quarta-feira, 31 de agosto de 2016

"Tecnologia, Lei e Sociedade" (2016.2): "A Internet, a Inteligência Coletiva e a Sabedoria das Multidões"

Leitura:
THE COLLECTIVE INTELLIGENCE OF THE WEB
Internet as common or capture of collective intelligence
COLLECTIVE INTELLIGENCE A Conversation with Thomas W. Malone

Audiovisual:
BBC The Code The Wisdom of the Crowd
James Surowiecki: The Power of the Collective
Jonathan Zittrain: A Web como atos aleatórios de gentileza
Pierre Lévy no Senac São Paulo: Diálogos sobre Inteligência Coletiva
Clay Shirky: How cognitive surplus will change the world

18 comentários:

  1. A inteligência coletiva é um fenômeno comum a todas as formas de vida. Da mais simples bactéria até a nossa espécie, existem exemplos de inteligência coletiva em análises macroscópicas, de grupos. Ela é a combinação de esforços, decisões, que contribuem para o “bem” coletivo.
    Sabedoria das multidões é a opinião coletiva de um grupo de indivíduos. Essa opinião, sob as circunstâncias corretas, costuma ser melhor do que a opinião qualificada de um único indivíduo. Um exemplo sempre utilizado para descrever esse fenômeno é a estimativa de algum valor (o número de jujubas em uma jarra grande, o peso de uma vaca, etc.). Esse fenômeno é comprovadamente uma melhor maneira de explorar o que podem ser melhoras em um sistema. Isso é estimulante para que se tente fugir de questionamentos objetivos, e para que seja dada preferência a questionamentos abertos, com respostas variadas. A sabedoria de uma multidão depende muito da diversidade da multidão. Uma multidão com um QI médio maior do que outro grupo, mas com menor diversidade, acaba se mostrando uma multidão menos sábia. Outra característica necessária para a sabedoria de uma multidão é a independência dos indivíduos, no sentido de que partes da multidão não sejam influenciadas por outros indivíduos da multidão, ou menores grupos.
    Já em relação ao trecho da discussão referente à Gentileza de Estranhos, há uma reflexão sobre um conceito relativamente bem estabelecido que não é de todo verdade: que se deve sempre assumir o pior do coletivo. A internet é o primeiro exemplo sobre algo que funciona muito bem baseado em previsões otimistas, ilustrado pela história do bloqueio do Youtube no Paquistão. Wikipédia é citado com ênfase à dedicação dada por um grupo de pessoas dispostas a manter a enciclopédia virtual organizada e correta, mesmo que alguns indivíduos ainda tentem corromper a informação nela armazenada. Isso vai além de sabedoria das multidões, essa coleção de esforços diz muito mais a respeito da inteligência coletiva. Há menção ao site de Couchsurfing, como outro exemplo de algo que tem um risco potencial similar ao de pegar caronas, mas que não representa de fato um perigo, dado o que se vê na prática.
    A mensagem que se estende por toda a discussão é a de analisar grupos macroscopicamente. O potencial de planejar algo esperando o melhor de um grupo, ao invés de se focar nos problemas dos indivíduos, pode ser uma maneira melhor de antecipar, visualizar e resolver problemas.

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  2. Como descrito na matéria do The New Yorker, as vezes inteligência coletiva pode se tornar "burrice coletiva" como no caso citado do atentado na Maratona de Boston.
    (http://veja.abril.com.br/tecnologia/atentado-em-boston-expoe-riscos-de-investigacao-coletiva-na-web/). Acusações infundadas e pressão popular terminou em suicídio de um jovem inocente.

    "Inteligência coletiva" é uma ferramenta que deve ser bem analisada antes de ser usada, pois não temos certeza da completa capacidade que ela possui. Da mesma forma que pode nos gerar resultados grandiosos, também pode gerar resultados desastrosos. O maior problema que vejo são as pessoas (que também são a maior vantagem). Pessoas são influenciáveis e portanto alguém pode manipular o resultado em benefício próprio.

