A revolução tecnológica liderada pela Stanford Univ e o Vale do Silício, e as transformações sociais. Inovação e disrupção tecnológica; tecnologia e crescimento exponencial; tecnologias cívicas; a economia digital; liberdade de expressão; sistemas colaborativos; o domínio público; propriedade intelectual; privacidade; neutralidade da rede; educação e aprendizagem; anonimato no ciberespaço; ciberativismo, cibercrime e ciberguerra; transparência e cidadania.
quarta-feira, 26 de agosto de 2015
Tecnologia, Lei e Sociedade (2015.2) (26/08): "Tecnologias Exponenciais"
Professor, vale assistir ao vídeo no link 1, que discute o poder do coletivo. Nele, o autor tece comentários a respeito da qualidade dos artigos na Wikipedia, enciclopédia construída por voluntários, que se compara à da Enciclopédia Britannica, de acordo com o vídeo. Ele também fala do Folding@home, website comentado em sala, cujo objetivo é ajudar cientistas a descobrir como proteínas são formadas, também com o auxílio de voluntários. Outros exemplos são citados. É interessante ver que, ao se trabalhar em conjunto, uma pesquisa que demoraria meses ou até anos, pode ser concluída em dias/semanas, fazendo com que o impacto de seu resultado seja sentido pela atual geração e não somente pela geração seguinte.
Também indico aos colegas que ouçam o podcast no link 2, sobre negócios disruptivos. Por abordar o assunto de forma mais informal e bem descontraída, talvez seja mais fácil de entender o efeito que tais negócios causam à sociedade.
Links: 1) https://www.youtube.com/watch?v=eANH5f1ul7s (em português) (fontes de pesquisa na descrição do vídeo); 2) http://nerdcast.jovemnerd.com.br/nerdcast_478_negocios_disruptivos.mp3 (em português).
Eu achei bem importante a postura apresentada pelos três palestrantes sobre a tecnologia. A tecnologia é algo que nos criamos para melhorar, facilitar ou tornar mais segura nossa vida.
Um ponto muito interessante das palestras foi onde Kevin Kelly falou sobre o principio da precaução, através do qual as pessoas são orientadas a ter cautela sobre o novo. As pessoas tendem a ter medo de novas tecnologias por não as conhecerem e muitas vezes por causa disso terminam por abandonar ou subutilizar as novidades. A ideia apresentada por Kevin Kelly de realocar as tecnologias que não deram certo, ou criar novas tecnologias com base em ideias ruins, é algo que tende a fazer com que as tecnologias sejam melhor utilizadas a nosso favor, trazendo melhorias para a sociedade.
Outro ponto interessante foi a explicação dada por Peter Diamandis, onde ele fala sobre a tendencia que nos temos de absorver mais as noticias ruins, para nos precaver de possíveis consequências ruins. Isso ajuda a entender porque é tão mais fácil ver as os pontos negativos de novas tecnologias do que os pontos positivos.
A ideia do Kevin Kelly, sobre a tecnologia poder ser vista como mais um "reino", e a de Ray Kurzweil, sobre a possibilidade de nós alcançarmos a imortalidade, acho que é bem retratada no filme Trancendensce (2014, Warner Bros). Abaixo uma pequena sinopse do filme para instigar os que não assistiram ainda:
Dr. Will Caster (Johnny Depp) is the foremost researcher in the field of Artificial Intelligence, working to create a sentient machine that combines the collective intelligence of everything ever known with the full range of human emotions. His highly controversial experiments have made him famous, but they have also made him the prime target of anti-technology extremists who will do whatever it takes to stop him. However, in their attempt to destroy Will, they inadvertently become the catalyst for him to succeed-to be a participant in his own transcendence. For his wife Evelyn (Rebecca Hall) and best friend Max Waters (Paul Bettany), both fellow researchers, the question is not if they can...but if they should. Their worst fears are realized as Will's thirst for knowledge evolves into a seemingly omnipresent quest for power, to what end is unknown. The only thing that is becoming terrifyingly clear is there may be no way to stop him. Written by Warner Bros.
