quarta-feira, 20 de maio de 2015

Tecnologia, Lei e Sociedade (2015.1) (20/05): "Ensino e Aprendizagem na Era Digital"

Leitura:
Ensino médio testa saídas contra desinteresse e evasão escolar
The Real Work of a 21st Century Education
Quest to Learn
Social And Emotional Benefits Of Video Games: Metacognition and Relationships

Audiovisual:
Let's use video to reinvent education
Katie Salen on the Power of Game-Based Learning (Big Thinkers Series)
John Seely Brown: New Models of Learning, New Modes of Engagement [DeLange Conference VIII]

7 comentários:

  1. Com o passar do tempo, o sistema engessado de ensino acabou por criar uma geração de "caçadores de diploma".

    "Vou pagar essas cadeiras pq são mais fáceis", "Peraê pow, se eu botar essa cadeira eu não me formo" e "Pra que eu vou pagar essa cadeira? Eu só preciso de x horas pra me formar!" São frases muito comuns nos corredores do Centro de Informática (e de outros centros de ensino, acredito).

    Nesse ponto, ferramentas como a khan academy podem servir como pivô de uma revolução no ensino. As ferramentas e possibilidades explanadas por Salman Khan permitem a criação de uma relação bem mais pessoal e personalizada entre universidade e aluno.

    Inclusive, seria muito bom se fosse incentivano na universidade a relação de aprendizagem mútua entre os pares. Pessoalmente, eu aprendi uma boa porcentagem do que eu sei hoje sobre cadeiras da área de engenharia (cálculo, física, eletromagnetismo) enquanto estudava junto com meus amigos através do google hangouts. Na ocasião, realizavamos a resolução de exercícios com o auxílio de uma mesa digitalizadora. A experiência era bem próxima de estudarmos juntos.

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  2. A escola tradicional faz a maioria das pessoas perderem o interesse pelo conhecimento. As disciplinas são dadas de maneira jogada, sem nenhuma motivação. E isso frusta. A insatisfação de não conseguir ir bem em um certo exame traz o desinteresse. E o aluno acaba realmente deixando de querer aprender ao longo da vida escolar.
    Acho muito importante essa busca por novas formas de ensino. Eu fiquei empolgada com a Q2L, não apenas pelo modo de ensino como também pelos resultados que eles conseguiram. A maneira como eles fazem a interação das crianças com o assunto é bem interessante, elas brincam com aquele conteúdo e logo assimilam, sem precisar memorizar ou passar horas fazendo questões chatas e desmotivadoras.
    Enfim, essa busca é o primeiro passo para a mudança no ensino. Espero muito que daqui a um tempo o ensino se torne irresistível, como a Q2L mencionou no artigo.

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  3. Interessante o ponto de vista de Raony a respeito do "interesse" do aluno visto na verdade como uma obrigação, é realmente verdade que o aluno tende a fazer o que precisa antes de fazer o que deveria. Na verdade iria um pouco mais longe e não limitaria esse comportamento a alunos da universidade apenas, mas, sim de todos os alunos de instituicões de ensino, pois trata-se de um extinto natural, fazer o que é necessario e só, é uma questão de eficiência de certa forma. Claro que com a racionalidade vem também a quebra de alguns paradigmas e comportamentos.

    Sobre a khan academy, eu acho que é necessário entender a mentalidade do aluno para entender se o plano de ensino A ou B irá funcionar. O plano proposto pela khan academy obviamente possui suas vantagens, como por exemplo, a oportunidade dada ao aluno de aprender em seu próprio tempo. Por outro lado, possui também suas desvantagens, a impessoalidade com essas aulas serão tomadas será uma delas, pois, é dificil acompanhar um aluno que estar do outro lado da tela. O que podemos fazer é criar um ambiente supostamente "aceitável" e "rezar" para que o aluno aproveite-o da melhor maneira.

    Não tenho duvidas de que essa metodologia tem futuro, mas, não apostaria tão alto ao dizer que ela será o nosso futuro.

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  4. Eu gostaria de postar esse comentário em referência ao seminário sobre Online Superior Education (Aula 11). Como houve a transição de plataformas e não encontrei onde fazer a publicação, eu resolvi disponibilizar esse comentário via e-mail para que o Sr. faça como achar melhor.

