quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Tecnologia, Lei e Sociedade (2017.2) (22/11): "Robótica e Sociedade"

Leitura:
Robots in American Law
Robotics and law: Key legal and regulatory implications of the robotics age (Part I of II)
Law and Regulation of Emerging Robotics and Automation Technologies: Study Group

Audiovisual:
Meet Sophia, world's first robot with a citizenship
The Law of Robots: Changing Law for Thinking Machines - Ed Walters
"Robots in American Law" with Ryan Calo
Artificial Intelligence, Technology and the Future of Law - Keynote

7 comentários:

  1. Quando começamos a refletir sobre o real sentido de ser humano,
    levantamos diversos questionamentos. Ser racional, ter emoções, sensações, construir uma família ... Essas são uma das características que podemos apontar quando falamos em ser da raça humana. De repente nos deparamos com o caso da Robô Sophia e isso de certa forma nos surpreende bastante. Ela pertence a empresa Hanson Robotics e foi a primeira criação com inteligência artificial a receber cidadania.
    Sophia acredita que a família é algo muito importante e pretende ter um filho.Casos como esse trazem discussões entre aqueles que acreditam que a tecnologia pode imitar a humanidade e entre aqueles que não acreditam na proximidade entre homens e máquinas.

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  2. Precisamos estar mais atentos aos impactos que a evolução da robótica causam na sociedade. Os robôs sexuais por exemplo, segundo uma pesquisa divulgada pela Foundation for Responsible Robotics (FRR), podem trazer malefícios para a sociedade, como a objetivação de mulheres e distorções na percepção de consentimento encorajando os estupradores. O mais assustador de todos os problemas em relação a robôs sexuais está no uso de robôs em formato de criança. Pode parecer até brincadeira, mas já existe uma empresa japonesa que produz robôs sexuais infantis, e foi criada por um pedófilo auto-confesso, que afirma que tais androides impedem que ele abuse de crianças reais. Na minha opinião, a sociedade ainda não está pronta pra lidar com essa problemática envolvendo robôs sexuais.

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  3. De fato o crescimento da robótica é muito visível, e não deve demorar muito para que seja natural e comum um robô executar atividades onde se julgam necessários humanos no controle. Porém existe a discussão sobre a responsabilidade (accountability) das ações destas máquinas, e eu acredito que não há formas de puní-las, pois apesar de tudo, elas não sentem como nós e não "se importam" com punições. Por maior que seja a complexidade de uma máquina autônoma, por trás dos algoritmos e de suas utilizações, sempre existirão mentes humanas, mesmo que em alguns casos acabamos por não associar humanidade aos algoritmos. Portanto acho que é necessário que seja atribuída a responsabilidade das ações de qualquer máquina a uma pessoa, seja ela seu criador ou quem a adquiriu, tomando ciência dos riscos envolvidos. Uma regulamentação neste aspecto seria adequado para garantir que pessoas que adquirem e utilizam máquinas autônomas estejam cientes de seus riscos e assumam pelas consequências de suas ações.

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  4. Mesmo estando muito longe de cenários ultra futuristas, Com androides com desempenho extraordinário, independentes, com raciocínio e tendo éticas e morais semelhantes aos humanos. Mesmo assim é bom já irmos nos antecipando e pensando como seriam as leis que regeriam os direitos e obrigações dos robôs. Não descarto a possibilidade que futuramente eles irão querer ter bens de consumo, serem famosos, casar, adotar filhos e outras aspirações humanas.

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  5. Eu sempre fui da ideia da falta de necessidade para a "Lei do Cavalo", mas creio que foram feitos argumentos bem pertinentes ao tema. Nem sempre a aplicação das leis já existentes tem um resultado bom quando se considera novas tecnologias. A questão realmente vai ser nossos legisladores terem a capacidade de identificar quando realmente isso vai acontecer e serem capazes de criar leis de acordo com essas novas tecnologias. Sobrando para as pessoas entendidas tentarem fazer algo, e torcer para serem ouvidos.

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  6. A substituição do humano por robôs em algumas atividades ou a simples inclusão desse ser digital no mundo atual pode causar problemas sociais graves, além de problemas diretos com religiosos que não aceitariam esse tipo de individuo na sociedade. Entretanto, robôs podem ser muito uteis em algumas atividades como guerra por exemplo, já que nenhum humano quer participar das mesmas, o problema é que dificilmente a sociedade terá controle de onde os robôs serão usados, uma vez eles sendo usados para algumas tarefas, serão usados em todas as outras, é apenas questão de tempo. Precisamos conscientizar as pessoas para entenderem a importância desse trabalhador em nossa sociedade e que ele não veio para substituir humanos, mas, sim, para ajuda-los

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  7. Do meu ponto de vista, o direito e a legislação não podem ficar para trás enquanto a tecnologia avança. É preciso acompanhá-la! A não criação de leis que regulamente o processo tecnológico pode fazer com que empresas e desenvolvedores criem sistemas que estejam de acordo com seus valores próprios devido a falta de um norte no direito positivo. Acredito que desenvolvedores prefiram não tomar para si essas responsabilidades que não estão preparados para assumir e que, de fato, não deveriam ser deles.

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