Apesar de parecer bem fantasioso esse tipo de pensamento do futuro, principalmente quando retratada em um filme, temos que sempre ter em mente de que boa parte do que a tecnologia nos fornece hoje já foi tida como absurdo e fantasioso, inclusive em filmes como esse.
Outra coisa retratada, é a reação extremista de alguns grupos da sociedade contra a tecnologia apresentada. Conseguir mitigar esses efeitos de revolta de alguns grupos da sociedade deve ser também uma das principais coisas a serem pensadas (inclusive a revolta desses grupos é um dos pontos principais do filme). A palestra do Peter, como o Filipe Fernando falou acima, nos ajuda a entender porque isso acontece.
Eu nunca parei para refletir sobre o conceito de tecnologia e sobre a sua importância para humanidade. Ao assistir o vídeo de Kevin Kelly, concordei quanto a necessidade da tecnologia para a sobrevivência da raça humana, principalmente hoje, já que os instintos mais primitivos da raça já não são mais tão desenvolvidos quanto os dos nossos ancestrais. De fato, basta olhar o tempo de vida do homem hoje e compará-lo ao dos homens antigos, como diz o vídeo.
Já análise de Peter sobre a tecnologia nos dá uma ideia de pensamento otimista quando se trata do futuro. Ele começa a palestra falando que nós pensamos de maneira negativa, e talvez seja por isso que, hoje em dia, quando se fala da sobrevivência da humanidade no futuro não tenhamos muitas esperanças, tendo em vista a escassez de água, energia e devido à sérios problemas na saúde e educação. Em contrapartida ele tenta mostrar ao longo da palestra que ao contrário do que muita gente pensa, teremos abundância e não escassez de tais recursos. Porém acredito que o argumento de Peter não é suficiente pra mostrar que teremos tal abundância. Apesar do enorme progresso da humanidade ao longo do século passado, não significa que continuaremos nessa mesma escala.
É evidente no comentário de Kevin Kelly a ideia de apoiar o avanço da tecnologia exibindo a importância da sua necessidade para a raça humana na questão de sobrevivência. De fato, a adaptação a realidade e ao ambiente fez o seres buscarem novas formas de evoluir.
Contudo, com o avanço da tecnologia moderna, observa-se a utilização de artefatos tecnológicos e bens de forma prejudicial ao meio ambiente, com a poluição e desmatamento de recursos naturais essenciais para a vida.
Vale a pena ressaltar um trecho do artigo presente nas notícias do The Technium que fala sobre uma nova fonte de energia baseada em Blockchain. Tal tecnologia utiliza fontes solares que são cerca de 100 vezes mais barata que as fontes de energia alternativas.
É interessante como a comida é cultivada em pequenos sistemas aquapônicos simbióticos presentes em estufas internas de vários andares, sendo a água conservada assim como o CO2 que é reaproveitado.
Atitudes com essa devem ser pensadas de modo subsistente no mundo atual, não somente como forma correta mas como uma ação indispensável para serem seguidas.
Gostei muito da visão que o Kevin Kelly tem em relação a tecnologia. Na história é muito evidente que muitas tecnologias ou descobertas cientificas, que foram criadas para uso militar, por exemplo, são utilizadas hoje com um proposito totalmente diferente do seu proposito inicial. Essa realocação da tecnologia, confirma a visão dele de que tecnologias ruins podem ser realocadas caso não deem certo ou até mesmo utilizá-las como base para novas ideias, que tornam nossas vidas melhor.
Mesmo com todos esse histórico de benefícios que a tecnologia nos trouxe, creio que seu desenvolvimento tem que ser cauteloso. Filmes como "Robocop 2014", retrata bem o medo que a sociedade tem do desconhecido. O contexto do filme é que no ano de 2028, o conglomerado multinacional OmniCorp é o centro da tecnologia robótica. Seus drones (aviões teleguiados e robôs terrestres armados) estão vencendo as guerras norte-americanas ao redor do mundo e agora eles querem levar essa tecnologia para casa. Mas uma lei impede o uso de drones em território americano. Então o CEO Raymond Sellars pede ao cientista Dr. Dennet Norton que crie um ciborgue, alguém que o público possa gostar e com isso melhorar a imagem das máquinas bélicas. Esse medo da sociedade com a tecnologia é retratada no filme. O desenvolvimento de forma mais harmoniosa com a sociedade deve ajudar de forma mais rápida sua aceitação, a partir do momento que as pessoas percebem e conhecerem mais sobre tecnologia saberão como utilizá-las da melhor forma possível.
