quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Tecnologia, Lei e Sociedade (2015.2) (11/11): "Ciberguerra"

Leitura:
Cyberwarfare
Tallinn Manual

Audiovisual:
Congresso Nacional de Segurança Cibernética - Abertura - Painel 1
Peter Warren Singer: "Cybersecurity and Cyberwar: What Everyone Needs to Know" | Talks at Google
How Will the Wars of the 21st Century be Fought?
CyberWar Threat | Full Documentary HD

7 comentários:

  1. Diversos esquemas de sabotagem e espionagem tem sido implantados em âmbito global, dando origem a uma série de reações por parte dos ameaçados e de órgãos atuantes no meio cibernético. A própria Agência Nacional de Segurança dos EUA (NSA) recentemente se envolveu em grandes e sérias polêmicas envolvendo o vazamento de informações confidenciais de governo, e a partir disso, sofreu retaliações por parte de alguns governantes. Eu sinceramente acredito que, apesar da política fraca em investimento em cibersegurança por parte de alguns países, não deve ser permitida qualquer tentativa de invasão e apropriação de recursos confidenciais, sobretudo recursos que dizem respeito a decisões de governo, gestão militar, dentre outros. Algo que achei bastante interessante ao ler a respeito, foi o Manual de Tallin, que controla a resolução de conflitos cibernéticos, poderando as causas e justificando o que de fato é causa de ciberguerra ou não.
    Independente de quaisquer que sejam as motivações para uma ciberguerra, acredito que o mundo não está preparado para resolução de cada vez mais conflitos por apropriação ilegal de conteúdo privado ou simplesmente para “brigas” que podem ser evitadas, quando existe em consideração bens maiores e mais significantes para o meio virtual e real. Claro, o investimento na proteção dos recursos cibernéticos é extremamente válido, até porque é dever de cada país manter em total segurança informações que comprometam sua sociedade. Espera-se que o mundo compreenda tais limites para a manutenção pacífica do ciberespaço.

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  2. Com o avanço no desenvolvimento bélico e a integração cada vez maior de computadores e controle remoto destas armas ( Como Drones e armas nucleares ) a ameaça cibernética se torna cada vez mais evidente. Isso quando falamos apenas em armas.

    Os atentados não se limitam a escopos grandes. Como mencionado em sala, marca-passos os quais possuem um comunicador que informam a data aos médicos mais fácilmente já estão sendo implantados em corações de pacientes sem barreiras para um invasor experiênte, o qual pode efetivamente causar um ataque cardiaco sem deixar rastros.
    No presente momento, temos sistemas que auxiliam o controle de irrigação, controle de barragem, esgoto e sistema elétrico. Caso um agente malicioso em um sistema crítico, o escopo do desastre pode ser homérico.
    Como toda guerra porém, ela está provendo avanços tecnologicos.
    O avanço da criptografia e quebra de códigos está cada vez mais presente e relevante e a pergunta de P = NP nunca pareceu tão importante.

    Não mencionando sobre privacidade e espeonagem para não manter o comentário muito longo, mas é um assunto igualmente importante.

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  3. A cada dia que passa a tecnologia avança mais e a ciberguerra é algo que se torna cada dia mais preocupante. Hoje em dia, a Internet já está em todos os lugares e qualquer coisa que esteja conectada na rede está sujeita a ataques.

    Uma guerra nos dias atuais não depende mais de soldados indo para um campo de batalha, uma pessoa até mesmo em casa, se tiver conhecimento suficiente, pode participar. Um grande exemplo disso, bem atual, é o grupo Anonymous e o seu envolvimento na luta contra o Estado Islâmico (http://www.mirror.co.uk/news/world-news/anonymous-declares-war-islamic-state-6839030).

    Com isso, dá até medo de pensar na proporção que teria uma Terceira Guerra Mundial e se é que sobraria alguma coisa depois dela.