    Além disso é uma ferramenta pouco explorada por aqui ainda, torço para que no futuro instituições de ensino sigam o exemplo do MIT e invistam no estudo acerca do tema.

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  3. Eu tenho revisado e visto algumas coisas relacionados a evolução da vida na terra, entre elas o efeito baldwin. Assistindo a palestra de Pierre Lévy, me fez notar que pode ter muito a ver com a questão de inteligencia coletiva, já que a inteligencia pode ser visto como um "atributo" de seres que passaram por um processo de evolução e que isso de alguma forma trouxe alguma vantagem/efeito a ponto de garantir a sobrevivência e reprodução da espécie. O então chamado "Efeito Baldwin" na verdade me parece explicar muita coisa social humana e animal. Como a inteligencia na dinâmica em cardumes, bandos de pássaros, colônias de formigas e abelhas, que inspiram algoritmos e abordagens computacionais de tão brilhante que são: simples agentes que em conjunto atingem objetivos complexos.

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  4. Desde cedo escutamos que o trabalho em conjunto em geral provê mais resultados do que trabalho individual. Um exemplo disso é o experimento realizado por Sir Francis Galton em 1906, quando ele solicitou que os cerca de 800 participantes de um concurso em uma exposição na Inglaterra estimassem o peso de um boi. Na prática, nenhum dos participantes acertou, a maioria inclusive errou por uma diferença bastante dilatada, como havia conjecturado Galton. Ao fim, porém, a média aritmética dos "chutes" de cada um dos participantes revelou-se muito próxima do valor real.

    Podemos considerar, então, que a multidão acertou o peso do boi. É razoável inferir que isso se configurou pois no espaço amostral expandido, provavelmente havia uma quantidade bastante grande de "chutes" absurdos, tanto para mais quanto para menos, que no fim de tudo, terminariam por quase que se "anular", fazendo com que as respostas mais próximas do correto se sobressaíssem ao fim. Tal lógica, porém, não é aplicada em todos os casos. Se 800 pessoas leigas fossem colocadas em um trem desgovernado, sem maquinista, e tivessem que se ajudar para impedir um acidente, a chance de um desastre acontecer em tese seria maior. Segundo Surowiecki, existem alguns pontos importantes para aplicar-se esse conhecimento, como a diversidade e a independência de opinião dos participantes. No caso do boi, se uma quantidade razoável de pessoas fosse influenciada a emitir valores idênticos muito distantes do real, o resultado encontrado pela média seria diferente (a menos que houvesse outro grupo "roubando" para contrabalancear o resultado).

    Abordando o tema no campo da tecnologia, podemos percebe-lo bastante relevante nos dias de hoje, por exemplo, em sistemas colaborativos, como a Wikipedia, onde pessoas do mundo todo contribuem diariamente com conhecimento sobre os mais diversos tópicos, e em projetos de código aberto como o Linux.

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  5. Dentro dos estudos sobre o futuro e a história da tecnologia, a teoria das mudanças aceleradas diz respeito ao aumento na taxa de inovação tecnológica (e às vezes social e cultural) progredindo ao longo da história, o que pode sugerir a mudança mais rápida e mais profunda no futuro. Embora muitos tenham sugerido mudança acelerada, a sua popularidade nos tempos modernos, está intimamente associada com as idéias e os escritos de Raymond Kurzweil, especialmente em relação às suas teorias sobre a singularidade tecnológica.

    Singularidade tecnológica trata da denominação dada a um evento histórico previsto para o futuro, no qual a humanidade atravessará um estágio de colossal avanço tecnológico em um curtíssimo espaço de tempo, quando a inteligência artificial talvez supere a inteligência humana, alterando radicalmente a civilização e a natureza humana.

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  6. Penso que a ideia da inteligência coletiva seja interessante do ponto de vista da análise da inteligência enquanto propriedade emergente.

    A opinião majoritária atual na ciência cognitiva é que a consciência surge não como uma propriedade intrínseca de um indivíduo, mas como uma propriedade emergente da interação entre suas estruturas neurais. Creio que, do ponto de vista dos conteúdos dados em aula, seja concebível conceitualizar a inteligência da mesma forma.