Até fazer a leitura do "Techium", eu não sabia que boa parcela das pessoas tem medo do avanço da Inteligência Artificial Avançada (IA para simplificar). Uma possível ameaça da inteligência computacional para mim era restringida somente a Hollywood. O uso da IA tem crescido bastante, principalmente para realizar tarefas que nós humanos não somos capazes de fazer. As pessoas que tem medo acreditam que esse crescimento é tão alto que vai chegar em um ponto que computadores criarão inteligência própria a tal ponto que nós humanos perderemos controle da situação. Eu acredito que tais indivíduos se prendem a um pensamento pessimista da coisa, os benefícios que temos até então é muito maior do que as remotas chances de acontecer um "Exterminador do Futuro", que convenhamos é impossível. No texto ele faz um comparativo com a energia elétrica. No início as pessoas temiam a eletricidade, seu uso cresceu exponencialmente ao longo das décadas.
Eu achei fascinante a palestra de Kevin Kelly sobre a épica história da tecnologia. Tratar a tecnologia como uma extensão da vida é uma explicação mais do que convincente quando ele mostra que sem tecnologia não conseguiremos viver. Ele também faz uma critica sobre o conceito que as pessoas tem de tecnologia, como elas tratam como algo novo e do futuro, e se esquecem que o simples tecido que faz parte de suas roupas é tecnologia.
É de extrema importância avaliar o significado do que é tecnologia para nós atualmente, avaliando o seu contexto social e cultural. Quando é feita a observação da tecnologia como um artefato que evolui em paralelo com a compreensão de evolução da biologia, percebemos o quanto podemos extrair da natureza suprimentos que contribuam para o desenvolvimento da sociedade, por consequência, contribuindo para a resolução de problemas futuros. Fica bem claro, na palestra de Kevin, que não existe uma tecnologia ruim, por mais que em certos aspectos ela seja egoísta ou generosa para com as pessoas. O que precisamos é encontrar o lugar certo para cada uma delas.
Aliado a essa abordagem, Peter apresenta dados sobre o crescimento dos aspectos sociais e como a tecnologia tem sido útil nesse sentido. Seu discurso otimista permite-nos observar o quão próximos estamos de um ponto de virada para questões até então sem respostas ou obscuras. As empresas e universidades de renome têm impulsionado estudos e excelentes resultados a respeito de tecnologias que possam otimizar a maneira como procuramos tratar certos problemas atuais. Se nos inspirarmos em contribuir criando e compartilhando soluções de benefício social, seja geral ou específico, podemos ser agentes relevantes de esperança para a humanidade.
Quanto ao Ray, basta-nos apenas admirar a sua ousadia em afirmar possibilidades de reciclagem para uso benéfico ao ser humano e ideias como imortalidade do próprio homem.
Eu achei bem interessante quando Kevin Kelly lembra em sua apresentação que tecnologia não é somente os eletrônicos e computadores que temos hoje em dia, tecnologia é na verdade todo o material intelectual e ferramentas que são construídas pelo intelecto humano e passado para frente de geração em geração, nós por exemplo, sofremos uma serie de evoluções tecnológicas desde as idades antigas até agora.
As apresentações em geral são bem positivas quanto ao futuro da tecnologia, e os exemplos práticos que eles dão, nos faz perceber o gigante impacto que a tecnologia tem sobre nossas vidas.
Na apresentação "Abundance is our future", eu achei interessante ele mostrar que por mais que nós tenhamos muitas pessoas utilizando a internet hoje em dia, nos próximos anos muitas ainda irão se juntar, e como consequência disso, novas ideias, mentes e negócios irão aparecer em quantidades ainda maiores.