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  4. Informação é um dos maiores recursos que se pode ter. Guerras não são vencidas simplesmente por ter pessoas invadindo os países a torto e a direito. A quantidade de inteligência e informação que é aplicado no ataque é o que realmente importa. Hoje em dia não é diferente. Porém muito dessa informação passou de arquivos físicos para dados em servidores, normalmente conectados a internet. Então atacar a fonte de informação, em muitos casos, é mais relevante que confrontos físicos. Estratégias de guerra também podem ser usados nesses casos, mesmo que a complexidade envolvida nesse tipo de conflito é bem maior.
    As possibilidades de consequências são assustadoras. Desde acesso a informação de acordos políticos e estratégicos, até destruição de sistemas de acesso a armamentos em outros estados. Esse tipo de conflito, que segue os moldes do que foi a guerra fria, evoca a necessidade constante de desenvolvimento na inteligência de segurança, e põe um peso maior de responsabilidade nas próximas gerações que já cresceram num ambiente dinâmico.

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  5. Hoje em dia tudo esta conectado a um computador e consequentemente ligado a internet. TUDO hoje em dia é feito via computador, desde compras pela internet até controle de usinas nucleares, por exemplo.

    As ditas cyberguerras atacariam esses pontos, invadindo sistemas para destruir uma usina hidrelétrica (como visto no filme mostrado em sala). Cada vez mais os governos tem gasto fortunas para melhorar seu sistema de defesa virtual, talvez os EUA usem isso para justificar a sua vigilância em toda a rede "é para a nossa defesa".

    Mas ai tem um ponto interessante: esses ataques a Usinas, por exemplo, só estão ocorrendo agora, graças a internet? Eu creio que não. Ataques desse tipo ocorriam antigamente e eram chamados de sabotagens, quando um agente inimigo invadia um local para causar uma explosão. Oque mudou hoje em dia é apenas o meio desse inimigo chegar o alvo, antes era de avião agora é via internet.

    Mas vale lembrar também que ataques não se resumem apenas a causar danos estruturais ao alvo. Se hoje em dia um sistema de cartão de crédito cair por um dia, MILHÕES E MILHÕES deixam de ser faturados. E é ai que doí!

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  6. Atualmente não se pensa em guerra apenas no campo de batalha físico, envolvendo armamentos e soldados arriscando a sua vida. Um exemplo disso, é o Anonymous, que "declarou guerra" ao Estado Islâmico após a serie de atendados a París. O meio virtual se tornou um novo ambiente de batalha, onde o acesso a dados e informações sigilosas pode mudar o desfecho de uma batalha. Para atingir o inimigo, não é necessário se deslocar pondo sua vida em risco, basta ter conhecimentos tecnológicos capazes de formentar ataques de proporções grandiosas e acertar o alvo através do meio cibernético.

    É impreescindível que os governos matenham suas bases de dados completamente protegidas com o mais alto nível de segurança, afinal de contas, o terrorismo é um fator preocupante e qualquer vazamento de informação sobre as seguranças nacionais, pode ocasionar grandes tragédias, porém o nível de conhecimento tecnológico de alguns indivíduos, vai além de toda essa segurança, o que é bastante preocupante.

    Alguns ataques à estruturas inimigas agora são feitos de forma virtual, por exemplo, ataques a usinas hidrelétricas, como citado no filme, antes eram feitos através de invasores, sabotadores, mas hoje o acesso a informações e o controle remoto de estruturas, dá a liberdade de combarter o inimigo a distância.

    O desenvolvimento tecnológico veio para facilitar a vida da população mundial, porém a forma como as pessoas utilizam determinadas ferramentas é o que preocupa.

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  7. O avanco tecnologico estah para todos: bons e maus. Em toda a historia, (infelizmente) sempre houveram ataques, guerras, etc. (Felizmente) Tambem sempre houveram avancos, descobertas e superacoes.
    No video "Congresso Nacional de Segurança Cibernética - Abertura - Painel 1" disponivel no Youtube, um dos palestrantes trata um aspecto muito interessante (alem dos outros ja discutidos aqui): O perigo interno. Funcionarios sao os pontos mais vulneraveis de uma empresa e muitos podem ocorrer por insatisfacao ou coisas do generio dentro de um ambiente corporativo.

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