surgir projetos open source, como o Linux, criado inicialmente por Linus Torvalds e que vem recebendo melhorias de diversas pessoas do mundo até hoje. O software livre defende de uma certa forma a liberdade de expressão, libertando os profissionais de sempre serem obrigados a seguir um linha de criação limitada. Acho bastante pertinente as pessoas terem a oportunidade de trabalharem em algo que os interessam e que fornece liberdade suficiente para que possa haver uma colaboração durante o processo de criação da ferramenta. Muitas pessoas programam pelo simples fato de gostarem disso e se sentirem confortáveis nessa área, como é o caso de Linus, isso torna a experiência da colaboração mais atraente, já que elas tem o direito de colaborar com o que quiser, como, onde e quando quiserem. Dessa forma, a construção de uma ferramenta se torna muito mais aproveitável, já que os programadores não estão sob nenhum tipo de pressão e estão fazendo o que os traz satisfação.

    Maria de Lourdes de Barros Reis - mlbr@cin.ufpe.br

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  8. A abordagem da aula e dos documentários foi sobre o processo de criação do linux e como foi a introdução do conceito de software open-source no mercado. Na entrevista feita com Linus Torvalds mostra que inicialmente ele começou a divulgar o software para os amigos, pois ele queria receber feedback dos amigos sobre o software que ele estava construindo e não imaginava que tomaria as proporções que tomou desde então. Além disso, uma questão que surgiu depois foi como gerar lucro a partir de algo que é free e open-source. Linus continua sendo o administrador central do Linux e controla os releases. Podemos contextualizar o tema dessa discussão com o crowdsourcing, pois a partir do momento que pessoas de várias partes do mundo começaram a contribuir para o melhoramento do software o Linux se tornou um software colaborativo. Colaborativo no sentido que é construído a partir da contribuição voluntária de vários indivíduos. Como um terceiro ponto é interessante destacar o advento da internet que aconteceu no início dos anos 90 e foi um fator importante no sucesso tanto dos softwares open-source quanto do crowdsourcing na tecnologia.

    Glória de Fátima Andrade Barros Lima - [gfabl@cin.ufpe.br]

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  9. Numa época onde há um grande senso de coletivismo (redes sociais, crowdfunding, etc) a ideia do Open Source cai como uma luva. A ideia do Open Source é bem semelhante a do crowdfunding, pois é um software que esta aberto a todas as pessoas modificarem/contribuirem. É algo que vai receber a contribuição dos própios usuários, daqueles que sabem o que exatamente precisa ser melhorado. Além disso, podem surgir diversas variações do que foi liberado inicialmente. Ao liberar um código estamos também facilitando o acesso à informação, algo fenomenal que contribui no crescimento de diversas areas. Um excelente exemplo de código aberto é o Linux, um sistema operacional aberto que foi melhorado em muito pelos seus próprios usuários, ele quebrou diversos paradigmas lutando de frente com grandes sistemas operacionais privados como Windows e MacOs. Se pararmos para refletir podemos enxergar que a ideia de um código/fonte privada é meramente capitalista, busca o lado financeiro daqueles que a criaram, enquanto o open source busca facilitar para todos os usuários, ocasionar um crescimento geral para todos que utilizam aquela ferramenta/codigo.

    Pedro Ivo Silveira Sousa - piss

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