É importante notar o que Peter Dimandis fala sobre a expansão do número de tecnologias disponíveis para o usuário final. Seguindo a lei de Moore, o número e poder das tecnologias disponíveis para nós vem aumentando exponencialmente, e por dois motivos principais. Primeiramente, o simples aumento do potencial computacional que possibilita o desenvolvimento e melhoria de ferramentas e produtos existentes. Em relação ao século passado, a tecnologia dos dispositivos computacionais tem se desenvolvido muito mais rapidamente. Basta comparar o tempo que levou para que os telefones celulares tivessem touchscreen em relação ao tempo para que os telefones tivessem cameras comparáveis a modelos utilizados em fotografia profissional. O outro motivo é o grande acesso a ferramentas de criação para uma gama cada vez maior de pessoas, o que nos dá o poder de cada vez mais influenciar nas tecnologias novas, sem necessariamente estar em um centro de pesquisa comercial ou em uma grande universidade.
Por causa de toda essa evolução, é natural que o comportamento humano seja influenciado, que é o ponto da discussão de Kevin Kelly. É interessante comparar, por exemplo, o tempo médio que pessoas de um país desenvolvido passam em frente de algum tipo de tela atualmente ao tempo gasto com dispositivos computacionais médio a 15 anos atrás. Porém como Kevin afirma, o desenvolvimento da tecnologia vai além de gadgets e computadores, ela vem mutando e se adaptando com a humanidade. O interessante é nos questionar sobre o que há de vir, e ter em mente que o mais difícil é conseguir prever como nossa vida será influenciada por esses desenvolvimentos.
O importante é saber onde alocar cada tecnologia nova, como disse Kevin Kelly não existe tecnologia ruim. Então, o desenvolvimento da tecnologia tem que ser visto como algo extremamente produtivo para o mundo.
Fazendo um paralelo a tecnologia atual dos smartphones, percebmos que a informação é passada de forma mais rápida através de aplicativos como Whatsapp e Facebook. Essas tecnologias auxiliam a vida das pessoas que sabem utiliza-las da forma correta. Existe uma certa parcela que não sabe usar esses aplicativos como deveriam e acabam prejudicando-se e prejudicando terceiros. Entretanto, não evoluir tecnologicamente é negligenciar o futuro é não tentar transformar o mundo.
A tecnologia precisa de cabeças pensantes, é preciso estimular jovens a entender melhor sobre ela. Os apectos sociais só tem a ganhar com a tecnologia, como mostrou Peter.
É preciso evoluir, criar novas tecnologias e gerar cada vez melhorias na vida social, tendo sempre o cuidado de como e onde implantar as tecnologias.
A humanidade (inclusive) avanca e vem avancando em toda a sua historia. Eu achei bastante pertinente a forma como Peter Diamandis aborda o avanco tecnologico como benefico para a sociedade em geral. Eh comprovado cientificamente que o nosso cerebro tende a capitar mais noticias ruins (extinto de sobrevivencia) e tambem por isso, todos os prblemas climaticos, sociais, etc, se tornam mais evidentes. Simplesmente nao temos condicoes de negar o fato de que, de acordo com estimativas, em 2020, mais da metade da populacao mundial estara conectada a internet e precisamos cada vez mais adaptarmo-nos a isso. O Kevil Kelly tambem trouxe em sua palestra um cunho motivacional, mostrando como a tecnologia eh usada a nosso favor. Gostaria de destacar a seguinte frase dita por ele: "Every technology is a creative force looking for the right job". Como estudantes de tecnologia, sinceramnte desejo que sejamos capazes de fazer esse link. ;-)
A tecnolodia é um aparato de transformação do indivíduo e, por consequência, de toda a sociedade, pela alteração dos paradigmas de diversas atividades. Podemos destacar, nos últimos anos e principalmente, as comunicações mediadas por tecnologias, como aplicativos e dispositivos móveis. Antes das telecomunicações, a comunicação era lenta e ineficaz, no qual comunidades e pessoas poderiam passar suas vidas todas em isolamento, conhecendo somente a pequena área geográfica a qual eram limitados, como mencionado na palestra do Kevin Kelly. Atualmente, o mundo todo é disponível para todos, a todos os momentos, tornando a sociedade como um todo muito mais homogênea e globalizada.