    Ora, se a inteligência pode ser conceitualizada como uma propriedade emergente de determinados tipos de sistema, é possível imaginar que sistemas com indivíduos "não inteligentes" possam ser inteligentes (ex. células "não inteligentes" do sistema nervoso formando um sistema "inteligente"), ou que sistemas com indivíduos "pouco inteligentes" possam formar um sistema com "inteligência emergente total" maior que a soma de suas partes.

    Acredito que, futuramente, o estudo dos Sistemas Complexos (https://en.wikipedia.org/wiki/Complex_systems) vá se tornar cada vez mais importante, à medida que fenômenos emergentes como a inteligência coletiva se tornarão cada vez mais fundamentais na construção da sociedade.

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  7. Os materiais tratando inteligência coletiva mostram que a ação de um grupo de indivíduos (multidão) podem ser mais eficazes que um especialista ou uma pequena equipe de especialistas, como foi o caso do site clickworkers as pessoas ajudaram a classificar as crateras de Marte ajudando a criar um mapa detalhado do planeta muito próximo ao que um geólogo experiente faria ou o exemplo quantidade de jujubas no pote, que a média foi melhor que o chute mais próximo.
    A inteligência coletiva está presente em boa parte da Web, já que é um meio que facilita a comunicação e a coleta de informação. Um bom exemplo é o engenho de buscas da Google. O sistema da Google analisa quais sites são mais acessados pelos usuários para obter suas respostas e passa a indicar esses sites mais acessados como uma das primeiras opções de resposta. Outros exemplos mais óbvios incluem o Wikipedia e outros sites de recomendação.
    Um aspecto importante da inteligência coletiva é tem que haver diversidade, várias pessoas que pensem de diferentes pontos de vista. Como citado no artigo do site newyorker, sites como o reddit podem enviesar a opinião das pessoas pelo formato de mostrar opiniões populares no topo.

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  8. A noção de inteligencia coletiva vem derrubando paredes e adentrando em nossa cultura. A cada dia podemos encontrar mais e exemplos em nossos quadrinhos, livros (especialmente Arthur C. Clark), filmes (Matrix, edge of tomorrow, Pacific Rim...) e até séries de tv (cybermen e oods em doctor Who).

    E este conceito está em pura evolução, amadurecendo de acordo com as necessidades e possibilidades atuais e futuras. Hoje tiramos proveito delas na extração de informações valiosas (business intelligence, big data), na otimização de recursos na nuvem... Mas o que podemos falar da inteligência coletiva quando aliada à evolução da IA? Caminhos incríveis -até próximos de inimagináveis- serão criados e cabe a nós guia-los para o nosso melhor proveito

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  9. Embora não tenha muitas opiniões sobre inteligencia coletiva(além de que parece um FENÕMENO interessante), gostaria de ressaltar que existe um mar de diferença entre "inteligencia coletiva" e "opinião coletiva", diferenças que vi muitos artigos esquecerem. A ideia de "inteligencia coletiva" é fazer o crowdsourcing de processamento de informações por meio de "guesses" sobre um certo problema. Opinião coletiva é o conjunto de percepções de um grupo ou outro que lentamente ganha tração no inconsciente coletivo do mesmo grupo, e é atualmente exacerbada pela existência das redes sociais.

    Não vou dizer que redes sociais não são interessantes para medir a opinião das massas, mas sua relação com o fenômeno de "inteligencia coletiva" no melhor caso passível e em pior caso ilusório.

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    1. Acho importante acrescentar que inteligência coletiva vai além desse crowdsourcing de processamento de informações. Inteligência coletiva também abrange a síntese de novas informações, como no caso dos artigos do Wikipedia e de código-fonte em projetos OpenSource.

