sexta-feira, 25 de maio de 2018

Tecnologia, Lei e Sociedade (2018.1) (23/05): "Lethal Autonomous Weapons (LAWs)"

Leitura:
Lethal autonomous weapon
Google's march to the business of war must be stopped
Academics protest Google’s role in drone murder
Musk, Wozniak and Hawking urge ban on warfare AI and autonomous weapons

Audiovisual:
re:publica 2018 – Machines in war – why we need to regulate Autonomous Weapon Systems
Autonomous weapons and international law
MIT AGI: Autonomous Weapons Systems Policy (Richard Moyes)
Artificial Intelligence: Lethal Autonomous Weapons Systems (LAWS) and Peace Time Threats
Killer robots: the implications of lethal autonomous weapon systems
Killer Robots & the Ethics of Autonomous Weapons - Peter Asaro

4 comentários:

  1. Muitas guerras têm sua origem de motivos banais e que poderiam ser evitadas por meio de acordos caso o desejo em demonstrar poder não fosse tão latente. Porém, acredito que haja casos inevitáveis. Para citar o extremo um exemplo claro seriam as guerras com o intuito de barrar o avanço nazista. Ou mais atual, aquelas focadas na contenção de grupos extremistas ou autoritários. Nesses casos, uma intervenção de cunho violento é inevitável já que uma das partes apresenta comportamento opressor deliberado.
    Nesse cenário o uso das LAWs seria promissor e contribuiria para uma menor mortalidade entre soldados e possivelmente civis. Porém, seu uso trás uma série de preocupações. Como ter certeza de que tais máquinas identificarão o alvo correto e que não colocarão civis em risco? O fato de não haver a vida de soldados em jogo não intensificaria a frequência de mais guerras? As condições econômicas de cada país não tornarão os conflitos massivamente injustos?
    Assim como o acordo de proibição do uso de armas nucleares existe, mesmo que com atraso, talvez fosse o momento em si pensar em algo do tipo para as LAWs antes que o pior possa acontecer como no caso das armas nucleares.
    Mas é aquela história, o uso e a produção em massa poderia ser proibido mas talvez não as pesquisas. Seria ingênuo achar que nenhuma outra nação estaria fazendo estudos na área. Dessa forma, mesmo que uma nação anunciasse a posse dessas armas as outras nações não teriam um gap tão grande a preencher caso fosse necessária uma intervenção.

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  2. A violência nas guerras sempre foi presente. Raras são as que podemos citar que não tiveram atos de violência física. Com isso, a produção de armas bélicas cresceu, sobretudo na antiga União Soviética e nos EUA. Com o avanço da tecnologia, em paralelo com estudos bélicos, a tecnologia foi implantada nas mais diversas armas para aumentar seus poderes destrutivos. Hoje, as LAWs são o que tem de mais moderno na área bélica. Por um lado, ela pode aumentar a precisão e acertar um alvo correto, por exemplo. Por outro, caso ocorra um erro numa dessas armas, de quem será a culpa? Ainda vendo por uma outra perspectiva, apenas os países mais ricos e que detém os melhores conhecimentos bélicos seriam capazes de produzir armas tão poderosas, enquanto países mais pobres, que vez ou outra estão em guerras civis, não teriam a menor condição de competir de igual para igual com tais países bélicos, colocando em risco, de forma muito mais violenta, sua população.

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  3. As guerras só sao compensa se ela tem uma maior retorno do que é gasto, e é exatamente isso o que estados fazem para um grupo de pessoas que não se preocupa se vai tomar prejuízo ou não fazendo determinada ação ou nao, não medirá esforços para conquista alguma vantagem pra quem está no poder, e nisto entra o financiamento a armas letais para derrubar o inimigo espiando para conquista alguma vantagem, vendendo armas pesadas que massacram individuos em outro território que so querem viver em paz, ou neste caso criando armas letais que não dá nem a chance de defesa. Essas armas que assombram civis poderia nem a ser construído se nao existissem incentivos para que ele não existisse como o governo ter resposta a sobre o que é feito através da opção de ter a opção de ser governado ou não caso haja sempre um governo ruim, assim como qualquer pessoa escolhe uma empresa pra consumir seu serviço, logo a resposta das pessoas seria de nao querer guerras assim armas tao potente nem ao minimo seria produzido porque a maioria das pessoas em todo mundo só querem fazer trocas voluntárias ao invés de investir em guerras o que custaria demais para as vidas dos civis, isso o governo teria que responder a vontade das pessoas. O que há atualmente é bem diferente pois não existe a opção de não ter governo caso nenhum candidato atenda o que as pessoas querem e não o inverso, como ocorre em todo mundo, políticos impõe as suas próprias vontades na maioria das vezes e somente algumas vezes isso é atendido pelas pessoas, pois o jogo político é o poder pelo poder a custo de tudo até de massacrar civis para conquistar algo em benefício deles mesmos.

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  4. No caso das LAWs, alguns questionamentos ficam no ar. Tal poder bélico seria incrivelmente satisfatório principalmente para a diminuição de mortes de diversos combatentes em tantas guerras que vemos. Primeiramente que esse poder bélico, só os países desenvolvidos e mais ricos que teriam condições de ter essa tecnologia e indo mais afundo ainda, existe o lado que seria o fato de até onde poder se confiar nessas armas autônomas, pois pode ocorrer falhas, alvos serem neutralizados erroneamente, etc.

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