Professor, vale assistir ao vídeo no link 1, que discute o poder do coletivo. Nele, o autor tece comentários a respeito da qualidade dos artigos na Wikipedia, enciclopédia construída por voluntários, que se compara à da Enciclopédia Britannica, de acordo com o vídeo. Ele também fala do Folding@home, website comentado em sala, cujo objetivo é ajudar cientistas a descobrir como proteínas são formadas, também com o auxílio de voluntários. Outros exemplos são citados.
ResponderExcluirÉ interessante ver que, ao se trabalhar em conjunto, uma pesquisa que demoraria meses ou até anos, pode ser concluída em dias/semanas, fazendo com que o impacto de seu resultado seja sentido pela atual geração e não somente pela geração seguinte.
Também indico aos colegas que ouçam o podcast no link 2, sobre negócios disruptivos. Por abordar o assunto de forma mais informal e bem descontraída, talvez seja mais fácil de entender o efeito que tais negócios causam à sociedade.
Links:
1) https://www.youtube.com/watch?v=eANH5f1ul7s (em português) (fontes de pesquisa na descrição do vídeo);
2) http://nerdcast.jovemnerd.com.br/nerdcast_478_negocios_disruptivos.mp3 (em português).
Prezado fas5
ExcluirSeria bom saber seu nome: apenas o login "fas5" não é esclarecedor.
Olá, Professor. Alterei meu nome de usuário. Obrigado pelo aviso!
ExcluirEu achei bem importante a postura apresentada pelos três palestrantes sobre a tecnologia. A tecnologia é algo que nos criamos para melhorar, facilitar ou tornar mais segura nossa vida.
ResponderExcluirUm ponto muito interessante das palestras foi onde Kevin Kelly falou sobre o principio da precaução, através do qual as pessoas são orientadas a ter cautela sobre o novo. As pessoas tendem a ter medo de novas tecnologias por não as conhecerem e muitas vezes por causa disso terminam por abandonar ou subutilizar as novidades.
A ideia apresentada por Kevin Kelly de realocar as tecnologias que não deram certo, ou criar novas tecnologias com base em ideias ruins, é algo que tende a fazer com que as tecnologias sejam melhor utilizadas a nosso favor, trazendo melhorias para a sociedade.
Outro ponto interessante foi a explicação dada por Peter Diamandis, onde ele fala sobre a tendencia que nos temos de absorver mais as noticias ruins, para nos precaver de possíveis consequências ruins.
Isso ajuda a entender porque é tão mais fácil ver as os pontos negativos de novas tecnologias do que os pontos positivos.
Comentário de Breno Rios Ramos (brr@cin.ufpe.br)
ResponderExcluirA ideia do Kevin Kelly, sobre a tecnologia poder ser vista como mais um "reino", e a de Ray Kurzweil, sobre a possibilidade de nós alcançarmos a imortalidade, acho que é bem retratada no filme Trancendensce (2014, Warner Bros). Abaixo uma pequena sinopse do filme para instigar os que não assistiram ainda:
Dr. Will Caster (Johnny Depp) is the foremost researcher in the field of Artificial Intelligence, working to create a sentient machine that combines the collective intelligence of everything ever known with the full range of human emotions. His highly controversial experiments have made him famous, but they have also made him the prime target of anti-technology extremists who will do whatever it takes to stop him. However, in their attempt to destroy Will, they inadvertently become the catalyst for him to succeed-to be a participant in his own transcendence. For his wife Evelyn (Rebecca Hall) and best friend Max Waters (Paul Bettany), both fellow researchers, the question is not if they can...but if they should. Their worst fears are realized as Will's thirst for knowledge evolves into a seemingly omnipresent quest for power, to what end is unknown. The only thing that is becoming terrifyingly clear is there may be no way to stop him. Written by Warner Bros.
Apesar de parecer bem fantasioso esse tipo de pensamento do futuro, principalmente quando retratada em um filme, temos que sempre ter em mente de que boa parte do que a tecnologia nos fornece hoje já foi tida como absurdo e fantasioso, inclusive em filmes como esse.
