quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Tecnologia, Lei e Sociedade (2017.2) (08/11): "Tecnologia e Respostas a Desastres Humanitários"

Leitura:
Humanitarianism
Geneva Conventions
The Signal Code - A human rights approach to information during crisis

Audiovisual:
How the Networked Age is Changing Humanitarian Disasters
Raymond - Tools and Technology Applied to Humanitarian Aid 6-15-2016 1:10PM
How mobile phones power disaster relief
Reporting crisis via texting

7 comentários:

  1. Ao criarmos novas "soluções humanitárias" é necessário colocarmos os direitos das pessoas em primeiro lugar. Existem muitas soluções que dizem ser altruístas, mas na verdade estão mais interessadas em mostrar que são "inovadoras" e capazes de conseguir visibilidade. Desconsiderar as necessidades das pessoas ao criar tais soluções acaba nos tornando cegos a efeitos colaterais da própria solução. Principalmente na área de tecnologia, é comum que as soluções acabem não atingindo lugares e pessoas com deficiência em conectividade, como foi mostrado nos vídeos em aula. É necessário considerar esses problemas ao aplicar novas soluções e garantir que estamos sendo de fato "humanitários" e não deixar ninguém de lado.

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  2. Analisar como as mídias sociais podem auxiliar humanitários digitais é bem interessante.
    Em geral, humanitários são aqueles que praticam o bem prestando apoio e assistência a outros seres humanos a fim de trazer uma certa melhora para sociedade.
    Com os novos recursos digitais é muito mais fácil prestar esse apoio e o alcance é consideravelmente maior.Um exemplo disso são campanhas feitas na internet, para buscar algum tipo de auxílio, em casos de grandes catástrofes naturais.É evidente que nesses casos além de o maior número de ajudas possível é preciso uma ação rápida, tornando assim, os recursos digitais indispensáveis.

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  3. A tecnologia além de servir como uma resposta aos desastres humanitários, ela também pode ajudar na prevenção dos mesmos. Como exemplo temos Santa Catarina, estado que registra bastante fenômenos climáticos que pode resultar em desastres naturais, investindo no site AlertaBlu (http://alertablu.cob.sc.gov.br/) onde vários profissionais trabalham para transformar as informações meteorológicas em alerta pra quem mora em área de alagamento ou deslizamento.
    Outro caso que achei interessante é o uso de drones para ajuda humanitária. A região da Diffa, no leste da Nigéria, é flanqueada por centenas de assentamentos informais que acolhem 250 mil pessoas deslocadas em uma área equivalente à Bélgica. Lá eles usam drones para preparar o mapa dos assentamentos, avaliar as necessidades dos deslocados, organizar seu registro e planejar os serviços correspondentes de saneamento, saúde e educação.

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  4. Como na historia de "Abraham Wald and the Missing Bullet Holes" a falta de dados vindos de regiões mais carentes por falta de uso de tecnologia nesses lugares também é informação util. Ao saber que lugares estão pedindo menos ajuda podemos saber quais são os lugares que mais precisam dela. Se ao invés de pensar em remodelar o uso as pessoas olhassem para o que essa falta de informação significa poderiam atingir resultados bons no caso do furacão.
    Afinal, as regiões de onde mais se vê pedidos de ajuda não estão tão mals como as regiões onde as pessoas nem conseguem pedir ajuda. Logo, se determinadas zonas da cidade não estão usando a aplicação eles tem mais motivos para ir lá.
    Por isso mesmo não acho que a questão seja remodelar o uso de tecnologia para ajuda a desastres, mas entender melhor o que os dados obtidos por essas tecnologias significam e compartilhar eles com mais cuidado.

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  5. O que mais vemos sobre esse assunto é o uso das redes sociais para divulgar catástrofes e pedir ajuda para as vítimas das mesmas. Entretanto, podemos ir mais longe. Com milhares de sensores hoje monitorando sinais que antecedem essas catástrofes, é fácil fazer com que essas informações sejam divulgadas rapidamente, usando vários meios de comunicação. Além disso, os meios de comunicação podem preparar as pessoas para se comportar de maneira correta quando deparado com esse problema. De toda forma, a tecnologia tem um papel importante nesse aspecto por um simples motivo: a tecnologia eh muito competente em divulgar informações e informações são a arma mais poderosa da população contra catástrofes.

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  6. É meio contraditório, mas foi justamente as guerras que fizeram alavancar a tecnologia e a termos coisas em prol do bem estar da humanidade como GPS, micro-ondas , câmeras digitais e etc. E também a definirem condições de crimes de guerra, direitos básicos para prisioneiros , crimes de guerra e por aí vai. Bom que essas tecnologias podem ser aplicadas nos casos de catástrofes ajudando os sobreviventes. Mas ainda falta o altruísmo na hora de escolher em financiar as pesquisas especificas nesses casos do que outras fontes com possíveis favoráveis retornos.

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  7. O humanitarismo é, acima de tudo, uma maneira de garantir que exista um mínimo de respeito a condição humana, especialmente em tempos de guerra. Infelizmente, sabemos que muitos países desrespeitam as convenções de Genebra e que ainda hoje há tortura e execução de civis no mundo. O fato da tecnologia estar ajudando na divulgação de crimes de guerra e também de pessoas afetadas é muito positivo. Dessa maneira, é possível tornar pública informações que possam sensibilizar as pessoas e promover a arrecadação de donativos de maneira mais eficiente. Entretanto, devemos ficar atentos para os excluídos do meio digital não serem também os excluídos das ações humanitárias.

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