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  10. A noção de inteligência coletiva na cultura muitas vezes aparece como uma forma de ligação psíquica ou telepática entre entidades de uma espécie, de certa forma como se houvesse uma parte da mente que pertencesse ao coletivo. Por exemplo os Reapers de Mass Effect ou o Borg de Star Trek. A distinção entre a inteligência coletiva que vemos na realidade atual, como no exemplo da internet é que a interface entre os colaboradores é externa e não interna.

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    1. Acredito que a inteligência coletiva pode usufruir bastante da internet, podendo ser aplicada nas mais diversas áreas, já que com um número cada vez maior de usuários temos uma grande diversidade de "inteligências individuais" para formar a coletiva.

      Porém, imagino que o modo em que empregam tal ferramenta é um fator que ainda pode tornar seu uso um tanto esporádico ou até mesmo inefetivo. Mesmo que um certo número de pessoas venham com pitacos muito 'extremos', a multitude de pitacos ainda leva para a resposta certa. Mas, em todos os casos de sucesso apresentados, os envolvidos, mesmo sem saber de sua participação (como no caso da feira rural), tinham uma real motivação, estavam tentando de verdade. Logo, pode-se dizer que o resultado foi certeiro porque todos os envolvidos queriam de fato acertar. Mas, quando aumentamos o número de pessoas envolvidas, uma hora ou outra pessoas com intenções não muito bem vindas ao experimento podem chegar a modificar o seu resultado. Como foi discutido em sala, existem diversos casos em que comunidades virtuais 'desandaram' o resultado de, entre outras coisas, enquetes. Sendo assim, de forma análoga, quando um grande número de pessoas desejar errar, chegaríamos numa resposta errada ao empregar o uso de inteligência coletiva.

      Além disso, para mim, redes sociais não são locais ideias para o emprego da inteligência coletiva, como apontado por João Lucas. Também foi abordado na sala que redes sociais costumam gerar mais panelinhas, fechando a visão dos envolvidos. Como a diversidade de opiniões é um fator muito importante para termos uma boa inteligência coletiva, acredito que redes sociais, por não serem mantidas por pessoas anônimas, de certa forma não criam um ambiente ideal para tal tipo de inteligência, porque mesmo que tenhamos as mais diversas opiniões, no geral elas não estão interagindo entre si para um mesmo fim.

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  11. Confesso que nunca tinha lido a respeito do tema e fiquei bastante surpreso. A noção de inteligência coletiva e sabedoria das multidões vai além do que muitos estudiosos haviam suposto no passado. De acordo com o material apresentado, o grande desafio é saber escolher o grupo correto para um determinado problema a ser resolvido. Essa escolha deve ser baseada em três grandes fatores, entre eles, agregação, diversidade e independência. A agregação tem a ver com saber escolher o grupo certo através de pesquisas sobre quais características do problema devem ser observadas de acordo com a ótica do entrevistado. Diversidade está ligada a escolher um grupo diverso com relação ao pensamento cognitivo, não quanto à formação acadêmica. Já o terceiro aspecto, e talvez o mais importante, se refere ao fato de ser essencial fazer o experimento individualmente, de modo que um participante não seja influenciado pela opinião do outro. Sendo assim, aqueles considerados menos sábios no assunto podem contribuir com opiniões menos enviesadas, muitas vezes “pensando fora da caixa”. Não é a toa que as grandes organizações de tecnologia procuram formar grupos diversificados para os setores de pesquisa de desenvolvimento.

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  12. Apesar de ter seus poréns, a inteligência coletiva observada na natureza, como, por exemplo, no rastro de feromônio deixado por colônias de formigas, tem modificado bastante o comportamento da web quando se adiciona, ou se tenta, um "mapa mental coletivo". Esse interesse vem aumentando de forma exponencial nos ultimos tempos com o maior interesse na adpatabilidade da rede e da utilização de AI em mecanismos de pesquisas, por exemplo. A inteligẽncia coletiva, trabalhando com média das preferências individuais, amplificação de elos fracos por feedback positivos e integração de sub-redes especializadas através da divisão do trabalho (vista, por exemplo, no wikipédia), pode se tornar ferramenta fundamental na evolução da internet.