Outra coisa retratada, é a reação extremista de alguns grupos da sociedade contra a tecnologia apresentada. Conseguir mitigar esses efeitos de revolta de alguns grupos da sociedade deve ser também uma das principais coisas a serem pensadas (inclusive a revolta desses grupos é um dos pontos principais do filme). A palestra do Peter, como o Filipe Fernando falou acima, nos ajuda a entender porque isso acontece.
Eu nunca parei para refletir sobre o conceito de tecnologia e sobre a sua importância para humanidade. Ao assistir o vídeo de Kevin Kelly, concordei quanto a necessidade da tecnologia para a sobrevivência da raça humana, principalmente hoje, já que os instintos mais primitivos da raça já não são mais tão desenvolvidos quanto os dos nossos ancestrais. De fato, basta olhar o tempo de vida do homem hoje e compará-lo ao dos homens antigos, como diz o vídeo.
ResponderExcluirJá análise de Peter sobre a tecnologia nos dá uma ideia de pensamento otimista quando se trata do futuro. Ele começa a palestra falando que nós pensamos de maneira negativa, e talvez seja por isso que, hoje em dia, quando se fala da sobrevivência da humanidade no futuro não tenhamos muitas esperanças, tendo em vista a escassez de água, energia e devido à sérios problemas na saúde e educação. Em contrapartida ele tenta mostrar ao longo da palestra que ao contrário do que muita gente pensa, teremos abundância e não escassez de tais recursos. Porém acredito que o argumento de Peter não é suficiente pra mostrar que teremos tal abundância. Apesar do enorme progresso da humanidade ao longo do século passado, não significa que continuaremos nessa mesma escala.
É evidente no comentário de Kevin Kelly a ideia de apoiar o avanço da tecnologia exibindo a importância da sua necessidade para a raça humana na questão de sobrevivência. De fato, a adaptação a realidade e ao ambiente fez o seres buscarem novas formas de evoluir.
ResponderExcluirContudo, com o avanço da tecnologia moderna, observa-se a utilização de artefatos tecnológicos e bens de forma prejudicial ao meio ambiente, com a poluição e desmatamento de recursos naturais essenciais para a vida.
Vale a pena ressaltar um trecho do artigo presente nas notícias do The Technium que fala sobre uma nova fonte de energia baseada em Blockchain. Tal tecnologia utiliza fontes solares que são cerca de 100 vezes mais barata que as fontes de energia alternativas.
É interessante como a comida é cultivada em pequenos sistemas aquapônicos simbióticos presentes em estufas internas de vários andares, sendo a água conservada assim como o CO2 que é reaproveitado.
Atitudes com essa devem ser pensadas de modo subsistente no mundo atual, não somente como forma correta mas como uma ação indispensável para serem seguidas.
Gostei muito da visão que o Kevin Kelly tem em relação a tecnologia. Na história é muito evidente que muitas tecnologias ou descobertas cientificas, que foram criadas para uso militar, por exemplo, são utilizadas hoje com um proposito totalmente diferente do seu proposito inicial. Essa realocação da tecnologia, confirma a visão dele de que tecnologias ruins podem ser realocadas caso não deem certo ou até mesmo utilizá-las como base para novas ideias, que tornam nossas vidas melhor.
ResponderExcluirMesmo com todos esse histórico de benefícios que a tecnologia nos trouxe, creio que seu desenvolvimento tem que ser cauteloso. Filmes como "Robocop 2014", retrata bem o medo que a sociedade tem do desconhecido. O contexto do filme é que no ano de 2028, o conglomerado multinacional OmniCorp é o centro da tecnologia robótica. Seus drones (aviões teleguiados e robôs terrestres armados) estão vencendo as guerras norte-americanas ao redor do mundo e agora eles querem levar essa tecnologia para casa. Mas uma lei impede o uso de drones em território americano. Então o CEO Raymond Sellars pede ao cientista Dr. Dennet Norton que crie um ciborgue, alguém que o público possa gostar e com isso melhorar a imagem das máquinas bélicas. Esse medo da sociedade com a tecnologia é retratada no filme. O desenvolvimento de forma mais harmoniosa com a sociedade deve ajudar de forma mais rápida sua aceitação, a partir do momento que as pessoas percebem e conhecerem mais sobre tecnologia saberão como utilizá-las da melhor forma possível.
