quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Tecnologia, Lei e Sociedade" (2018.2): "Cyberwar, Cyber Mercenaries"

Leitura:
Cyberwarfare
THE RISE OF THE CYBER-MERCENARIES
Cyber mercenaries’ stealth attack

Audiovisual:
Embracing the Uncertain World of Cyber Warfare | Elias Okwara | TEDxYouth@AKAMombasa
Day 2 Keynote: A Short Course in Cyber Warfare
Tim Maurer discusses "Cyber Mercenaries: The State, Hackers and Power"
Pulitzer Prize-Winning Author Sanger on U.S. Approach to Cyber Warfare
Panel 3 | The Growing Threat of Cyberwarfare
Russian Strategy and Cyber Influence Operations Against the United States
Threats, Norms and Cyber Mercenaries with Tim Maurer

8 comentários:

  1. Paulo Renato Barbosa da Silva21 de setembro de 2018 às 16:25

    Um novo campo de batalha surge na guerra entre nações, o campo cibernético. Órgãos de inteligência de diversos países contratam serviços de grupos hackers com um forte propósito de poder definido. Esses grupos são denominados Cyber Mercenaries, que tem em seu domínio armas e estratégias capazes de desestabilizar governos das mais variadas formas. Acredito que objetivo de Tim Maurer em seu livro seja de examinar essa relação controversa estado-hacker e perceber até onde isso pode ir.

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  2. Um ponto importante a ser avaliado é que apesar de haver leis/regimentos sobre o que pode e o que não pode fazer na rede e uma diplomacia entre alguns países, não um regimento único em que todas as nações façam parte. Assim... grupos podem ser contratados por serviços governamentais a fim de manipular números ou atacar e invadir adversários. Ai fica o questionamento, apesar de legal... é ético? E até onde vai a liberdade de ação desses grupos em termos legais?

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  3. Claramente, a guerra cibernética é difícil de definir de uma maneira simples. No livro Ïntroduction to Cyber-Warfare", de Andrew Ruef, ele define a Cyber-warfare - conhecida como Guerra cibernética como uma extensão por ações tomadas no espaço cibernético por atores estatais ou não-estatais que constituem uma série ameaça a segurança de uma nação ou são conduzidos em resposta a uma ameaça percebida contra a segurança de uma nação.
    Em países subdesenvolvidos, as questões de guerra de informação e guerra cibernética não são feitas nos mesmos termos que nos países industrializados onde os discursos e estratégias estão concentrados em torno de:
    forças militares;
    ciberataques contra o sistema de gestão das infra estruturas essenciais dos países;
    espionagem cibernética;
    ataques montados por atores não-estatais de terroristas, anarquistas, anti-globalização ou libertários, etc, que podem não ter muito impacto individual, mas podem, por efeito cumulativo, criar uma atmosfera de desordem, desestabilizar significativamente a função dos governos nacionais, a economia e em particular, o sistema global.
    Atualmente as forças armadas são muito mais dependentes de redes de informação e sistemas de comando, controle, inteligência, logística e tecnologias de armas. Ao mesmo tempo, as infra-estruturas civis dependem de redes e tecnologias de informação para o seu funcionamento. Se levarmos em consideração o número de sistemas e redes de informação e suas vulnerabilidade generalizadas, não é de surpreender que eles tenham se tornado alvo de adversários empenhados em perturbar a sociedade, a economia e o bem-estar de uma nação. Considerando também a disponibilidade na Internet de ferramentas que permitem a todos - não apenas aqueles com habilidades em TI - que aproveitem automaticamente as falhas de segurança para espionagem e fins criminais ou militares, podemos obter uma imagem clara da situação atual. Às vezes, falhas de segurança de software não são exploradas voluntariamente.

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  4. Acredito que ainda não chegamos ao auge das questões e consequencias relacionadas à guerra cibernética. A medida que mais coisas tendem a se conectar à internet com IoT, a tendencia é que essa forma de ataque fique cada vez mais poderosa, podendo inclusive ultrapassar o mundo virtual e causar ataques perigosos à vida humana. Por exemplo, algo que tem preocupado bastante as empresas que estão investindo em carros autônomos é o chamado car hacking:

    https://www.youtube.com/watch?v=3jstaBeXgAs

    Seja com ataques diretos ou com ataques mais indiretos como espionagem e propaganda, é inegável que os próximos conflitos da humanidade terão acontecimentos importantes no mundo virtual. Cabe a nós como sociedade tentarmos nos antecipar a esses acontecimentos e propor contra medidas para mitigar esses efeitos. Sabemos que é dificil chegar a um acordo nessas questões que ultrapassam fronteiras, mas essa discussão é urgente e necessária.

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    1. Uma boa referência para esse impacto com IoT é olhar para uma cena da série mr.robot que aponta uma casa sendo hackeada:
      https://www.youtube.com/watch?v=aAj8zHOEfiI

      Um questionamento que faço é, como a gente lida com essa questão de ser ético enquanto profissionais da computação? Se a gente trabalha pro governo e ao "hackear pessoas" a gente consiga salvar outras 10.000. O que fazer?

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  5. Muitos chamam de a nova Guerra Fria. A Cyberwar é um novo conceito que vem sendo pauta de diversas discussões ao redor do mundo. Com todos os novos ataques a redes de computadores e a sistemas computacionais e com o grande potencial e criatividade dos hackers para a criação destes ataques, esta pauta fica ainda mais quente.
    O ponto principal é: até que ponto informações sigilosas, principalmente informações governamentais, estão realmente livres de qualquer tipo de invasão ou ataque?
    A tendência dos dias atuais, e o que a maioria dos países já fazem, é armazenar informações em sistemas computacionais (muitas vezes conectados à rede). O conceito de Cyberwar recai sobre a constante evolução dos países com relação a conhecimentos tecnológicos e possíveis ataques a sistemas de informação.
    À medida que temos países ao redor do mundo "se armando" (com técnicas de ataques em rede, por exemplo), é possível que essas técnicas, em algum momento, sejam utilizadas por um governo para conseguir alguma vantagem sobre outro governo.
    Tal guerra é uma guerra, a princípio, silenciosa. Mas, apesar de silenciosa, pode ter um efeito danoso sem igual.

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  6. Cyberwar é assunto que não é tão popular, mas está tomando espaço nas discussões, até diversos governos já se preocupam como devem agir ou se preparar para este momento. Particularmente, no meio de tanta novidade dessa nova era tecnológica, nunca tinha parado para pensar a respeito e gostei muito da comparação de Lucas ao dizer que é a nova Guerra Fria, uma guerra silenciosa mas altamente perigosa que nem a do passado com a corrida nuclear. Após as leituras, apoio ainda mais a lei de proteção de dados pessoais e espero que os governos as respeitem.

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  7. As Cyberwars é uma forma de atacar bem interessante, pois apesar de não atacar com armas letais, pode, ainda sim, custar vidas. O poder das Cyberwars pode ser grande o suficiente para derrubar a economia do país. Um detalhe que me chama muita atenção é a integração com o IoT, como José Nilton falou acima. A quantidade de dispositivos conectados à rede dará/dá mais brechas para ataques cibernéticos.
    Outro fato interessante é que temos agora os piratas do futuro, os cyber mercenaries. Como no tópico seguinte é citado, governos contratam empresas para hackear "formalmente" outros. Espero que em um futuro próximo, as guerras não sejam definidas por vidas, e sim por poder computacional e inteligência.

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