    A educação online traz uma questão muito relevante que é a possibilidade de oferecer educação de qualidade a um número escalável de estudantes. E claro que para que isso acontecesse não foi tão simples quanto colocar vídeos online e deixar que os estudantes se virassem. O vídeo da co-fundadora do Coursera traz algumas ferramentas interessantes para permitir a escalabilidade da educação de qualidade, como por exemplo o Peer Evaluation.

    Gostaria, entretanto, de fazer uma crítica construtiva em relação à forma como a educação online sofre influência do mercado e como a sua escalabilidade faz com que essa influência afete milhões com pouco esforço.

    Em primeiro lugar, eu não tenho dúvidas de que a modelagem do conteúdo desses websites de acordo com o interesse mercadológico é uma excelente forma de tração para empresas como o Coursera ou a Udacity. Segundo, eu acredito que tal inviezamento do aprendizado é real e afeta muito os interesses dos estudantes que utilizam essas plataformas como ambiente de extensão do conhecimento.

    Todavia, dentro da discussão de que nós somos controlados pela informação que nos é repassada pelas grandes corporações através das mídias em massa, seja televisão ou internet, eu acredito que o direcionamento do aprendizado pode render frutos muito positivos ao gerar interesse nos profissionais de se envolver com tecnologias de ponta que apresentam oportunidades profissionais futuras. A capacidade de desenvolver culturas para o bem da economia está presente em todo e qualquer estado e, refletindo sobre a importância do livre comércio e o estado neo-liberal que se constrói no século XXI, nada mais justo que deixar que o próprio mercado guiar tais demandas.

    Além do quê, essas ferramentas também criarão oportunidades para que surjam inovações de ponta no mercado e mantenha a economia circulando. Sem contar nas pessoas que jamais criarão afinidade com tais tecnologias e seguirão seus próprios rumos sendo influenciadas por coisas completamente diversas.

    Abraço,

    Felipe Farias

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  5. Com a Web 2.0 estamos observando a transição do modelo de comunicação de massa (onde as grandes empresas ditavam o conteúdo a que tínhamos acesso) para uma relação mais personalizada, onde o usuário escolhe o que quer ver e o conteúdo é direcionado especialmente para ele. Este modelo de personalização do conteúdo é uma das formas onde a aprendizagem pode ser revolucionada na Era Digital.

    Como vimos na palestra do Let'use video do reinvent education, poder saber especificamente onde cada estudante está tendo dificuldade pode direcionar os esforços dos professores e melhorar o aprendizado de cada aluno.

    Ainda sobre a questão da personalização, o que cada aluno aprende (ou sente vontade de aprender) também pode ser personalizado, algo que representa uma mudança do padrão de ensino estabelecido na Revolução Industrial, onde todos aprendiam as mesmas coisas.

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  6. Com a Web 2.0 estamos observando a transição do modelo de comunicação de massa (onde as grandes empresas ditavam o conteúdo a que tínhamos acesso) para uma relação mais personalizada, onde o usuário escolhe o que quer ver e o conteúdo é direcionado especialmente para ele. Este modelo de personalização do conteúdo é uma das formas onde a aprendizagem pode ser revolucionada na Era Digital.

    Como vimos na palestra do Let'use video do reinvent education, poder saber especificamente onde cada estudante está tendo dificuldade pode direcionar os esforços dos professores e melhorar o aprendizado de cada aluno.

    Ainda sobre a questão da personalização, o que cada aluno aprende (ou sente vontade de aprender) também pode ser personalizado, algo que representa uma mudança do padrão de ensino estabelecido na Revolução Industrial, onde todos aprendiam as mesmas coisas.

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  7. Não tenho total certeza, mas eu acredito que este post também existiu no sítio anterior e que eu tinha respondido nele. Anyway, desculpem por entrar na conversa tardiamente.

    Eu acredito que a escola tradicional falha por não identificar e apoiar as qualidades de cada estudante. Isto gera uma evasão. Porém, conseguir identificar cada situação diferente é extremamente complicado. Mas o papel da escola não é preparar para a vida? Se sim, a melhor forma de realizar esta preparação é incentivando cada particularidade e esse novo modo de ensino, incentivado pela Q2L, é bastante empolgante.

    Isso tudo me lembra uma frase bem famosa de Benjamin Franklin:
    "Diga-me eu esquecerei, ensina-me e eu poderei lembrar, envolva-me e eu aprenderei."

    Resume como o ensino deveria ser.

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