Até fazer a leitura do "Techium", eu não sabia que boa parcela das pessoas tem medo do avanço da Inteligência Artificial Avançada (IA para simplificar). Uma possível ameaça da inteligência computacional para mim era restringida somente a Hollywood. O uso da IA tem crescido bastante, principalmente para realizar tarefas que nós humanos não somos capazes de fazer. As pessoas que tem medo acreditam que esse crescimento é tão alto que vai chegar em um ponto que computadores criarão inteligência própria a tal ponto que nós humanos perderemos controle da situação. Eu acredito que tais indivíduos se prendem a um pensamento pessimista da coisa, os benefícios que temos até então é muito maior do que as remotas chances de acontecer um "Exterminador do Futuro", que convenhamos é impossível. No texto ele faz um comparativo com a energia elétrica. No início as pessoas temiam a eletricidade, seu uso cresceu exponencialmente ao longo das décadas.
ResponderExcluirEu achei fascinante a palestra de Kevin Kelly sobre a épica história da tecnologia. Tratar a tecnologia como uma extensão da vida é uma explicação mais do que convincente quando ele mostra que sem tecnologia não conseguiremos viver. Ele também faz uma critica sobre o conceito que as pessoas tem de tecnologia, como elas tratam como algo novo e do futuro, e se esquecem que o simples tecido que faz parte de suas roupas é tecnologia.
É de extrema importância avaliar o significado do que é tecnologia para nós atualmente, avaliando o seu contexto social e cultural. Quando é feita a observação da tecnologia como um artefato que evolui em paralelo com a compreensão de evolução da biologia, percebemos o quanto podemos extrair da natureza suprimentos que contribuam para o desenvolvimento da sociedade, por consequência, contribuindo para a resolução de problemas futuros. Fica bem claro, na palestra de Kevin, que não existe uma tecnologia ruim, por mais que em certos aspectos ela seja egoísta ou generosa para com as pessoas. O que precisamos é encontrar o lugar certo para cada uma delas.
ResponderExcluirAliado a essa abordagem, Peter apresenta dados sobre o crescimento dos aspectos sociais e como a tecnologia tem sido útil nesse sentido. Seu discurso otimista permite-nos observar o quão próximos estamos de um ponto de virada para questões até então sem respostas ou obscuras. As empresas e universidades de renome têm impulsionado estudos e excelentes resultados a respeito de tecnologias que possam otimizar a maneira como procuramos tratar certos problemas atuais. Se nos inspirarmos em contribuir criando e compartilhando soluções de benefício social, seja geral ou específico, podemos ser agentes relevantes de esperança para a humanidade.
Quanto ao Ray, basta-nos apenas admirar a sua ousadia em afirmar possibilidades de reciclagem para uso benéfico ao ser humano e ideias como imortalidade do próprio homem.
Eu achei bem interessante quando Kevin Kelly lembra em sua apresentação que tecnologia não é somente os eletrônicos e computadores que temos hoje em dia, tecnologia é na verdade todo o material intelectual e ferramentas que são construídas pelo intelecto humano e passado para frente de geração em geração, nós por exemplo, sofremos uma serie de evoluções tecnológicas desde as idades antigas até agora.
ResponderExcluirAs apresentações em geral são bem positivas quanto ao futuro da tecnologia, e os exemplos práticos que eles dão, nos faz perceber o gigante impacto que a tecnologia tem sobre nossas vidas.
Na apresentação "Abundance is our future", eu achei interessante ele mostrar que por mais que nós tenhamos muitas pessoas utilizando a internet hoje em dia, nos próximos anos muitas ainda irão se juntar, e como consequência disso, novas ideias, mentes e negócios irão aparecer em quantidades ainda maiores.