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  13. O aumento/evolução da inteligência humana não é biológica segundo Pierre Lévy. As criações humanas nos tornam mais inteligentes,
    pois a partir delas conseguimos ampliar nosso conhecimento e memória, guardar mais informações. Um exemplo é a nuvem, pois nela
    podemos guardar informações que vão além do que o nosso cérebro pode guardar. A inteligência coletiva só tende a aumentar com o avanço da tecnologia. Aumentando as capacidades cognitivas e a memória através do acesso a rede, com o aumento da reflexão, aprenderemos mais e nos tornaremos mais inteligentes individualmente e isso influenciará ainda mais no crescimento da inteligência coletiva. A sociedade muda costumes, pensamentos e a melhoria da qualidade de vida nos torna mais aptos a entender mais o meio em que vivemos. Não que a inteligência coletiva seja recente, ela já existia a muito tempo e também como já sabemos ela não é só humana, como foi citado por Pierre e também foram dados exemplos nos comentários acima. Pierre Lévy afirma que existe sim diferença da inteligência coletiva humana para a não humana. E realmente é perceptível essa diferença e há uma série de fatores que fazem ela existir. Citando só alguns: Criações tecnológicas, criação de linguagens, formas de comunicação, conhecimento absorvido ao longo do tempo, troca de conhecimento através da rede etc. Que promissor o avanço da inteligência coletiva! Ele ainda trará muitos benefícios para nós.

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  14. A inteligencia coletiva descreve um tipo de inteligencia que compartilha de diversos individuos a qual somadas convergem para um dado resultado que muitas vezes é próximo de uma resposta coerente e sábia. Para se usufruir da "inteligencia compartilhada" poderiamos utiliza-la de uma forma a qual fizesse um bem tanto para a sociedade no geral quanto para cada indivíduo. O saber tecnologico hoje pouco explora a voracidade dos valores relacionados a sabedoria das multidões, seria uma solução viável para se levar em conta tanto na formação academica quanto na produção de novas tecnlogias.

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  15. Evolutivamente falando não fomos desenvolvidos para individualmente tomarmos boas decisões, mas como grupos tomarmos boas decisões, isso muito se reflete nesses experimentos de inteligência coletiva.
    No entanto na sociedade atual há muitos indivíduos com o desejo de depredação, e que no caso do peso do boi, podem facilmente fazer um unio voto de 1 trilhão de kgs e forçarem o erro do experimento. Apesar de todos falarem que é preciso ter "skin in the game", algo a perder, não é fácil socialmente entender o que é algo a perder para cada individuo. Um individuo pode achar a aposta de 25 centavos preço suficiente para tal, outro não. E nesse caso seria necessário uma analise estatística para eliminar Outliers.
    No final da aula a palestra sobre os princípios de como usar a inteligencia coletivas são excelente ideias para vários modelos de negócios que nós desenvolvedores de sistemas podemos usar, são Simples e aplicáveis a inúmeros domínios, alguns com maior ou menor complexidade de serem aplicados. Poder combinar respostas, não formar grupos e disputas, não gerar enviesamento por respostas com autoridade no assunto.

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  16. Inteligencia coletiva é algo extraordinário, todos, ou maioria esmagadora dos individuos de uma sociedade pensando como um único ser. Tornando assim uma decisão ou escolha não trivial em um acerto ou um resultado altamente otimizado. Pesquisas foram feitas onde um indivíduo sozinho não conseguia acertar a quantidade de jujubas contidas numa jarra de vidro, porém quando foi somado TODOS os resultados dos indivíduos e foi tirada a média, simplesmente aconteceu o improvável, eles acertaram o valor ou chegaram extremamente perto do real resultado.

    Mas nem tudo é tão fácil assim, a inteligência coletiva pode ser uma faca de dois gumes, principalemnte se um indivíduo quiser manipular os outros participantes, ou se pessoas quiserem agir de má fé junto às outras. Mas de uma forma geral, a inteligência coletiva serve de amplo uso e possui uma gama de usos para o futuro.

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