Breno Torres
É importante notar o que Peter Dimandis fala sobre a expansão do número de tecnologias disponíveis para o usuário final. Seguindo a lei de Moore, o número e poder das tecnologias disponíveis para nós vem aumentando exponencialmente, e por dois motivos principais. Primeiramente, o simples aumento do potencial computacional que possibilita o desenvolvimento e melhoria de ferramentas e produtos existentes. Em relação ao século passado, a tecnologia dos dispositivos computacionais tem se desenvolvido muito mais rapidamente. Basta comparar o tempo que levou para que os telefones celulares tivessem touchscreen em relação ao tempo para que os telefones tivessem cameras comparáveis a modelos utilizados em fotografia profissional. O outro motivo é o grande acesso a ferramentas de criação para uma gama cada vez maior de pessoas, o que nos dá o poder de cada vez mais influenciar nas tecnologias novas, sem necessariamente estar em um centro de pesquisa comercial ou em uma grande universidade.
ResponderExcluirPor causa de toda essa evolução, é natural que o comportamento humano seja influenciado, que é o ponto da discussão de Kevin Kelly. É interessante comparar, por exemplo, o tempo médio que pessoas de um país desenvolvido passam em frente de algum tipo de tela atualmente ao tempo gasto com dispositivos computacionais médio a 15 anos atrás. Porém como Kevin afirma, o desenvolvimento da tecnologia vai além de gadgets e computadores, ela vem mutando e se adaptando com a humanidade. O interessante é nos questionar sobre o que há de vir, e ter em mente que o mais difícil é conseguir prever como nossa vida será influenciada por esses desenvolvimentos.
O importante é saber onde alocar cada tecnologia nova, como disse Kevin Kelly não existe tecnologia ruim. Então, o desenvolvimento da tecnologia tem que ser visto como algo extremamente produtivo para o mundo.
ResponderExcluirFazendo um paralelo a tecnologia atual dos smartphones, percebmos que a informação é passada de forma mais rápida através de aplicativos como Whatsapp e Facebook. Essas tecnologias auxiliam a vida das pessoas que sabem utiliza-las da forma correta. Existe uma certa parcela que não sabe usar esses aplicativos como deveriam e acabam prejudicando-se e prejudicando terceiros. Entretanto, não evoluir tecnologicamente é negligenciar o futuro é não tentar transformar o mundo.
A tecnologia precisa de cabeças pensantes, é preciso estimular jovens a entender melhor sobre ela. Os apectos sociais só tem a ganhar com a tecnologia, como mostrou Peter.
É preciso evoluir, criar novas tecnologias e gerar cada vez melhorias na vida social, tendo sempre o cuidado de como e onde implantar as tecnologias.
A humanidade (inclusive) avanca e vem avancando em toda a sua historia. Eu achei bastante pertinente a forma como Peter Diamandis aborda o avanco tecnologico como benefico para a sociedade em geral. Eh comprovado cientificamente que o nosso cerebro tende a capitar mais noticias ruins (extinto de sobrevivencia) e tambem por isso, todos os prblemas climaticos, sociais, etc, se tornam mais evidentes.
ResponderExcluirSimplesmente nao temos condicoes de negar o fato de que, de acordo com estimativas, em 2020, mais da metade da populacao mundial estara conectada a internet e precisamos cada vez mais adaptarmo-nos a isso.
O Kevil Kelly tambem trouxe em sua palestra um cunho motivacional, mostrando como a tecnologia eh usada a nosso favor. Gostaria de destacar a seguinte frase dita por ele: "Every technology is a creative force looking for the right job".
Como estudantes de tecnologia, sinceramnte desejo que sejamos capazes de fazer esse link. ;-)
A tecnolodia é um aparato de transformação do indivíduo e, por consequência, de toda a sociedade, pela alteração dos paradigmas de diversas atividades. Podemos destacar, nos últimos anos e principalmente, as comunicações mediadas por tecnologias, como aplicativos e dispositivos móveis. Antes das telecomunicações, a comunicação era lenta e ineficaz, no qual comunidades e pessoas poderiam passar suas vidas todas em isolamento, conhecendo somente a pequena área geográfica a qual eram limitados, como mencionado na palestra do Kevin Kelly. Atualmente, o mundo todo é disponível para todos, a todos os momentos, tornando a sociedade como um todo muito mais homogênea e globalizada.
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